Raquel Dodge devolve investigação contra Flávio Bolsonaro para primeira instância
Investigação tem origem em um denúncia protocolada no MP do RJ que aborda operações de compra e venda de imóveis realizadas por Flávio

A Procuradoria-Geral da República (PGR) devolveu para a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) o inquérito que investiga o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) por falsificação de documento público para fins eleitorais e lavagem de dinheiro.
A investigação tem origem em um denúncia protocolada no Ministério Público do Rio de Janeiro que aborda operações de compra e venda de imóveis realizadas pelo primogênito do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
"No caso em exame, os fatos investigados no inquérito policial, que está em fase bastante incipiente como relatado, precedem o início do mandato do senador da República pelo representado e não tem relação com exercício deste mandato parlamentar federal. Por isso, não há atribuição da Procuradoria-geral da República, tampouco do egrégio Supremo Tribunal Federal (STF)", diz o despacho assinado pela procuradora-geral Raquel Dodge.
O caso não tem relação com a investigação do ex-assessor de Flávio, o policial militar Fabrício Queiroz, que, segundo o Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf), movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017.
A investigação tramitava desde março de 2018 na Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) e apurava possível crime eleitoral praticado por Flávio Bolsonaro ao declarar imóveis comprados por meio de "negociações relâmpago" ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com valores supostamente abaixo do real. No inquérito, há ainda a citação de que as negociações teriam resultado em aumento do patrimônio do atual senador.
Em novembro de 2018, a PRE-RJ havia encaminhado a investigação para a Polícia Federal para que fossem cumpridas diligências de apuração dos fatos, entre elas, a oitiva de Flávio Bolsonaro. O prazo estipulado pela Procuradoria à época era de 60 dias para cumprimentos dessas medidas investigatórias.
Ao enviar para a PF, ainda em novembro de 2018, a PRE-RJ afirmou que como Flávio Bolsonaro havia sido eleito senador, após os 60 dias era necessário o envio do inquérito à PGR para analisar a possível existência de foro por prerrogativa de função. A decisão de hoje de Raquel Dodge é uma resposta ao envio do material e se vale da nova interpretação do STF sobre o foro por prerrogativa de função.
Consumidores prestam atenção em pessoas e não em anúncios, diz sócio-fundador da Adventures
A agência criada há um ano para revolucionar não apenas o mercado publicitário, mas, com a própria forma como as companhias concebem e lançam novos produtos
O homem que ajudou a eleger Bolsonaro diz que liberalismo de Paulo Guedes foi “desfigurado” pelo governo
Luciano Bivar, presidente do União Brasil, criado a partir da fusão entre o PSL e o DEM, diz que o partido vai apresentar nome para a “terceira via” nas eleições de 2022
MP denuncia Flávio Bolsonaro e Queiroz por ‘rachadinhas’ na Alerj
Após mais de dois anos de investigação, MP do Rio denunciou filho do presidente Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
Extratos bancários de Queiroz provam depósitos de 21 cheques a Michelle Bolsonaro
Extratos bancários de Queiroz anexados a investigação sobre suposto esquema de rachadinha revelam 21 depósitos em cheques em nome de Michelle Bolsonaro
PGR pede retorno de Queiroz e Márcia à prisão para ‘resgatar bom nome da justiça’
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, Queiroz é apontado por investigadores como operador financeiro de esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio enquanto deputado estadual no Rio
Flávio Bolsonaro nega ter sido avisado sobre Operação Furna da Onça
O procurador disse que Flávio confirmou participação em uma reunião com Marinho e advogados
Citados em ‘rachadinha’ continuam com cargos
Ex-assessores fazem parte de uma lista de 69 pessoas que trabalharam com Flávio Bolsonaro e tiveram sigilo bancário e fiscal quebrados por decisão da Justiça em abril do ano passado
Presidente do STJ decide colocar Queiroz em prisão domiciliar
O caso tramita sob segredo de Justiça. Preso desde 18 de junho, Queiroz é apontado como operador de um suposto esquema de “rachadinhas” – apropriação de salários de funcionários – no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro
Facebook derruba rede de fake news ligada ao PSL e à família Bolsonaro
Segundo a Atlantic Council, o envolvimento de funcionários de gabinetes pode indicar que a operação usou recursos públicos
Flávio Bolsonaro presta depoimento ao MP no Rio no inquérito da ‘rachadinha’
Esquema consistiria na devolução de parte dos salários dos assessores; depoimento desta terça-feira foi prestado a pedido do próprio senador