Flávio Bolsonaro entra com habeas corpus no STF para suspender investigação
Na quarta-feira (18), agentes do Mnistério Público (MP) cumpriram 24 mandatos de busca e apreensão em endereços ligados ao senador
O senador Flávio Bolsonaro (sem partido - RJ) entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para tentar suspender a apuração de um suposto esquema de "rachadinha" de seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O ministro Gilmar Mendes é o relator do pedido e deve analisar o caso mesmo com o início do recesso do STF.
Na nova etapa da investigação, os promotores apuram a exitência de um esquema de devolução de parte do salário dos ex-assessores do gabinete. A base para a nova operação foi um relátorio do MP que Flávio teria lavado R$ 2,5 milhões por meio da compra de apartamentos e uma loja de chocolate da qual é sócio.
Nova operação
Na quarta-feira (18), agentes do Mnistério Público (MP) cumpriram 24 mandatos de busca e apreensão em endereços ligados ao senador. Na lista estava o ex-assessor Fabrício Queiroz e familiares da ex-mulher do presidente, Ana Cristina Valle.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (19), o filho do presidente Jair Bolsonaro reagiu ao processo e criticou o juiz Flávio Itabaiana Nicolau, responsável pelo caso. Ele também provocou os promotores e até o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), ao insinuar que Witzel teria permitido que a imprensa conhecesse detalhes da investigação.
Flávio insinuou que a filha do juiz seria funcionária fantasma do governo estadual do Rio. " Seria bom vocês investigarem se não tem uma funcionária fantasma no gabinete do governador que é filha desse juiz".
O governo do Rio afirmou que "Witzel não interfere no trabalho de investigação policial, nem no Ministério Público".
Flávio afirmou, ainda, que os promotores cometem "atrocidades". "Estão perseguindo, usando artifícios ilegais que constrangem as pessoas para buscar explicar uma coisa que simplesmente não fiz. Daí a dificuldade de ainda não terem oferecido uma denúncia."
O senador também respondeu à acusação feita pelo MP de que Queiroz recebeu R$ 2 milhões, em mais de 400 depósitos feitos por ex-assessores seus na Assembleia. Para os promotores, esse dinheiro seria parte do salário dos assessores no suposto esquema de "rachadinha".
"O que eu tenho a ver com o que as pessoas fazem com o salário? Não importa, eu não tenho nada a ver com isso", afirmou. O senador diz que Queiroz já declarou que parte dos recursos são dos familiares e que ele geria as contas da família. "Ele mesmo já falou isso."
*Com Estadão Conteúdo
Consumidores prestam atenção em pessoas e não em anúncios, diz sócio-fundador da Adventures
A agência criada há um ano para revolucionar não apenas o mercado publicitário, mas, com a própria forma como as companhias concebem e lançam novos produtos
O homem que ajudou a eleger Bolsonaro diz que liberalismo de Paulo Guedes foi “desfigurado” pelo governo
Luciano Bivar, presidente do União Brasil, criado a partir da fusão entre o PSL e o DEM, diz que o partido vai apresentar nome para a “terceira via” nas eleições de 2022
MP denuncia Flávio Bolsonaro e Queiroz por ‘rachadinhas’ na Alerj
Após mais de dois anos de investigação, MP do Rio denunciou filho do presidente Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
Extratos bancários de Queiroz provam depósitos de 21 cheques a Michelle Bolsonaro
Extratos bancários de Queiroz anexados a investigação sobre suposto esquema de rachadinha revelam 21 depósitos em cheques em nome de Michelle Bolsonaro
PGR pede retorno de Queiroz e Márcia à prisão para ‘resgatar bom nome da justiça’
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, Queiroz é apontado por investigadores como operador financeiro de esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio enquanto deputado estadual no Rio
Flávio Bolsonaro nega ter sido avisado sobre Operação Furna da Onça
O procurador disse que Flávio confirmou participação em uma reunião com Marinho e advogados
Citados em ‘rachadinha’ continuam com cargos
Ex-assessores fazem parte de uma lista de 69 pessoas que trabalharam com Flávio Bolsonaro e tiveram sigilo bancário e fiscal quebrados por decisão da Justiça em abril do ano passado
Presidente do STJ decide colocar Queiroz em prisão domiciliar
O caso tramita sob segredo de Justiça. Preso desde 18 de junho, Queiroz é apontado como operador de um suposto esquema de “rachadinhas” – apropriação de salários de funcionários – no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro
Facebook derruba rede de fake news ligada ao PSL e à família Bolsonaro
Segundo a Atlantic Council, o envolvimento de funcionários de gabinetes pode indicar que a operação usou recursos públicos
Flávio Bolsonaro presta depoimento ao MP no Rio no inquérito da ‘rachadinha’
Esquema consistiria na devolução de parte dos salários dos assessores; depoimento desta terça-feira foi prestado a pedido do próprio senador
Leia Também
-
Agenda política: Minirreforma eleitoral e Desenrola são destaque da semana em Brasília
-
E agora, 'Mercado'? Gestores divergem sobre tamanho da crise após cenas de terrorismo e destruição em Brasília — mas concordam que bolsa, juros e dólar devem ter dia difícil
-
Autogolpe e impeachment no mesmo dia? Entenda o caos que se instalou no Peru e derrubou o presidente em menos de 24h
Mais lidas
-
1
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
-
2
A verdade dura sobre a Petrobras (PETR4) hoje: por que a ação estaria tão perto de ser “o investimento perfeito”?
-
3
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes