Quer um investimento que renda 315% do CDI?
Quando sobra uma graninha no seu orçamento, você sai à caça de uma boa aplicação financeira. Abre sua corretora, analisa os fundos de investimento, CDBs, LCIs, os títulos do Tesouro Direto… Não é fácil achar algo que renda mais do que 300% do CDI.
Sabe quem ganhou isso no primeiro trimestre? Os grandes bancos brasileiros. Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil tiveram rentabilidade média de 20,5%, o valor equivalente a 315% do CDI. Se já é uma bolada para qualquer mortal, imagine para quem tem esse retorno m cima de bilhões. O resultado são os lucros exorbitantes dos bancos, que deixam alguns com inveja e outros indignados.
Agora você pode pular da cadeira revoltado ou buscar a sua parte desses bilhões. Não estou sugerindo que você monte um banco do zero para competir com o Bradesco e o Itaú. E muito menos que você assalte uma agência bancária. Na verdade, é bem mais fácil do que isso... Basta comprar ações dos bancos na bolsa e virar sócio deles. Se eles continuarem assim, você só terá de esperar sentado pelos seus dividendos.
O Vinícius Pinheiro conta que há 44 recomendações de compra para as ações dos bancos brasileiros, 28 de manutenção e apenas 5 de venda, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Quer saber qual dos bancos têm maior recomendação de compra? Leia o texto do Vini.
Você paga caro pelo seu fundo multimercado?
Com certeza você já ficou com essa dúvida quando viu que um fundo multimercados cobra taxa de administração de 2% e de 20% de performance, o padrão do mercado. A Luciana Seabra passou uma lupa nesses fundos para avaliar se vale a pena pagar esse preço para deixar seu dinheiro com eles. O resultado está na coluna Advogada do Investidor.
Fuga de capital
A guerra comercial entre os Estados Unidos e China já mostra reflexos nos fluxos de capital para mercados emergentes . Apenas na última terça-feira, a saída foi de US$ 1,5 bilhão, segundo o monitor diário do Instituto Internacional de Finanças (IIF). O valor é o maior já visto desde outubro do ano passado, quando também houve atritos comerciais. O mercado de ações da China perdeu mais de US$ 2,5 bilhões desde o fim da semana passada. Outros países, em volume menor, tiveram saída de dinheiro de seus mercados.
Leia Também
O cafezinho de Bolsonaro e Bush
Depois da polêmica viagem a Nova York, que foi cancelada após troca de farpas com o prefeito da cidade, o presidente Jair Bolsonaro esteve ontem em Dallas, no Texas. Pelo segunda vez nos EUA desde o início do governo, Bolsonaro encontrou o ex-presidente George W. Bush. Os dois falaram sobre a candidatura de Cristina Kirchner na Argentina, parcerias no setor de óleo e gás, formas de atrair investimentos de infraestrutura ao Brasil e como o País pode se beneficiar da guerra comercial entre China e EUA. Saiba mais
O filho encrencado
Enquanto o presidente viaja, o humor por aqui tende a azedar. Na noite de ontem, o site da "Veja" informou que o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu à Justiça quebra de sigilo bancário e fiscal de 95 pessoas e empresas relacionadas ao senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Segundo o site, o MP apontou indícios de que o parlamentar tenha utilizado a compra e venda de imóveis no Rio para lavar dinheiro.
Clima tenso nas ruas e no Congresso
No mesmo dia em que os estudantes foram às ruas protestar contra os cortes de verbas na Educação, o ministro da pasta, Abraham Weintraub, foi “fritado” no Congresso. Por mais de cinco horas de audiência pública, o chefe da pasta teve de se explicar aos deputados federais. Não foi uma conversa tranquila. Ele chegou a ser chamado de "debochado" e "incompetente". Saiba mais
A Bula do Mercado: clima de incerteza

O mar agitado dos últimos meses se transformou em um tsunami sem fim que não para de assustar o mercado financeiro. Além dos protestos contra os cortes na educação que tomaram as ruas das principais cidades do país, o clima de incerteza se agrava com as suspeitas em torno do filho do presidente, Flávio Bolsonaro.
O temor agora é de que a piora da situação política prejudique a reforma da Previdência, com a articulação fraca do governo desanimando ainda mais os investidores. No campo econômico, o desempenho pífio da atividade também incomoda, com várias instituições financeiras revisando ainda mais para baixo as estimativas de crescimento.
Ativos de risco também sofrem com o cenário internacional. Estados Unidos e China continuam a aumentar a tensão, sem previsão de acordo. Ontem, o presidente Donald Trump decidiu restringir a atuação de algumas empresas chinesas no país, atingindo principalmente a gigante Huawei. Com isso, as bolsas de Nova York amanheceram no vermelho e as praças asiáticas tiveram uma sessão mista.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia com baixa de 0,51%, aos 91.623,44 pontos. O dólar encerrou a sessão com alta de 0,51%, a R$3,9967. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- Ministério da Economia divulga Relatório Prisma mensal
- Zona do euro divulga resultados da balança comercial em março
- Estados Unidos anunciam dados semanais de emprego
Balanços 1º trimestre
- No exterior: Walmart
- Teleconferência: Ultrapar, Marfrig, Light e Cemig e PDG Realty
Política
- Ministros das Finanças da zona do euro se reúnem em Bruxelas
- Presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso
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Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master
Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações
Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre
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De acordo com informações da Polícia Federal, o fundador do Master vendeu mais de R$ 12 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio com o banco estatal de Brasília
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A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.
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