FGV: monitor do PIB aponta queda de 0,1% no 1° trimestre ante 4º trimestre de 2018
Se confirmada a retração em relação ao quarto trimestre de 2018, será a primeira queda no PIB após oito trimestres de avanços

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,1% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2018, segundo o Monitor do PIB, divulgado nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação do primeiro trimestre com igual período de 2018, o PIB cresceu 0,5%. Em março, houve retração de 0,4% ante fevereiro.
Se confirmada a retração em relação ao quarto trimestre de 2018, será a primeira queda no PIB após oito trimestres de avanços. "Esse cenário é desanimador quando se constata que os oito trimestres anteriores não foram suficientes para estimular uma retomada significativa da economia após a recessão de 2014-2016", diz a nota divulgada pela FGV, assinada pelo pesquisador Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB.
A entidade destacou ainda que, na leitura de março, foi a primeira vez desde novembro de 2017 que o Monitor do PIB apontou um crescimento acumulado em 12 meses abaixo de 1,0%, registrando avanço de 0,9% nessa comparação.
"Esses números refletem a incerteza política e econômica que tem efeito direto nos investimentos e impactam a evolução da atividade econômica, principalmente, o setor industrial, comprometendo a retomada do emprego afetando o consumo das famílias", diz a nota da FGV.
Na comparação do primeiro trimestre com igual período do ano passado, a alta de 0,5% foi puxada pelo consumo das famílias, que avançou 1,6% ante o primeiro trimestre de 2018, conforme o Monitor do PIB. Na passagem do quarto trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano, o consumo das famílias cresceu 0,3%.
Já a formação bruta de capital fixo (FBCF, conta dos investimentos no PIB) avançou 0,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2018. "Todos os componentes apresentaram contribuição positiva, mas chama atenção o declínio da taxa que atingiu seu ápice no trimestre findo em agosto de 2018 (8,5%), quando se considera o período pós recessão. O desempenho de máquinas e equipamentos, que era o grande responsável pelas altas taxas de variação do componente no ano passado, reduziu-se de 26,4% no trimestre findo em agosto de 2018 para 0,5% no primeiro trimestre desse ano", diz a nota da FGV.
Leia Também
O Monitor do PIB também estima que o setor externo deu contribuição positiva para a atividade econômica do primeiro trimestre, mas, principalmente, por causa da queda nas importações - que apresentaram retração de 2,2% ante o primeiro trimestre de 2018. Segundo a FGV, caíram os seguintes componentes: serviços (-9,4%), bens de consumo duráveis (-8,3%), bens de consumo semiduráveis (-7,3%) e bens intermediários (-0,6%).
Ainda no setor externo, as exportações cresceram 2,1% ante o primeiro trimestre de 2018, desacelerando ante a alta de 6,7% no trimestre móvel findo em fevereiro e o avanço de 13,1% no trimestre móvel findo em janeiro. "Essa taxa é explicada pelo desempenho dos produtos da agropecuária (23,3%) e da extrativa mineral (19,5%). Em contrapartida, as exportações de serviços (-5,6%) e dos produtos industrializados (-5,0%) caíram no trimestre", diz a nota da FGV. Em relação ao quarto trimestre de 2018, as exportações caíram 1,4%.
Em março, a atividade econômica encolheu de forma disseminada, segundo o Monitor do PIB. A queda de 0,4% ante fevereiro foi reflexo da retração em dez atividades econômicas. Somente as atividades de intermediação financeira (0,4%) e administração pública (0,3%) tiveram variação positiva. Pela ótica da demanda houve crescimento apenas do consumo do governo (0,7%) e da importação (8,3%), informou a FGV.
Em semana de ata do Fed, destaque no Brasil fica por conta do IPCA-15; confira a agenda completa de indicadores
Nos Estados Unidos, a segunda prévia do PIB no primeiro trimestre também é destaque; na Europa, o PIB da Alemanha é o principal dado
Dia das Mães pesou no bolso: inflação dos presentes mais comuns para a data é a maior dos últimos 20 anos
No ano passado, os maiores responsáveis por encarecer o orçamento foram os produtos; em 2022, quem puxa a fila de maiores altas são os serviços
Indicadores: Livro Bege do Fed e dados de inflação mexem com o mercado na semana em que Powell e Lagarde participam de evento do FMI; confira a agenda completa
Por aqui, a greve dos servidores do Banco Central continua a atrasar a publicação de dados econômicos; saiba o que esperar
Na semana seguinte à ata do Fed que bagunçou os mercados, destaque fica por conta da inflação nos Estados Unidos; confira a agenda completa de indicadores
Inflação ao produtor e inflação ao consumidor nos EUA assumem o centro do debate na esteira de ata do FOMC que indica que a autoridade monetária pode ser mais agressiva no aumento dos juros
Fique de olho: inflação é o destaque entre indicadores da semana no Brasil e lá fora; confira a agenda completa
Investidores começam a segunda-feira com a divulgação do IPC-Fipe de março, que busca estimar o custo de vida de famílias com renda de um a dez salários mínimos em São Paulo
IPCA de março é o destaque entre os indicadores da próxima semana; confira a agenda completa
Greve no Banco Central do Brasil pode atrasar ou até inviabilizar a divulgação de alguns dados sobre o desempenho da economia brasileira, na semana que passou alguns relatórios tiveram a publicação adiada
Indicadores da semana: com a inflação acelerada, dados do mercado de trabalho são destaque; confira a agenda completa
Em meio à consolidação de um cenário de juros mais altos no mundo, os agentes econômicos ficam de olho nos números de emprego, buscando pistas sobre o nível de atividade global
Indicadores da semana: com inflação roubando a cena, definição da nova bandeira da energia elétrica é o destaque; confira a agenda completa
Conversamos com Walter de Vitto, especialista em energia da consultoria Tendências, que comentou o impacto do preço da energia elétrica na inflação
Indicadores da semana: Copom se reúne pela primeira vez desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia; confira a agenda completa
Fora do Brasil, o grande destaque da semana fica por conta da decisão de taxa de juros do Fed
Indicadores da semana: IPCA de fevereiro é o destaque em semana recheada de dados de inflação; confira a agenda completa
Fora do Brasil, o grande destaque da semana deve ficar por conta do PIB da Zona do Euro em 2021, além dos dados de inflação ao consumidor nos EUA
Indicadores da semana: PIB de 2021 é o destaque após a volta do Carnaval; confira a agenda completa
No exterior, o mercado segue de olho nas movimentações no leste europeu enquanto monitora os próximos passos do Fed
Depois de uma semana de poucos dados, PIB dos EUA e inflação no Brasil começam a pintar o cenário econômico para 2022; confira a agenda de indicadores da semana que vem
Semana será recheada de novidades, com direito a publicação do PIB dos EUA e Alemanha, além de estatísticas de inflação e desemprego no Brasil
Agenda de indicadores: Com o mundo de olho na inflação, ata e discursos de presidentes de sucursais do Fed são os destaques da semana; confira
Por aqui, o destaque fica por conta do monitor do PIB, que deve dar pistas importantes sobre o desempenho da economia em 2021
Agenda de indicadores: Destaque da semana, inflação pelo IPCA deve apresentar desaceleração — e a política monetária ainda tem pouco a ver com isso; entenda
Segundo a LCA, o indicador deve fechar o mês em 0,60%, em desaceleração frente os 0,73% de dezembro. Esse alívio, no entanto, reflete a dinâmica dos preços no início do ano — as altas na Selic só farão efeito mais adiante
Agenda de indicadores: primeira decisão do Copom do ano sobre a Selic é destaque; veja o calendário da próxima semana
Na semana seguinte à decisão do Fed que confirmou a expectativa de que a autoridade monetária norte-americana deve começar a aumentar a taxa de juros a partir de março, é a vez do Banco Central brasleiro anunciar para onde vai a Selic
Agenda de indicadores: Fique por dentro dos números que mexem com o mercado na próxima semana
O grande destaque entre os indicadores da economia previstos para a próxima semana é a inflação medida pelo IPCA. Confira a agenda completa
Indicador de Incerteza da Economia cai 3 pontos em julho, aponta FGV
IIE-Br caiu 3 pontos na passagem de junho para julho, para 119,3 pontos; com o resultado, o indicador devolve a alta do mês passado e retorna aos níveis de maio de 2021
Inflação IGP-M avança 0,78% em julho e acumula alta de 33,83% em 12 meses
O resultado é influenciado principalmente pelos efeitos sazonais, exportações e alta no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
Inflação da construção civil desacelera para 1,24% em julho
A desaceleração do indicador foi puxada pelo arrefecimento do subíndice de Mão de Obra, que passou de 2,98% em junho para 1,12% este mês
Após manhã volátil, Ibovespa acompanha NY e renova mínimas; dólar tem leve alta
No Brasil, a proximidade do recesso parlamentar promete trazer alívio ao cenário político