Goldman Sachs inicia cobertura de Magazine Luiza com recomendação de compra; ações podem subir até 24%
Entre os motivos está o fato de que a companhia fez uma transição bem-sucedida do offline para o omnichannel e obteve crescimento surpreendente nos últimos anos

Com uma estratégia cada vez mais voltada para estreitar a relação entre o online e as lojas físicas, aprimorando a experiência do cliente e o rápido ganho de escala do comércio eletrônico, o Magazine Luiza chama a atenção do mercado não é de hoje.
E as recentes mudanças na companhia aliadas a um crescimento significativo da empresa, mesmo em um cenário de adversidades econômicas dos últimos anos, saltaram aos olhos dos analistas do Goldman Sachs.
Em relatório divulgado hoje (19) a clientes, o banco informa que começou a cobertura dos papéis do Magazine Luiza (MGLU3) com recomendação de compra. E se mostrou bastante otimista com a empresa ao estabelecer o preço-alvo das ações em 12 meses em R$ 55, o que representaria uma valorização de 24% em relação ao fechamento de ontem (18).
Por volta das 11h45, as ações do Magazine Luiza apresentavam queda de 0,96%, cotadas em R$ 44,56. No ano, os papéis ordinários da companhia apresentam valorização de 98,15%.
Rápido ganho de escala no comércio eletrônico
Em sua justificativa, Irma Sgarz, Thiago Bortoluci, Chandru Ravikumar destacaram que o Magazine Luiza está deixando de ser uma varejista brasileira de bens duráveis para ser uma companhia focada no omnichannel, ou seja, que busca integrar a loja física, virtual e os comprados, com uma presença considerável no comércio eletrônico em várias subcategorias.
Com a mudança, Irma Sgarz, Thiago Bortoluci, Chandru Ravikumar disseram que o Magazine Luiza pode alcançar a terceira posição no mercado de comércio eletrônico brasileiro em 2019. Tal desempenho estaria relacionado ao crescimento consistente de vendas no e-commerce (1P), juntamente com o rápido ganho de escala de seu marketplace que chegou a 22% em volume bruto de mercadorias nos últimos 12 meses.
Leia Também
A "desova" continua: Warren Buffett despeja mais ações do BofA no mercado — mas sua fatia nesta big tech permanece intacta
Sob forte pressão nas finanças, Raízen (RAIZ4) tem prejuízo de R$ 1,66 bilhão no ano e dívida avança 22%
Além de subir de posição, os analistas destacaram que o comércio eletrônico deve ganhar ainda mais espaço e pode representar cerca de 52% do volume total de vendas do Magazine em 2020. Apenas para fins de comparação, até 2015 esse percentual era de 20%.
A escalada da sua plataforma de comércio eletrônico aliada ao crescimento da sua presença física devem fazer também com que a taxa de crescimento anual composta da companhia termine este ano em 46% e seja de 25% e de 37%, em 2020 e em 2021, respectivamente.
Crescimento surpreendente
No documento, os analistas também ressaltaram o fato de que a empresa foi capaz de apresentar um "crescimento impressionante" ao longo dos últimos anos, tanto online quanto offline mesmo com um cenário macroeconômico complicado.
E se mostraram otimistas com o ganho de competitividade que a empresa pode obter em relação a concorrentes.
"Nos estimamos que a companhia está no caminho de fechar totalmente o buraco existente entre ela e a Via Varejo (VVAR3), que é líder no varejo de bens duráveis no Brasil, ao triplicar a sua participação de 6,5% em 2013 para 19,1%, em 2020", destacaram Irma Sgarz, Thiago Bortoluci, Chandru Ravikumar.
Para os cálculos, os analistas consideraram que Via Varejo permaneceria estável em 19% durante o mesmo período.
Mesmo com os investimentos cada vez maiores no online, os especialistas pontuaram também que veem espaço para a expansão do número de lojas físicas, que hoje são de 1.038. Na visão deles, esse número pode chegar a 1.388 em 2022.
Oferta subsequente
E para continuar crescendo, o Magazine Luiza fez recentemente uma oferta subsequente de ações (follow-on) no começo deste mês e captou R$ 4,3 bilhões.
Na ocasião, a companhia realizou uma oferta de distribuição primária em que o volume levantado vai para o caixa da empresa e uma oferta de distribuição secundária. No caso da última, o montante arrecadado vai para os acionistas vendedores de suas participações.
Com os recursos captados, o Magazine Luiza informou que vai investir na expansão de seu marketplace e em tecnologias, além de investimentos em inovação, pesquisa, desenvolvimento e automação dos centros de distribuição.
Banco de investimentos antecipa pagamento de precatórios para até 5 dias úteis; veja como sair da fila de espera
Enquanto a fila de espera dos precatórios já registrou atraso de até 30 anos, um banco de investimentos pode antecipar o pagamento para até 5 dias úteis; veja como
Casas Bahia (BHIA3) quer captar até R$ 500 milhões com FIDC — após dois anos de espera e com captação menor que a prevista
O início operacional do fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) foi anunciado na noite da última quinta-feira (13), com um capital inicial de R$ 300 milhões
Duas faces de uma mesma moeda: Ibovespa monitora Galípolo para manter recuperação em dia sem Trump
Mercados financeiros chegam à última sessão da semana mostrando algum alívio em relação à guerra comercial norte-americana
Até os franceses estão comprando ação brasileira e você não! O caso do Carrefour Brasil mostra as enormes oportunidades da bolsa
Há uma mensagem importante para os investidores nesta operação: as ações brasileiras — não só as do Carrefour — ficaram extremamente baratas
Trump derrubou a bolsa de Moscou? Por que a negociação das ações russas foi suspensa hoje
As operações ainda não têm data para voltar ao normal, de acordo com a operadora da Bolsa de Valores de Moscou
Totvs (TOTS3) impressiona com salto de 42% do lucro no 4T24 — mas a joia da coroa é outra; ação sobe forte após o balanço
Os resultados robustos colocaram os holofotes na Totvs nesta quinta-feira (13): os papéis da companhia figuram entre as maiores altas do dia, mas quem roubou a cena foi um segmento da companhia
O jogo virou na bolsa? Por que Wall Street acelerou a alta e o Dow Jones subiu 350 pontos após as tarifas recíprocas de Trump
A política tarifária do republicano pode facilmente sair pela culatra se acelerar a inflação e reduzir o crescimento, mas o mercado viu as medidas desta quinta-feira (13) com outros olhos
Magazine Luiza (MGLU3) na berlinda: BB Investimentos deixa de recomendar a ação da varejista — e aqui estão os motivos
Além de atualizar a indicação de compra para neutro, o banco cortou o preço-alvo para R$ 9,00 ao final de 2025
As ações de educação e saúde com mais apostas de queda na bolsa — e as preferidas do BTG nesses setores castigados pelos juros altos
Com alta nas posições vendidas no mercado, setor de saúde desponta como preferido dos analistas em comparação ao de educação
Cosan (CSAN3) pode cair ainda mais — e não é a única. Saiba quais ações brasileiras ganham ou perdem com a nova carteira do índice MSCI
O rebalanceamento do índice global prevê a exclusão de seis ações brasileiras para a carteira trimestral que entra em vigor em março; veja os impactos estimados pelos analistas
Honda e Nissan confirmam o fim das negociações para a fusão dos negócios — e uma dessas montadoras enfrenta futuro incerto
As negociações para a fusão da Honda e da Nissan foram anunciadas no fim do ano passado e, caso fossem concluídas, criariam a terceira maior montadora do mundo
Itaú BBA: ‘talvez estejamos nos preocupando demais com os preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4)’ — veja 8 pontos cruciais a se considerar
Banco acredita que o contexto de exposição da Petrobras mudou consideravelmente nos últimos dez anos e mantém preço-alvo de R$ 49 para as ações PETR4
Da ficção científica às IAs: Ibovespa busca recuperação depois de tropeçar na inflação ao consumidor norte-americano
Investidores monitoram ‘tarifas recíprocas’ de Trump, vendas no varejo brasileiro e inflação do produtor dos EUA
BofA mantém recomendação de comprar Brasil com 19 ações da B3 na carteira — ação de elétrica ‘queridinha’ da bolsa é novidade
Em um relatório de estratégia para a América Latina, o Bank of America (BofA) decidiu manter o Brasil em overweight (exposição acima da média) na comparação com o índice de referência para a região, o MSCI LatAm. A preferência do banco americano se dá por empresas que demonstram resiliência em vista dos juros elevados. Nesse […]
Embraer (EMBR3) pretende investir R$ 20 bilhões até o fim da década — e aqui está o que ela quer fazer com o dinheiro
O anúncio acontece poucos dias após a fabricante de aeronaves renovar os recordes na carteira de pedidos no quarto trimestre de 2024 e fechar um acordo histórico
Gerdau, CSN, e Usiminas dispararam com ‘tarifaço’ de Trump, mas há outro ‘evento’ que pode ser gatilho para as ações nos próximos dias
Com este outro “evento” no radar, analistas do BTG recomendam a compra de apenas uma ação do setor siderúrgico; veja qual
Bolsa ladeira abaixo, dólar morro acima: o estrago que o dado de inflação dos EUA provocou nos mercados
Os investidores ainda encararam o segundo dia de depoimentos do presidente do Fed, Jerome Powell, ao Congresso e uma declaração polêmica de Trump sobre os preços
É hora de vender as ações da Porto (PSSA3)? BTG Pactual retira recomendação de compra após salto de 80% nos últimos 18 meses
A ação era recomendada desde junho de 2023 pelo BTG, com tese de investimento baseada na recuperação da sinistralidade do segmento de seguros de auto após a pandemia
Agora é para valer: Carrefour avança em plano de fechamento de capital do Atacadão (CRFB3) no Brasil. Quais os próximos passos?
Os investidores terão três opções de pagamento: 100% em dinheiro, 100% em ações do francês Carrefour, ou uma mistura de dinheiro e ações da matriz francesa
Balanço amargo: Heineken tem lucro menor que o esperado em 2024, mas entrega dois dedos de espuma com recompra de ações bilionária
A cervejaria holandesa anunciou um programa de recompra de ações de 1,5 bilhão de euros, com o objetivo de “retornar capital adicional aos acionistas”