🔴 [EVENTO GRATUITO] COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE AQUI

Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Mercados

O que preocupa gestores de US$ 12 trilhões e uma oportunidade para o Brasil

O país tem que abocanhar trilhão ou menos centenas de bilhões desse dinheiro que está à procura de retornos atrativos

Eduardo Campos
Eduardo Campos
20 de abril de 2019
5:17 - atualizado às 10:58
Brasil dinheiro bussola bolsa brasileira ibovespa b3
Imagem: Shutterstock

Recebi do Instituto Internacional de Finanças (IIF) uma pesquisa feita com grandes investidores institucionais, que seguem preocupados com uma desaceleração na China e efeitos da guerra comercial. No entanto, também é possível verificar uma boa oportunidade para o Brasil, já que eles se mostram dispostos a fazer novos aportes no setor de infraestrutura.

A IIF congrega 450 membros de mais de 70 países, dentre eles há investidores institucionais como fundos de pensão e fundos soberanos, que tomam decisões de investimento com maturação de anos e anos. Eles não são numerosos, mas concentram um volume de recursos relevante. No caso em questão foram ouvidos 17 deles, mas que são responsáveis por mais de US$ 12 trilhões, algo como seis vezes o PIB do Brasil.

Outro resultado interessante da pesquisa é que entre as principais preocupações dessa classe de investidor estão pontos que o Brasil tenta melhorar, justamente para atrair investimentos.

São eles: marco regulatório alinhado às práticas internacionais, um ambiente de negócios mais amigável e um mercado financeiro mais desenvolvido. Além disso, também é demandado um estoque de projetos críveis, o desenvolvimento de mercados secundários e maior proteção aos credores.

Essas demandas todas conversam com o trabalho que vem sendo feito pelos Ministérios da Infraestrutura, Economia e Banco Central (BC).

Na Infraestrutura, os técnicos reavaliam o formato de contratos e, dando sequência a um trabalho iniciado no governo Michel Temer, já conseguem leiloar portos, aeroportos e ferrovias.

Na Economia, o grande desafio é a reforma da Previdência, mas em paralelo estão sendo desenhadas medidas para melhorar o ambiente de negócios, reduzindo burocracias, e diminuir entraves para o funcionamento do mercado.

O BC de Campos Neto tem uma agenda de democratização, que busca ampliar a capacidade do mercado financeiro em prover recursos para o setor produtivo. Diminuir barreiras de entrada e rever custos de regulação são coisas que estão acontecendo.

Um sinal positivo nesse sentido foi a rápida autorização dada pelo governo para que o Banco Inter tenha até 100% de capital estrangeiro. Pedidos como esse chegavam a ficar anos nas gavetas da Casa Civil.

Além disso, o país prepara uma das maiores rodadas de leilão de petróleo do mundo. O bônus de assinatura do excedente do pré-sal será de R$ 106 bilhões, mas há também ganhos posteriores em investimentos e recolhimento de royalties e impostos.

A pesquisa mostra que as agendas de investidor e investido conversam. A grande questão é o “timing”, o quão rápido o Brasil consegue avançar nessa agenda liberal e de abertura econômica.

Estamos vendo que no que depender do Congresso nada será fácil, então o governo e os Ministérios têm de acelerar as ações que não passam pelo campo político. Como já disse Paulo Guedes, o Brasil tem pressa e não se pode ficar esperando apenas a aprovação da Previdência.

O país tem que abocanhar trilhão ou menos centenas de bilhões desse dinheiro que está e estará à procura de retornos atrativos em um mundo de juro baixo e no qual outros competidores emergentes sofrem crises infindáveis ou já estão no fim de ciclo.

Emergentes

A pesquisa também mostra um melhor no apetite dos grandes investidores por ativos de mercados emergentes em comparação com a sondagem anterior, de 2018. O foco está em ativos denominados em moedas fortes, como emissões externas.

Já o apetite por ações e dívida soberana deve ter crescer moderadamente nos próximos 12 meses, mesmo com esses investidores antecipando uma redução na demanda por ativos de países desenvolvimentos (ações e dívida) em função da crescente preocupação com a qualidade do crédito.

Outro tema em voga entre esses investidores são investimentos com foco ambiental, social e de elevada governança (ESG). Segmento que também tem grande potencial por aqui.

Compartilhe

MARKET MAKERS — CRIPTOVERSO

Mercado de DeFis caiu mais do que as criptomoedas, mas este especialista vê oportunidade de mais de US$ 15 trilhões daqui para frente; entenda

11 de agosto de 2022 - 13:45

As DeFis chegaram para abalar o universo digital e chegaram a animar bancos centenários como o Société Générale

COBERTOR QUENTE

Inverno Cripto? Investidores de venture capital colocam US$ 2,1 bilhões em projetos mais arriscados de criptomoedas; veja quais

5 de agosto de 2022 - 15:20

Web 3.0, DeFi e CeFi são algumas das ideias mais recentes no universo digital — o risco é alto, mas o retorno pode ser astronômico

SEMANA EM CRIPTO

Que semana! Bitcoin (BTC) sobrevive a roubos de pontes e criptomoedas disparam; confira o que foi destaque e o que esperar dos próximos dias

5 de agosto de 2022 - 12:13

Mesmo com queda na semana, criptomoedas sobrevivem a dados do payroll e precisam enfrentar inflação dos EUA na semana que vem

NO VERMELHO

Bitcoin (BTC) caminha para encerrar semana em queda, mas criptomoeda que fez parceria com a Meta (Facebook) dispara 44% hoje; saiba quem é

4 de agosto de 2022 - 15:31

A Meta (Facebook) anunciou hoje a expansão das operações com NFTs; token Flow disparou após o comunicado

UMA PARCERIA DE TRILHÕES

Ações da Coinbase disparam 22% após corretora firmar parceria para oferecer criptomoedas para maior gestora de ativos do mundo

4 de agosto de 2022 - 12:56

O anúncio da parceria entre a exchange e a BlackRock animou os investidores, que foram às compras mesmo com a queda do dia das criptomoedas

MARKET MAKERS

Bitcoin deixa de ser ‘ilha’ e passa a se comportar como mercado tradicional — mas você não deve tratar criptomoedas como ações de tecnologia

3 de agosto de 2022 - 15:47

Os convidados do Market Makers desta semana são Axel Blikstad, CFA e fundador da BLP Crypto, e Guilherme Giserman, manager de global equities no Itaú Asset

SÓ O AMOR…

Entenda o que são as ‘pontes’ que ligam as blockchains das criptomoedas; elas já perderam US$ 2 bilhões em ataques hackers

3 de agosto de 2022 - 14:35

A fragilidade desses sistemas se deve principalmente por serem projetos muito novos e somarem as fraquezas de duas redes diferentes

DESVIANDO DO FOGO

Mesmo em dia de hack milionário, bitcoin (BTC) e criptomoedas sobem hoje; depois de ponte do ethereum (ETH), foi a vez da solana (SOL)

3 de agosto de 2022 - 11:36

Estima-se que cerca de US$ 8 milhões (R$ 41,6 milhões) tenham sido drenados de carteiras Phantom e Slope, além da plataforma Magic Eden

CRIPTO-GUERRA

Em 6 meses de guerra, doações em criptomoedas para Rússia somam US$ 2,2 milhões — mas dinheiro vai para grupos paramilitares; entenda

2 de agosto de 2022 - 15:48

Esse montante está sendo gasto em equipamentos militares, como drones, armas, coletes a prova de balas, suprimentos de guerra, entre outros

EXCLUSIVO

Bitcoin (BTC) na origem: Conheça o primeiro fundo que investe em mineração da principal criptomoeda do mercado

2 de agosto de 2022 - 11:41

Com sede em Miami, a Bit5ive é uma dos pioneiras a apostar no retorno com a mineração de bitcoin; plano é trazer fundo para o Brasil

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar