Quando a música para de tocar
Está com saudades dos tempos em que a renda fixa garantia retornos de 1% ao mês? E se eu lhe dissesse que havia uma aplicação no mercado que dava uma rentabilidade mensal de 5%, e com risco praticamente zero?
Eu sei, está com cara daquelas pirâmides financeiras, mas os ganhos eram bem reais. Essa era a taxa que as empresas de maquininhas de cartão chegaram a cobrar dos lojistas para antecipar o dinheiro das vendas realizadas no cartão de crédito, que normalmente demoram 30 dias para cair na conta.
A taxa da antecipação de recebíveis era alta porque os comerciantes em geral estavam com a corda no pescoço e não tinham outra opção a não ser aceitar o desconto. E o risco para a maquininha era mínimo porque o devedor na outra ponta é o banco emissor do cartão que aprovou a venda.
Quem quisesse participar dessa festa podia comprar as ações das empresas de maquininhas na bolsa e ganhar com os dividendos. Escrevo isso no pretérito imperfeito porque a mina de ouro do negócio da antecipação de recebíveis sofreu um baque com a decisão da Rede, empresa da maquininhas do Itaú Unibanco, de zerar a taxa para antecipar nas vendas realizadas nas compras com cartão de crédito à vista.
O banco não fez isso porque é bonzinho, mas porque foi forçado a isso diante do aumento da competição no setor. Ou seja, a música da festa já vinha diminuindo de volume, e agora parou de tocar.
O movimento da Rede foi um duro golpe na guerra das maquininhas e fez estrago nas ações da Cielo, Stone e PagSeguro hoje aqui e em Nova York, como eu mostro nesta matéria.
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Meu nome é Petrobras
Mesmo com toda a cautela dos investidores em meio à demora na tramitação da reforma da Previdência, a bolsa subiu mais de 1% no pregão pré-Páscoa. Para resumir a história, o Ibovespa foi puxado pela forte alta nas ações da Petrobras, que voltou às boas com o mercado após anunciar que sua política de preços está viva. O Victor Aguiar também acompanhou outros movimentos da bolsa e conta tudo para você.
O capitão vestiu a camisa?
Nada como uma semana após a outra. Depois de ser acusado de “Dilmar” ao barrar o reajuste no preço do diesel pela Petrobras, Bolsonaro parece que não só mudou de ideia como pode ter ido além na sua compreensão sobre o papel da estatal. Em uma entrevista hoje mais cedo à GloboNews, o ministro Paulo Guedes deixou escapar uma informação que, no mínimo, vai aguçar os instintos dos investidores. Confira o que disse o posto Ipiranga e tire suas próprias conclusões sobre o “levantar de sobrancelha” do presidente.
Caiu, mas subiu
A Usiminas abriu hoje pela manhã o calendário de balanços do primeiro trimestre. Segundo a siderúrgica, os indicadores recentes da atividade econômica apontaram um ritmo abaixo do esperado, com a indústria operando com alto nível de ociosidade e baixa utilização de capacidade. Apesar da queda no lucro diante do cenário desfavorável, as ações da Usiminas fecharam em alta de mais de 2%. Saiba mais sobre os números da siderúrgica nesta matéria.
Bancões na mira
A situação pode ficar complicada no Cade para alguns dos principais bancos do Brasil. O conselho deve julgar uma série de processos contra seis instituições financeiras. Elas são acusadas de cometer infrações dentro do mercado de crédito consignado. Os bancos teriam exigido exclusividade para ofertar e fechar contratos de crédito a servidores de entes públicos. Entenda a história lá no Seu Dinheiro.
O que fazer com R$ 1,5 trilhão?
O dinheiro anda curto pra você? Pois saiba que hoje os bancos e empresas possuem algo como R$ 1,5 trilhão parados em operações compromissadas em títulos do governo. Essa montanha de recursos que poderia estar movimentando a economia deve seguir “empoçada” enquanto não houver uma definição sobre o futuro da economia (leia-se reforma da Previdência). Afinal, como bem lembra a nossa colunista Angela Bittencourt, banqueiro sabe como ganhar e, principalmente, como não perder dinheiro.
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