Estrangeiro vende R$ 19 bilhões em dívida brasileira em setembro
Dados são do Tesouro Nacional, que explicou sazonalidade no período. Saldo estrangeiro no acumulado do ano ainda é positivo em R$ 37,46 bilhões

Os estrangeiros venderam pouco mais de R$ 19 bilhões em títulos da dívida pública brasileira em setembro, revertendo parcialmente um forte movimento de compra que foi visto ao longo do primeiro semestre do ano.
De acordo com relatório do Tesouro Nacional, entre agosto e setembro, o estoque caiu de R$ 475 bilhões para R$ 456 bilhões, maior venda mensal desde agosto de 2018. Em termos relativos, a fatia recuou de 12,14% para 11,42%. No acumulado do ano, no entanto, o saldo estrangeiro na dívida pública ainda é positivo em R$ 37,46 bilhões.
Sempre é válido lembrar que entre 2014 e 2015, a participação do gringo rondava os 20%, mas a perda do grau de investimento mudou o padrão de participação.
O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital, explicou que essa saída de estrangeiro pode ser creditada a um fator sazonal. Em primeiro de outubro ocorreu vencimento de título prefixado. Então, em setembro, os investidores vendem os ativos que detêm e compram os de prazo mais longo.
“Esse processo de rolagem responde por quase todo esse volume de R$ 19 bilhões de não residente. Então, no curtíssimo prazo tivemos esse fluxo negativo, mas olhando os dados de prefixados mais longos, tivemos entrada. Ainda vemos interesse dos investidores por títulos mais longos”, explicou Vital.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ainda de acordo com Vital, a participação de estrangeiro tem sido mais volátil e não estamos vendo um fluxo consistente e positivo, algo que deve acontecer com o avanço das reformas.
Leia Também
Enquanto o gringo vendeu, os fundos de Previdência compram. Foram mais R$ 63 bilhões, que elevaram o estoque para cima do R$ 1 trilhão, ou 25,25% do total. Mesmo vendendo R$ 10 bilhões, os fundos de investimento continuam como os maiores financiadores do Tesouro, com 26,34% do estoque ou R$ 1,052 trilhão. Os bancos elevaram sua participação de 22,93% para 23,61%, ou R$ 942 bilhões. Em setembro, a dívida interna subiu 2%, para R$ 3,993 bilhões.
Juro negativo no mundo
Perguntado sobre a redução de juros globais e estoques de ativos com juros negativos, Vital disse que esse quadro acaba sendo positivo para o Tesouro brasileiro.
"O não residente tem que buscar retorno em algum mercado. Em algum momento, esses investidores começam a desejar o Brasil pelas taxas mais altas em comparação com o restante do mundo", explicou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Título de 20 anos
Questionado sobre a emissão de título prefixado de 20 anos, Vital disse que esse é um desenvolvimento natural do mercado. “Dez anos acaba sendo pouco, os investidores demandam papéis mais longos. A discussão estará no Plano Anual de Financiamento de 2020”, disse.
Vital lembrou, ainda, que países com mercados domésticos menos desenvolvidos que o nosso têm papéis de prazos mais longos. Para ele é natural pensar em títulos de 20 anos ou 30 anos.
Carregando a montanha
O Tesouro destaca na sua apresentação que a queda nos juros no mercado local continua reduzindo o custo de emissão da dívida. Um título prefixado que tinha taxa de 11% no fim de 2016, terminou o mês com taxa de 5,46%, por exemplo.
O custo médio acumulado em 12 meses foi de 8,61% em setembro, avançando de 8,54% em agosto. Já o custo médio de emissão voltou a ficar em 7,1% no mês passado, entre os menores valores da série histórica iniciada em 2010. O custo de emitir uma NTN-B fechou o mês em 7,7, contra 8,2 de agosto. Para dar um parâmetro, no fim de 2015 esse custo passava dos 17%.
