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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

É hoje?!

“Pergunta do milhão” no mercado financeiro é se o Ibovespa irá romper a barreira histórica dos 100 mil pontos hoje

Olivia Bulla
Olivia Bulla
14 de março de 2019
5:30 - atualizado às 13:46
Para tanto, principal índice acionário da Bolsa brasileira precisa subir pouco mais de 1% -

A “pergunta do milhão” no mercado financeiro é se o principal índice acionário da Bolsa brasileira irá romper a barreira histórica dos 100 mil pontos hoje - ou se vai novamente adiar essa tentativa. Para tanto, é preciso subir pouco mais de 1%. Ontem, o Ibovespa fechou em novo recorde, colado aos 99 mil pontos, após ter superado esse nível durante o pregão.

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Se depender do cenário externo, onde pesam dados fracos sobre a indústria chinesa e as incertezas em relação à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), não deve ser desta vez que o Ibovespa alcançará o topo histórico. Mas o mercado financeiro brasileiro só quer mesmo saber do andamento da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

Ontem, a motivação dos investidores para puxar os negócios com ações no meio da tarde veio da notícia sobre a mudanças nas regras para aposentadoria dos militares. A proposta foi entregue pelo Ministério da Defesa à equipe econômica ontem e deve chegar ao Congresso em breve. A previsão é até o próximo dia 20.

Esses primeiros passos resgataram o apetite por ativos de risco, com os investidores vendo uma postura tempestiva por parte do governo para a aprovação da matéria ainda neste semestre, bem como certa agilidade na tramitação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mas o jogo político em Brasília está apenas começando.

Os deputados já acertaram que a votação na CCJ só acontecerá quando a proposta da Previdência dos militares chegar à Casa. Até lá, os parlamentares podem fazer “jogo duro”, dificultando o quórum e não declarando apoio abertamente - ainda mais agora que o governo Bolsonaro fez uso da “velha política” de distribuição de cargos e emendas.

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Marcha ré

Além desse embate mais intenso entre Executivo e Legislativo, o mercado financeiro doméstico também deve ser influenciado pelo sinal negativo vindo do exterior. As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em queda, sendo que Xangai liderou as perdas (-1,2%), contaminando o desempenho na Europa e em Wall Street.

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Os índices futuros das bolsas de Nova York alteram altas e baixas, ao passo que as principais bolsas europeias iniciaram a sessão na linha d’água. Nos demais mercados, o dólar mede forças em relação às moedas rivais, ao passo que o petróleo avança, com o barril do tipo WTI aproximando-se da marca de US$ 60.

Na Ásia, os ganhos foram anulados, após novos indicadores apontarem desaceleração da economia chinesa. A produção industrial da China subiu 5,3% no agregado de janeiro e fevereiro, ante alta de 5,7% em dezembro. Os dados dos dois primeiros meses foram combinados, de modo a evitar distorções por causa da pausa durante o Ano Novo Lunar.

Trata-se do ritmo mais lento da indústria em 17 anos. A previsão era de alta de 5,5%. Já as vendas no varejo chinês subiram 8,2% em janeiro e fevereiro, dentro do esperado e mantendo o ritmo de alta apurado em dezembro. Em relação aos investimentos em ativos fixos, houve aumento de 5,3%, diminuindo em relação ao período anterior (+5,7%).

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Também pesam nos ativos lá fora o alerta do presidente norte-americano, Donald Trump, de que os Estados Unidos podem deixar as negociações comerciais com a China, caso os termos alcançados em direção a um acordo não agradem a ele. Segundo ele, se a proposta final não for boa, “vamos ir embora e [entrar com] as tarifas”.

As declarações vindas da Casa Branca mostram que a ausência de detalhes em relação às tratativas comerciais entre Washington e Pequim se dá, provavelmente, porque as negociações chegaram a um impasse. Sabe-se que temas delicados entre as duas maiores economias do mundo, ligadas à tecnologia, poderiam emperrar as conversas.

Agora, então, Trump estaria disposto em fazer com o presidente chinês, Xi Jinping, o que ele fez no fim do mês passado com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, quando interrompeu abruptamente as conversas em Hanoi e abanou o encontro, sem um compromisso da Coreia do Norte para eliminar seu arsenal nuclear.

De volta à China, terminou ontem a reunião anual do Partido Comunista, que reafirmou o objetivo de construir uma “sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos”. Com o aniversário de 70 anos da fundação da República Popular da China, o objetivo dos líderes políticos é de adentrar uma “nova era” do “socialismo com características chinesas”.

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Para tanto, a China sabe que enfrentará, inevitavelmente, uma série de desafios. Para tanto, Pequim construiu um amplo consenso, de modo a para manter um crescimento econômico estável, avançar nas reformas e ajustes estruturais, melhorando o padrão de vida da população e protegendo contra os riscos (internos e externos).

Resta saber o quanto esses objetivos vão de encontro aos planos dos EUA, em meio à queda de braço entre as duas maiores economias do mundo. A demora em divulgar detalhes sobre as negociações comerciais entre os dois países, mesmo após o fim do prazo da trégua tarifária, realça que, dificilmente, um acordo irá satisfazer ambos.

Divórcio complicado

O Parlamento britânico rejeitou ontem a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) no próximo dia 29 sem um acordo e uma nova votação-chave está marcada para hoje. Desta vez, os parlamentares irão decidir sobre a extensão do prazo para o Brexit. Há a possibilidade de adiamento do divórcio, se o placar não for contrário pela terceira vez.

Ainda assim, o pedido de extensão depende da aprovação unânime de todos os 27 países integrantes do bloco comum europeu. Mesmo se aprovado, a ampliação do prazo deve ser por um período curto, já que haverá eleições na UE em breve. O mais provável é alongar o prazo para o Brexit até maio, pelo menos.

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Uma nova derrota hoje enfraquece de vez a liderança de Theresa May e aumenta a pressão pela saída dela do cargo de primeira-ministra. A oposição quer que ela convoque eleições gerais, ao mesmo tempo em que crescem os pedidos por um novo referendo sobre se o Reino Unido deve mesmo deixar a União Europeia.

Ontem, a libra esterlina atingiu o maior nível desde junho, após o Parlamento rejeitar, por 312 a 308 votos, a possibilidade de um Brexit sem acordo. Nesta manhã, a moeda britânica está de lado, segurando-se em torno de US$ 1,33.

Varejo brasileiro em destaque

Novos números do varejo, desta vez, no Brasil ainda serão conhecidos nesta quinta-feira. Mas, assim como a indústria, o comércio varejista também deve ter iniciado 2019 em ritmo lento. A previsão é de estabilidade nas vendas em janeiro, com o consumo sendo afetado pelo desemprego elevado e a renda baixa.

Se confirmado, o resultado tende a esquentar as apostas de novo corte na taxa Selic em breve. Ontem, a curva a termo de juros futuros encerrou a sessão precificando cerca de 50% de chance de uma queda adicional no juro básico em setembro deste ano, após a queda maior que a esperada da indústria, que iniciou 2019 em ritmo abaixo do de 2018.

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Os dados efetivos do varejo brasileiro em janeiro serão divulgados às 9h. No exterior, destaque para os indicadores dos Estados Unidos sobre os pedidos semanais de seguro-desemprego e os preços de importação em fevereiro, ambos às 9h30, além de números do setor imobiliário em janeiro, às 11h.

No fim do dia, merece atenção a decisão de política monetária do Banco Central do Japão (BoJ).

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