Confiança da indústria sobe 3,2 pontos em dezembro, diz FGV
Indicador atingiu a marca de 99,5 pontos ante os 96,3 do mês anterior, na série com ajuste sazonal

A confiança da indústria avançou 3,2 pontos em dezembro e atingiu a marca de 99,5 pontos ante os 96,3 do mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o indicador acumula alta de 3,9 pontos no quarto trimestre do ano.
Todos os componentes do índice mostraram melhora na margem. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu quatro pontos, de 95,8 pontos para 99,8, o maior valor desde maio de 2018 (100,2). O indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios foi o que exerceu maior influência sobre o ISA, passando de 95,2 para 100,9 pontos, maior valor desde outubro de 2013.
O porcentual de empresas que avaliam a situação atual dos negócios como boa passou, entre novembro e dezembro, de 14,8% para 17,6% do total, enquanto a razão das que avaliam a situação como fraca caiu de 20,5% para 14,6%.
Já o Índice de Expectativas (IE) aumentou 2,4 pontos, para 99,2, a segunda alta consecutiva. A expectativa com relação ao volume de pessoal ocupado nos próximos três meses foi a que mais contribuiu para o avanço do índice, passando de 93,8 pontos para 97,2 pontos.
A proporção de empresas que prevê aumento de pessoal ocupado passou de 14,0% para 15,4% e a razão das que projetam redução oscilou de 13,8% para 13,5%.
Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,2 ponto porcentual, para 75,1%. Apesar de se tratar da segunda queda consecutiva na margem, o Nuci encerra 2019 0,8 ponto porcentual acima do nível de janeiro deste ano, de 74,3%.
Leia Também
"A indústria fecha o ano com boas notícias. A alta da confiança em dezembro é reflexo principalmente da melhora na percepção dos empresários a sobre os negócios e do aumento do otimismo em relação aos próximos meses. Para 2020, a continuidade da evolução favorável da confiança dependerá tanto de uma efetiva recuperação da demanda interna quanto da redução dos níveis de incerteza", diz, em nota, a economista da FGV Renata de Mello Franco.
Agenda econômica: Super Quarta vem acompanhada por decisões de juros no Reino Unido, China e Japão e a temporada de balanços segue em pleno vapor
Além dos balanços e indicadores que já movimentam a agenda dos investidores, uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo promete agitar ainda mais o mercado
Agenda econômica: IPCA, dados de emprego dos EUA e o retorno da temporada de balanços marcam a semana pós-Carnaval
Com o fim do Carnaval, o mercado acelera o ritmo e traz uma semana cheia de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, incluindo inflação, balanços corporativos e dados sobre o mercado de trabalho nos EUA
Vinho californiano teve 2024 com menor safra de uvas em 20 anos – mas isso não é necessariamente ruim
Relatório preliminar aponta menor safra de vinho no estado em duas décadas, mas queda pode ajudar na precificação de excedente anterior
Gigante do aço em expansão: Gerdau (GGBR4) prevê investimento de R$ 6 bilhões em 2025 com foco em competitividade e sustentabilidade
Do total previsto, cerca de R$ 1,6 bilhão será direcionado a iniciativas com retorno ambiental, incluindo expansão de ativos florestais
Coca-Cola saudável? Gigante investe em mercado milionário de refrigerantes prebióticos com nova marca
Anúncio realizado essa semana antecipa lançamento do Simply Pop, linha de prebióticos que é aposta da gigante das bebidas para abocanhar segmento de US$ 820 milhões
Agenda econômica: Discursos de lideranças do Fed e ata do Copom movimentam a semana de IPCA no Brasil
Após a Super Quarta, a semana deve ser agitada por indicadores decisivos e dados sobre atividade econômica e inflação por aqui
Minerva Foods (BEEF3) e SLC Agrícola (SLCE3): como os desafios logísticos afetam os negócios das gigantes do agro brasileiro
Os CEOs das duas companhias alertaram sobre a escassez de contêineres nos portos e os problemas tributários na exportação da produção
Felipe Miranda: Erro de diagnóstico
A essência do problema da conjuntura brasileira reside na desobediência às sinalizações do sistema de preços, que é um dos pilares do bom funcionamento do capitalismo
Braskem (BRKM5) salta 8% e lidera altas do Ibovespa após anúncio de investimento milionário — mas esse bancão ainda não recomenda compra
Na semana passada, o papel da petroquímica subiu 3,09% e ficou entre as maiores altas da bolsa como repercussão dos novos investimentos
Hora de acelerar: Itaú BBA diz quais são as melhores ações ligadas ao setor automotivo — e os papéis para “deixar de lado” em 2025
Alta dos juros e volatilidade cambial devem favorecer empresas com balanços saudáveis e foco em exportação, enquanto as endividadas ou com baixa demanda enfrentam desafios
Webmotors, iCarros, NaPista e mais: Por que os bancos estão cada vez mais envolvidos com as plataformas de compra e venda de carros
O lucrativo negócio dos classificados automotivos online vai muito além da renda gerada pelo custo do anúncio e dos financiamentos de carros
Banco Mundial eleva projeção de crescimento da China para 2024 e 2025, mas deixa ‘luz amarela’ acesa para o país
O setor imobiliário e o baixo consumo das famílias deixam um cenário menos animador para o ano que vem, ainda que as projeções apontem para um crescimento de 4,5%
Com estoques altos e preços baixos no mercado de celulose, por que o BTG Pactual mantém a aposta nas ações de Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)?
Em um novo relatório divulgado nesta sexta-feira (20), o banco manteve as ações brasileiras do setor de celulose como favoritas, mesmo com as incertezas do mercado de commodities
Tchau, Made in China: seu próximo iPhone pode vir de outro país asiático; saiba para onde as big techs estão indo agora
O novo destino das grandes empresas de tecnologia tem alta receptividade para firmas estrangeiras e já foi o ‘queridinho’ de Adidas e Nike nos anos 1990
4 pontos que ajudaram o PIB brasileiro a bombar (de novo) no terceiro trimestre, apesar da decepção com o agro
Crescimento do PIB do Brasil atingiu os 4% no terceiro trimestre de 2024, mas juros em alta tendem a provocar desaceleração em um futuro próximo
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
Demissões a pedido: por que os jovens estão liderando os pedidos de demissão voluntária?
Estudo da FGV mostra que o número de demissões voluntárias registrado em setembro de 2024 foi o maior em comparação com o mesmo mês desde 2020 — e por jovens entre 18 e 24 anos correspondem a boa parte desses pedidos
Alívios e aflições: o que a vitória de Trump pode significar para 5 setores da economia brasileira
A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos provoca expectativas variadas para diferentes setores da economia brasileira; veja como eles podem nos afetar
Inquilinos mais felizes: aluguel residencial cai 0,89% em outubro, após alta de 0,33% em setembro, aponta FGV
Resultado contribui para redução na variação acumulada em 12 meses, mas tendência ainda é de alta nas quatro capitais analisadas
Indústria gera mais emprego e com preferência pelos jovens — mas com salário menor
Do total dos novos postos de trabalho criados pela indústria nos nove primeiros meses de 2024, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens de 18 e 24 anos