Bitcoin deixa de ser ‘ilha’ e passa a se comportar como mercado tradicional — mas você não deve tratar criptomoedas como ações de tecnologia
Os convidados do Market Makers desta semana são Axel Blikstad, CFA e fundador da BLP Crypto, e Guilherme Giserman, manager de global equities no Itaú Asset
Entenda o que são as ‘pontes’ que ligam as blockchains das criptomoedas; elas já perderam US$ 2 bilhões em ataques hackers
A fragilidade desses sistemas se deve principalmente por serem projetos muito novos e somarem as fraquezas de duas redes diferentes
Mesmo em dia de hack milionário, bitcoin (BTC) e criptomoedas sobem hoje; depois de ponte do ethereum (ETH), foi a vez da solana (SOL)
Estima-se que cerca de US$ 8 milhões (R$ 41,6 milhões) tenham sido drenados de carteiras Phantom e Slope, além da plataforma Magic Eden
Em 6 meses de guerra, doações em criptomoedas para Rússia somam US$ 2,2 milhões — mas dinheiro vai para grupos paramilitares; entenda
Esse montante está sendo gasto em equipamentos militares, como drones, armas, coletes a prova de balas, suprimentos de guerra, entre outros
Bitcoin (BTC) na origem: Conheça o primeiro fundo que investe em mineração da principal criptomoeda do mercado
Com sede em Miami, a Bit5ive é uma dos pioneiras a apostar no retorno com a mineração de bitcoin; plano é trazer fundo para o Brasil
Mais um roubo em criptomoedas: ponte do ethereum (ETH) perde US$ 190 milhões em ataque; porque hacks estão ficando mais frequentes?
Os hacks estão ficando cada vez mais comuns ou os métodos para rastreá-los estão cada vez mais sofisticados? Entenda
Esquenta dos mercados: Bolsas preparam-se para brilhar no último pregão de julho; Ibovespa repercute hoje dados da Vale e Petrobras
Mercados repercutem balanços de gigantes das bolsas e PIB da Zona do Euro. Investidores ainda mantém no radar inflação nos EUA e taxa de desemprego no Brasil
Somente uma catástrofe desvia o Ibovespa de acumular alta na semana; veja o que pode atrapalhar essa perspectiva
Ibovespa acumula alta de pouco mais de 2,5% na semana; repercussão de relatório da Petrobras e desempenho de ações de tecnologia em Wall Street estão no radar
Bolsas amanhecem sob pressão do BCE e da renúncia de Draghi na Itália; no Ibovespa, investidores monitoram Petrobras e Vale
Aperto monetário pelo Banco Central Europeu, fornecimento de gás e crise política na Itália pesam sobre as bolsas internacionais hoje
Esquenta dos mercados: Dirigente do Fed traz alívio aos mercados e bolsas sobem com expectativa por balanços de bancos
Hoje, investidores mostram-se animados com os balanços do Wells Fargo e do Citigroup; por aqui, repercussões da PEC Kamikaze devem ficar no radar
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação após corte de juros na China; Ibovespa acompanha reunião de Bolsonaro e Elon Musk
Por aqui, investidores ainda assistem à divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas pelo Ministério da Economia
Hapvida (HAPV3) decepciona e tomba 17% hoje, mas analistas creem que o pior já passou — e que as ações podem subir mais de 100%
Os números do primeiro trimestre foram pressionados pela onda da variante ômicron, alta sinistralidade e baixo crescimento orgânico, mas analistas seguem confiantes na Hapvida
Oscilando nos US$ 30 mil, bitcoin (BTC) mira novos patamares de preço após criar suporte; momento é positivo para comprar criptomoedas
Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo
Bitcoin (BTC) permanece abaixo dos US$ 30 mil e mercado de criptomoedas está em estado de pânico com stablecoins; entenda
Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo
Terra (LUNA) não acompanha recuperação do bitcoin (BTC) neste domingo; criptomoedas tentam começar semana com pé direito
Mesmo com a retomada de hoje, as criptomoedas acumulam perdas de mais de dois dígitos nos últimos sete dias
Bolsas no exterior operam em alta com balanços melhores que o esperado; feriado no Brasil mantém mercados fechados
Investidores também digerem inflação na zona do euro e número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA
Em recuperação, bitcoin (BTC) sobe mais de 4% hoje, mas Solana (SOL) é destaque entre criptomoedas e dispara 17% após anúncio do Solana Pay; entenda
Os dados internos da blockchain do bitcoin mostram que a maior criptomoeda do mundo permanece no meio de um “cabo de guerra” entre compradores e vendedores
Bitcoin (BTC) cai após um final de semana de recuperação e criptomoedas esperam ‘lei Biden’ esta semana, mas ethereum (ETH) se aproxima de ponto crítico
A segunda maior criptomoeda do mundo está em xeque com o aprofundamento do ‘bear market’, de acordo com a análise gráfica
Bitcoin (BTC) cai mais de 6% em sete dias, de olho no Fed e na próxima lei de Joe Biden; confira o que movimentou o mercado de criptomoedas nesta semana
Putin a favor da mineração de criptomoedas, Fed e Joe Biden no radar do bitcoin, Elon Musk e Dogecoin e mais destaques
Bitcoin (BTC) recua com aumento de juros do Fed no horizonte e investidores de criptomoedas esperam por lei de Joe Biden; entenda
O plano do presidente americano pesava a mão na taxação de criptomoedas e ativos digitais, no valor de US$ 550 bilhões