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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Mercados hoje

Ibovespa opera em alta e recupera as perdas de ontem; dólar segue em R$ 4,06

O Ibovespa encontra espaço para um ligeiro movimento de alta, em meio à ausência de novidades na ata do Copom e ao clima de tranquilidade no exterior

Victor Aguiar
Victor Aguiar
17 de dezembro de 2019
10:50 - atualizado às 17:27
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A sessão desta terça-feira (17) é marcada por um tom de maior tranquilidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Num dia com poucos fatores de influência para as operações globais, o Ibovespa exibe um tom positivo, recuperando-se das perdas contabilizadas ontem.

O principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,53% por volta de 17h05, aos 112.483,66 pontos. O Ibovespa, assim, vai um pouco melhor que as bolsas americanas: em Nova York, o Dow Jones (+0,18%), o S&P 500 (+0,07%) e o Nasdaq (+0,12%) apenas flutuam perto do zero a zero.

No mercado de câmbio, o dia também foi de oscilações pouco intensas: o dólar à vista fechou em leve alta de 0,06%, a R$ 4,0646. Lá fora, a divisa americana ganhou terreno em relação às moedas fortes, mas ficou perto da estabilidade na comparação com os ativos de países emergentes.

No front doméstico, o principal fator de influência para as negociações é a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta manhã pelo Banco Central (BC). No documento, a instituição sugeriu cautela com a política de juros, em meio à retomada da atividade econômica.

Ou seja: a autoridade não se comprometeu com um eventual novo corte na Selic no início de 2020 — uma sinalização que provocou ajustes positivos mais intensos nas curvas de juros, tanto na ponta curta quanto na longa.

Veja como ficaram os principais DIs nesta terça-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,55% para 4,65%;
  • Janeiro/2023: de 5,82% para 5,99%;
  • Janeiro/2025: de 6,46% para 6,60%;
  • Janeiro/2027: de 6,81% para 6,92%.

"O Copom reiterou a postura mais cautelosa, levando em consideração as informações novas [de retomada na economia e aumento na inflação]", diz Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos. "É preciso analisar a sensibilidade das variáveis macroeconômicas à política monetária, que nunca esteve tão estimulativa".

A ata do Copom, no entanto, não tem grande influência para os mercados de ações e de câmbio. Neles, outras variáveis estão em jogo — a começar pelo cenário externo.

Leve fortalecimento no dólar

As negociações de moedas foram impactadas por dois fatores: o noticiário referente ao Brexit e os mais recentes dados da economia americana.

No Reino Unido, a notícia de que o primeiro-ministro Boris Johnson estaria considerando a possibilidade de alterar o acordo costurado com a Comissão Europeia para a saída do país do bloco continental é motivo de turbulência nos mercados financeiros.

"Ele abriu espaço para negociar com os parlamentares britânicos, mas agora quer alterar o acordo, algo que gera desconforto em relação à possibilidade de um Brexit sem acordo", diz Beyruti.

Como resultado, o dólar se valorizou mais de 1% em relação à libra esterlina nesta terça-feira — o índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta com as principais divisas do mundo, avançou 0,20%, em função das incertezas ligadas ao Reino Unido.

Além do Brexit, também foi repercutida pelo mercado de câmbio a alta de 1,1% na produção industrial dos Estados Unidos em novembro ante outubro, resultado que ficou acima das previsões dos analistas — o que deu suporte ao fortalecimento do dólar no mundo.

E o Ibovespa?

Bem, o Ibovespa reage apenas marginalmente a todos esses pontos citados acima. Sem um fator direto de influência, o índice brasileiro apenas passa por ajustes marginais, aproveitando o tom de calmaria nas bolsas americanas.

Alguns papéis que fecharam em queda na sessão de ontem aparecem no campo positivo nesta manhã. É o caso de Petrobras PN (PETR4), em alta de 1,16%, Petrobras ON (PETR3), com ganho de 1,03%, Itaú Unibanco PN (ITUB4), avançando 2,00%, e Bradesco PN (BBDC4), com valorização de 2,34%.

Por outro lado, ações do setor de varejo e construção operam em queda firme, obedecendo à lógica contrária: em meio à elevação na curva de juros, o mercado aproveita para realizar os lucros recentes obtidos nesses ativos.

Nesse grupo, estão Magazine Luiza ON (MGLU3), com perda de 3,02%, Lojas Americanas PN (LAME4), em baixa de 3,25%, Via Varejo ON (VVAR3), com queda de 3,02%, e MRV ON (MRVE3), recuando 3,13%.

Top 5

Veja as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa no momento:

  • B3 ON (B3SA3): +3,12%
  • NotreDame Intermédica ON (GNDI3): +2,48%
  • Suzano ON (SUZB3): +2,45%
  • Ultrapar ON (UGPA3): +2,32%
  • Bradesco PN (BBDC4): +2,31%

Confira também as cinco maiores quedas do índice nesta terça-feira:

  • BRF ON (BRFS3): -4,03%
  • Gol PN (GOLL4): -3,72%
  • B2W ON (BTOW3): -3,50%
  • Lojas Americanas PN (LAME4): -3,21%
  • MRV ON (MRVE3): -3,09%

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