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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
um pouco otimista

Mansueto: Resultado do PIB não permite soltar fogos, mas traz alívio

Segundo secretário do Tesouro, aprovação de medidas de ajuste permite queda da inflação e juros baixos. País que faz lição de casa, cresce mais

Mansueto
Imagem: Gustavo Raniere/ASCOM/Ministério da Economia

Não dá para soltar fogos com o resultado de um trimestre, mas um número acima do que o mercado estava esperando, o dobro, é um certo alívio. A avaliação é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que fez um breve comentário sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que cresceu 0,4%.

“Ter um dado de PIB maior que o esperado é algo positivo. Agora, não se deve soltar fogos porque é um resultado e eles passam por revisões. Tem que continuar o trabalho, focar na pauta de reformas”, disse.

Enquanto Mansueto fazia seus comentários, a Secretária de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia, divulgava nota afirmando que a estratégia adotada pelo governo, de crescimento com responsabilidade fiscal, “vai se mostrando acertada”.

Ainda de acordo com a SPE, apesar do forte ajuste nas contas públicas, representado por uma queda de 1% no consumo do governo, o crescimento no trimestre foi positivo e acima das projeções de mercado.

“O cenário econômico continua desafiador: o ajuste fiscal em curso, a baixa produtividade da economia brasileira e a incerteza da conjuntura internacional sugerem ainda um longo caminho a percorrer. Mas não deixa de ser importante frisar que a despeito desses desafios, a conjuntura brasileira hoje mostra-se mais favorável do que era alguns meses atrás.”

Lenta retomada

Mansueto ponderou que embora o processo de recuperação seja o mais lento visto em nossa história, a recessão de 2015/2016 também teve uma magnitude que ninguém esperava. Dois anos com queda de PIB, lembrou, só aconteceu na Crise de 1930, nem na “década perdida” dos 1980, isso ocorreu.

O ponto ressaltado pelo secretário, é que a sociedade como um todo e o Congresso vêm discutindo e aprovando medidas de ajuste, de controle de despesas e nova orientação aos bancos públicos.

Esse cenário, segundo Mansueto, permite que vejamos uma convergência da inflação para menos de 4%, levando as taxas de juros para mínimas históricas.

Essa queda da inflação e dos juros, lembrou o secretário, têm relevante impacto sobre os dados fiscais, especialmente na conta de juros do governo geral. Hoje temos uma dívida bruta de 80% do PIB e gastaremos 5% em juro, esse patamar de 5% de juro não era visto desde quando a dívida estava na linha dos 55% do PIB. “Tem um ganho enorme da conta de juros.”

Lição de casa

Ainda de acordo com o secretário, país que faz a lição de casa tem como consequência crescer mais. Parte dessa lição de casa é a continuidade das medidas fiscais. E um grande debate defendido pelo secretário é revisar as despesas obrigatórias.

Sãs os gastos obrigatórios que ameaçam o teto de gastos, medida que sinaliza ao mercado que o país é solvente e permite que seja feito um ajuste gradual nas contas.

Mansueto lembrou que países europeus fizeram ajustes fiscais de 6 pontos a 7 pontos do PIB em seis anos. Aqui, vamos caminhar para uma década com déficits primários (até 2022).

“Vamos levar uma década para fazer ajuste fiscal. Mesmo com essa situação grave, o mercado aceitou a tese de ajuste fiscal gradual, a ponto de conseguirmos vender título com juro real de 3,6%. Isso era impensável! Chegamos a vender com juro real de 9% faz poucos anos. Mercado confia no ajuste, mas tem dever de casa a ser feito”, concluiu.

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