Dívida global bate novo recorde a US$ 250 trilhões
Levantamento é do Instituto Internacional de Finanças (IIF) que estima que endividamento vai continuar subindo até o fim do ano

O aumento desenfreado da dívida de governos e empresas está no centro das preocupações de grandes gestores mundiais como Howard Marks e Ray Dalio, que recentemente nos disse que “o mundo enlouqueceu e o sistema está quebrado”. E os novos números do Instituto Internacional de Finanças (IIF) nos ajudam a quantificar essa “loucura”.
Ao longo do primeiro semestre, o endividamento global, compreendendo, famílias, empresas e governos, aumentou em US$ 7,5 trilhões, marcando novo recorde histórico de US$ 250,9 trilhões, ou o equivalente a 320% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Sem sinal de desaceleração, o IIF estima que esse montante seguirá crescendo ao longo do segundo semestre, fechando 2019 na casa dos US$ 255 trilhões.
Respondendo a condições financeiras mais frouxas, China e Estados Unidos foram responsáveis por 60% desse crescimento de US$ 7,5 trilhões.
Mas os emergentes também seguem se endividando. O estoque bateu US$ 71,4 trilhões no fim do primeiro semestre, novo recorde equivalente a 220% do PIB dessas nações. Aqui, chama atenção que metade da dívida não financeira está com empresas estatais.
Ao longo da última década o endividamento global subiu em mais de US$ 70 trilhões, puxado pelos governos e pelo setor não financeiro. Nos mercados desenvolvidos, foram os governos que lideram o aumento (de US$ 17 trilhões para US$ 52 trilhões). Enquanto entre os emergentes foram as empresas que elevaram o estoque de US$ 20 trilhões para US$ 30 trilhões.
Leia Também
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Limite e riscos
Na avaliação do IIF, com mais de 60% do mundo projetando crescimento abaixo do potencial em 2020, as políticas estimulativas adotadas pelos Bancos Centrais permitem que empresas e governo se financiem a taxas mais baixas.
No entanto, com cada vez menos espaço para redução de juros em muitos lugares do mundo, países com dívidas já muito elevadas ou em trajetória crescente terão dificuldades em achar espaço na política fiscal para estimular o crescimento.
Além disso, o IIF nos lembra que o apetite dos investidores para financiar empresas em países muito endividados varia de acordo com o humor mundial. Qualquer piora de sentimento pode fazer essa fonte secar. Além disso, boa parte da dívida de emergentes é denominada em moeda estrangeira, o que eleva o risco em eventos negativos.
XP rebate acusações de esquema de pirâmide, venda massiva de COEs e rentabilidade dos fundos
Após a repercussão no mercado, a própria XP decidiu tirar a limpo a história e esclarecer todas as dúvidas e temores dos investidores; veja o que disse a corretora
Frigoríficos no vermelho: por que as ações da Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa hoje
O desempenho negativo do setor deve-se principalmente à confirmação de surto da gripe aviária mortal H7N9 nos EUA; entenda
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
JP Morgan rebaixa Natura (NTCO3) após tombo de 30% das ações; empresa lança programa de recompra
Para o banco, tendências operacionais mais fracas de curto prazo e níveis elevados de ruídos devem continuar a fazer preço sobre as ações NTCO3; saiba o que fazer com os papéis agora
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Depois de sofrer um raro ‘apagão’ e cair 20% em 2024, o que esperar de uma das ações preferidas dos ‘tubarões’ da Faria Lima e do Leblon?
Ação da Equatorial (EQTL3) rendeu retorno de cerca de 570% na última década, bem mais que a alta de 195% do Ibovespa no período, mas atravessou um momento difícil no ano passado
Ibovespa tem melhor semana do ano e vai ao nível mais alto em 2025; Magazine Luiza (MGLU3) e Natura (NTCO3) destacam-se em extremos opostos
Boa parte da alta do Ibovespa na semana é atribuída à repercussão de medidas adotadas pela China para impulsionar o consumo interno
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Eztec (EZTC3) sobe forte com balanço do 4T24 e previsões ainda mais fortes para 2025. É hora de comprar ações da construtora?
Analistas destacam os resultados positivos em meio a um cenário macroeconômico deteriorado. Saiba de é hora de investir em EZTC3
Vem divórcio? Azzas 2154 (AZZA3) recua forte na B3 com rumores de separação de Birman e Jatahy após menos de um ano desde a fusão
Após apenas oito meses desde a fusão, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma cisão de negócios, segundo a imprensa local
Magazine Luiza (MGLU3) vai acelerar oferta de crédito em 2025 mesmo com juros em alta, diz Fred Trajano
O CEO do Magalu afirma que, diante de patamares controlados de inadimplência e níveis elevados de rentabilidade, “não há por que não acelerar mais o crédito”
Natura (NTCO3) derrete 29% depois da divulgação do balanço do 4T24; por que o mercado ficou tão pessimista com a ação?
Resultados ‘poluídos’ pela reestruturação da Avon Internacional e Ebtida negativo fazem o papel da empresa de cosméticos sofrer na bolsa hoje
Magazine Luiza (MGLU3) salta 17% e lidera ganhos do Ibovespa após balanço — mas nem todos os analistas estão animados com as ações
A varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo no 4T24, com aumento de rentabilidade e margem, mas frustrou do lado das receitas; entenda
Telefônica Brasil, dona da Vivo, anuncia mais JCP e aprova grupamento seguido de desdobramento das ações; VIVT3 sobe 1% na bolsa
Mudança na estrutura acionária estava em discussão desde o começo do ano; veja o que muda agora
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
O que não mata, engorda o bolso: por que você deveria comprar ações de “empresas sobreviventes”
Em um país que conta com pelo menos uma crise a cada dez anos, uma companhia ter muitas décadas de vida significa que ela já passou por tantas dificuldades que não é uma recessãozinha ou uma Selic de 15% que vai matá-la
“A Selic vai aumentar em 2025 e o Magazine Luiza (MGLU3) vai se provar de novo”, diz executivo do Magalu, após 5º lucro consecutivo no 4T24
A varejista teve lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 38,9% no comparativo com o ano anterior
Nem Trump para o Ibovespa: índice descola de Nova York e sobe 1,43% com a ajuda de “quarteto fantástico”
Na Europa, a maioria da bolsas fechou em baixa depois que o presidente norte-americano disse que pode impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da UE — as fabricantes de vinho e champagne da região recuaram forte nesta quinta-feira (13)
Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba 13% após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel?
Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento
B3 (B3SA3) não precisa de rali da bolsa para se tornar atraente: a hora de investir é agora, diz BTG Pactual
Para os analistas, a operadora da bolsa brasileira é mais do que apenas uma aposta em ações — e chegou o momento ideal para comprar os papéis B3SA3