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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

NÃO É TÃO SIMPLES ASSIM

Lamento informar, mas você não deve ser esta pessoa

Se você é desses que buscam uma resposta rápida à pergunta “onde eu invisto para ganhar mais que a poupança?”, lamento informar que não é tão simples assim

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
10 de março de 2019
10:42

Foi durante o café, depois de um almoço de família num dia quente em Niterói, que uma das minhas irmãs lançou a questão: “Julia, estou com um dinheiro para investir e pensei no Tesouro Direto. Que título você acha que eu devo comprar?”

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Perguntei se ela já tinha reserva de emergência e qual era a finalidade daquele dinheiro. Depois, comecei a explicar o que é um título público, como funciona o Tesouro Direto, as características de cada título, a dinâmica dos preços e a sua relação com taxa de juros e inflação. Aliás, se você tem dúvida nisso, eu explico o sobe e desce dos preços dos títulos e como eles são calculados nesta matéria.

Fui veementemente interrompida. “Tá bom, Julia, mas eu não quero saber de tudo isso. Só me diz qual título eu compro!”

Veja bem, não é que eu estivesse sendo prolixa ou enrolando a minha irmã. É que como ela se definiu como “muito conservadora”, achei importante dizer que o Tesouro Direto não é tão trivial quanto parece, e que alguns títulos podem dar retorno negativo em certos cenários caso sejam vendidos antes do vencimento. E achei que seria bom ela entender por que isso acontece.

Infelizmente, a maioria das pessoas é como a minha irmã. É certo que ninguém precisa ser profissional do mercado financeiro para investir bem e ter uma vida financeira saudável.

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Sei também que a maior parte dos investidores não tem muito tempo para se dedicar às finanças, já que esta não é a sua principal ocupação. Eu até já escrevi um guia, no Seu Dinheiropara quem quer investir bem sem ter muito trabalho.

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Mas se você é desses que buscam uma resposta rápida à pergunta “onde eu invisto para ganhar mais que a poupança?”, lamento informar que 1) não é tão simples assim e 2) dispensar educação financeira e não se preocupar em entender no que você está investindo pode fazer muito mal à saúde do seu bolso.

Você vai ter que aprender sobre investimentos sim

O problema é que a pergunta “onde eu invisto?” não tem uma resposta única. Não existe um investimento mágico, que dê alto retorno com baixo risco, onde você possa deixar todo o seu dinheiro e esquecer.

Tem gente por aí prometendo isso, mas se você se deparar com alguma oferta dessas, pode ter certeza de que tem alguma coisa muito errada. Nessa semana mesmo nós contamos a história da JJ Invest, uma empresa que deixou 3 mil investidores na mão e provavelmente os levou a perder milhões de reais. Essas coisas são mais comuns do que você pensa.

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A verdade é que, em algum momento durante a construção do seu patrimônio, você vai começar a ter necessidade de diversificar a sua carteira.

Primeiro, para manter uma boa relação risco-retorno, isto é, ter um retorno bacana com um risco ok. Segundo, porque a escolha dos investimentos depende dos seus objetivos, do prazo de cada um deles e da sua tolerância emocional a risco.

Em outras palavras, a rentabilidade não é, nem de longe, a única coisa que importa. Uma reserva de emergência não pode ser alocada em um investimento de baixa liquidez, mas um investimento de longo prazo, sim. Uma jovem solteira e sem filhos como eu tem, ao menos por ora, mais condição de tolerar perdas pontuais do que a minha irmã com seus três filhos. E por aí vai.

Não terceirize a responsabilidade pelo seu dinheiro

Finalmente, saber o básico sobre investimentos é fundamental para tomar decisões acertadas.

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A educação financeira é o que evita surpresas desagradáveis, como não entender por que o seu saldo investido em Tesouro IPCA+ ficou menor (ué, não é renda fixa?); descobrir, um pouco tarde demais, que fundos imobiliários não permitem resgates, e que você vai precisar vender as cotas por um preço mais baixo do que as comprou; ou, ainda, que você não vai conseguir resgatar aquela LCI porque o investimento tem carência de três meses, e só se passaram dois.

Além disso, o conhecimento te ajuda a se defender de golpes, conversar de igual para igual com o seu gerente ou assessor de investimentos, evitar investimentos caros e pouco rentáveis, e driblar os conflitos de interesses dos profissionais de mercado.

Afinal, a menos que você tenha um consultor 100% independente, é muito provável que a pessoa que te assessora tente, em algum momento, levar você a investir em um produto que pague uma boa comissão para ela, ainda que não seja o mais interessante para você.

Nós, aqui no Seu Dinheiro, acreditamos que a pessoa física pode sim investir por conta própria, sem a necessidade de um assessor. Mas também entendemos que algumas pessoas se sentem mais seguras quando amparadas por um profissional, e tudo bem também.

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Só nunca, em hipótese alguma, dispense educação financeira e informação sobre investimentos, porque ninguém sabe mais das suas inseguranças e necessidades em relação a dinheiro do que você mesmo. Eu e toda a equipe do Seu Dinheiro estaremos aqui para te ajudar na sua jornada.

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