Brasil consegue abertura do mercado egípcio para lácteos e Bolsonaro comemora
Produtores brasileiros poderão exportar, já a partir de outubro, produtos como leite em pó e queijos para o mercado egípcio

Depois de três anos, o governo brasileiro conseguiu sinal verde do Egito que vai abrir o mercado local para os produtos lácteos brasileiros. Com a decisão, os produtores brasileiros poderão exportar, já a partir de outubro, produtos como leite em pó e queijos para o mercado egípcio.
A notícia foi dada neste sábado pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que está em missão comercial no Oriente Médio. A abertura foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, o presidente, que está hospitalizado em São Paulo se recuperando de uma cirurgia, postou mensagem ressaltando que a decisão do governo egípcio ocorre depois da abertura de mercado de carne pela Indonésia e ampliação de vendas para a China.
Com imagem desgastada no exterior pela política ambiental do seu governo, o presidente não perde oportunidade de comemorar os avanços nas negociações comerciais do País.
Após abertura de mercado de carne para Indonésia, ampliação de vendas para China, agora mais uma boa notícia para a economia brasileira: Egito abre mercado de lácteos para o Brasil! https://t.co/zNpSQDchOi
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 14, 2019
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No Cairo, onde está começando a missão brasileira, a ministra da Agricultura informou que a aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI), que respalda as exportações brasileiras de leite, é uma grande noticia e que as negociações foram muito rápidas. "É mais uma vitória de abertura do mercado do Brasil para os países árabes", disse a ministro em vídeo postado nas redes sociais.
Esforço comercial
A ministra está no Oriente Médio para tentar ampliar as relações comerciais com países da região, sobretudo Arábia Saudita. Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostra que a balança comercial entre os países oscilou de 2009 a 2018, com registros de queda nos últimos anos.
É o caso da Arábia Saudita, principal destino dos produtos brasileiros no Oriente Médio. A balança comercial com o país é deficitária para o Brasil desde o ano passado. Em 2018, após três anos de superávit, a balança fechou com déficit de US$ 219 milhões para os brasileiros. No acumulado do primeiro semestre de 2019 o déficit é US$ 178 milhões.
Em 2014, após a queda dos preços do barril de petróleo - o que culminou em aumento nas importações brasileiras de produtos sauditas e queda nas exportações brasileiras para o país árabe - a balança registrou o maior déficit na série histórica analisada.
Desde 2012, o setor do agronegócio é responsável por mais de 80% das exportações ao país, com US$ 1,7 bilhão em 2018. No último ano, o setor foi responsável por 85% dos embarques brasileiros ao país árabe. Em compensação, o Brasil não importa produtos agropecuários sauditas.
Na viagem ao Oriente Médio, Tereza Cristina se encontrará com Matt Jansen, CEO da Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investiment Company), empresa ligada ao fundo soberano da Arábia Saudita. O encontro é considerado "um dos pontos altos da viagem", segundo uma fonte do Ministério.
Os motivos para o otimismo são as oportunidades de negócio envolvidas, já que o fundo tem orçamento de US$ 1 bilhão para investir, podendo ser ampliado via apresentação de projetos. A Salic tem mandato estratégico para a segurança alimentar da Arábia Saudita, pois possui 32,9% da Minerva Foods.
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