Captação líquida de fundos cai 18,2% e atinge R$ 47,8 bilhões no 1º trimestre, diz Anbima
De acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira, o montante ficou abaixo da média de R$ 55,8 bilhões dos últimos cinco anos

Os fundos de investimento tiveram captação líquida de R$ 47,8 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um recuo de 18,2% ante igual período do ano passado. O montante ficou abaixo da média de R$ 55,8 bilhões dos últimos cinco anos, segundo cálculo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A média do período é inflada pela captação líquida recorde de R$ 110,2 bilhões no primeiro trimestre de 2017.
A captação líquida nos três primeiros meses de 2019 foi mais equilibrada do que em igual período de 2018, quando a classe multimercados foi responsável por mais de 60% do saldo positivo.
No primeiro trimestre deste ano, multimercados tiveram captação líquida de R$ 12,4 bilhões, seguidos da classe ações (R$ 12,0 bilhões), de previdência (R$ 10,1 bilhões) e Fidc (R$ 9,8 bilhões). Somente a classe de fundos cambiais registrou resgate líquido (-R$ 200 milhões).
Apesar do crescimento da classe multimercados e ações, os fundos de renda fixa continuam com a maior fatia do patrimônio líquido da indústria de fundos: 43,5% no fim de março.
Com o maior crescimento das captações do que dos resgates, o patrimônio líquido total da indústria de fundos no Brasil no fim de março cresceu 11,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 4,8 trilhões. Esse montante é distribuído em 17.824 fundos geridos por 642 gestores.
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Nesse total, estão incluídos todos os fundos, inclusive os exclusivos (feitos especialmente para um investidor ou um grupo de investidores).
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