Em recuperação judicial, a Oi anunciou que vai adiar a divulgação do seu balanço trimestral, inicialmente previsto para vir a público no dia 13 de novembro. A nova data é 2 de dezembro.
A companhia postergou a divulgação dos números em função da necessidade de uma auditoria completa sobre os números - o que, segundo a Oi, tem demandado um trabalho extra. A Oi precisa acertar os resultados entre 2016 e 2018, como parte da exigência da SEC (orgão dos EUA equivalente a CVM).
A tele, no entanto, comunicou uma posição de caixa - que seria o dinheiro líquido que ela pode gastar - de R$ 3,192 bilhões. A Oi disse que o Ebitda está m linha com o guidance previsto no Plano Estratégico divulgado em 16 de setembro.
Em relatório divulgado a clientes, o Credit Suisse disse que os resultados preliminares da Oi pareceram fracos. Para eles, a posição de caixa informada indica uma queima de caixa de R$1,1 bilhão em relação ao mesmo período do ano passado. "Pior do que esperavamos, mas melhor do que visto no segundo trimestre de 2019".
O Ebitda em linha com o guidance, não nos permite ter uma leitura muito clara, pois o guidance é bastante amplo.
As ações ordinárias e preferencias da Oi sobem forte no início do pregão desta quarta-feira (6) após os papéis da companhia completarem 30 dias sendo negociados a menos de R$ 1.
Por volta das 11h, as ações ordinárias da Oi (OIBR3) sobem 1,05%, sendo negociadas a R$ 0,96. Já os ativos preferenciais (OIBR4) operam na estabilidade, a R$ 1,33. Acompanhe nossa cobertura de mercados.