Atividade tropeça em julho, após dois meses de alta, segundo indicador do BC
Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, teve retração de 0,16% em julho, reforçando expectativa de corte na Selic

As surpresas positivas no varejo e nos serviços no mês de julho não foram suficientes para garantir variação positiva ao Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, que teve queda de 0,16%, contra expectativas de contração de 0,08%. Já o resultado de junho teve breve revisão de alta de 0,3%, para avanço de 0,34%, após aumento de 1,16% em maio.
Em função dessas constantes revisões, a leitura em 12 meses é mais estável e mostra crescimento de 1,07%. No ano até julho, o IBC-Br tem variação positiva de 0,78%. Sobre julho do ano passado, há expansão de 1,31%.
Mesmo que o resultado surpreendesse positivamente em nada mudaria a expectativa com relação aos próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom) com relação à taxa Selic. O colegiado tem reunião na quarta-feira e o consenso é de novo corte de meio ponto, trazendo a taxa de 6% para nova mínima histórica de 5,5% ao ano.
No lado dos nossos investimentos, como já escrevemos, acabou a mamata do juro, o tal 1% ao mês vai exigir tomada de risco e sofisticação dos investimentos. Fica a aqui a dica de leitura da matéria da Julia Wiltgen sobre o que fazer com a Selic voltando a cair. Também deixo como sugestão o nosso e-book gratuito sobre perspectivas de investimento no segundo semestre. No fim da matéria estão dois links com dicas de investimentos para investidores conservadores e arrojados.
E a retomada?
Depois de uma vertiginosa queda nas expectativas de crescimento para 2019, que começaram o ano ao redor de 2,5% e estão beirando os 0,8%, o mercado começa a avaliar a possibilidade de trabalhar com um número um pouco melhor, mas nada surpreendente.
A possível revisão para cima decorre de alguns indicadores melhores que o esperado para varejo e serviços e há expectativa de alguma injeção de ânimo com a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que começou nesta sexta-feira para os correntistas da Caixa e vai se alongar até março de 2020.
Leia Também
Em apresentação nesta semana, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia atualizou sua projeção de 0,81% para 0,85% e o secretário da SPE, Adolfo Sachsida, afirmou que o mês de setembro marca o começo de um novo período.
“Agosto encerra um ciclo extremamente difícil da economia, mas a partir de setembro poderemos observar uma retomada com mais consistência, passo a passo, da economia brasileira”, disse.
Já o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçou, nas suas últimas apresentações, que a atividade deve começar a ganhar tração ao longo do segundo semestre, mais provavelmente no último quarto do ano.
O ponto é que a avaliação consensual é de que há espaço para crescimento da atividade sem ameaça inflacionária, o que permite ao BC seguir cortando juros, além de manter a taxa em patamares baixos por longo período.
Uma melhor avaliação sobre extensão dos cortes, bem como por quanto tempo o juro pode ficar sem subir, deve vir na próxima semana, com o Copom abrindo suas projeções de inflação considerando um dólar que segue orbitando a linha dos R$ 4.
JP Morgan rebaixa Caixa Seguridade (CXSE3) para neutra após alta de 20% em 2025
Mesmo com modelo de negócios considerado “premium”, banco vê potencial de valorização limitado, e tem uma nova preferida no setor
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas
O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
O preço de um crime: fraudes no Pix disparam e prejuízo ultrapassa R$ 4,9 bilhões em um ano
Segundo o Banco Central, dados referem-se a solicitações de devoluções feitas por usuários e instituições após fraudes confirmadas, mas que não foram concluídas
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento