Falou, valeu! Facebook é retirado de importante índice dos EUA, o S&P 500 ESG
O motivo da retirada está relacionado à pontuação baixa que a companhia obteve, especialmente na parte social e de governança. Na ocasião, a companhia recebeu nota 22 na parte social e 6 no quesito governança. O valor máximo era 100

As polêmicas envolvendo problemas de privacidade com o Facebook culminaram em mais uma notícia negativa para a gigante das redes sociais. A agência de classificação S&P Global anunciou nesta semana que a companhia não fará mais parte do índice de sustentabilidade ambiental, social e de governança do S&P 500, que é conhecido como S&P 500 ESG Index.
Ao comentar sobre a retirada da empresa, a SAM, unidade responsável pelo cálculo do indicador, destacou que a companhia está envolvida em vários processos que vão contra práticas transparentes de governança.
"O Facebook experimentou uma série de problemas de privacidade nos últimos 24 meses, o que inclui o oferecimento de dados pessoais de usuários para 150 companhias, uso indevido da informação e um ataque hacker a quase 50 milhões de contas. Esses eventos criaram uma incerteza sobre as práticas do Facebook com relação a proteção da privacidade, efetividade e garantia de que os processos de gestão de riscos da companhia estão ocorrendo", destacou a instituição.
Dentro do índice, as ações do Facebook representavam apenas 2,5% da carteira total, ou seja, um pequeno percentual.
Nota baixa
E as práticas questionáveis da companhia fizeram com que o Facebook obtivesse pontuação baixa, especialmente na parte social e de governança. No primeiro quesito, a companhia recebeu nota 22, enquanto que no segundo a sua nota foi 6. O problema é que o valor máximo para cada categoria era 100.
Apenas na parte de preocupação ambiental que a empresa recebeu a pontuação 82 pontos, que é considerada alta, já que a nota máxima também era 100. No entanto, como é costume em empresas de tecnologia, tal parte recebe menor peso nas avaliações.
Leia Também
Piora no desempenho
E o desempenho da companhia ao longo dos anos também não ajudou. Ao analisar os gráficos fornecidos pelo indicador, é possível notar que a sua nota foi diminuindo gradativamente entre 2016 e 2018 até alcançar o valor de 21 no ano passado, sendo que a nota máxima era 100.
Para fazer parte dele, as empresas precisam ter pelo menos 75% da capitalização do mercado em seu setor. Logo, ao ser comparado com as demais companhias de indústria da mídia e entretenimento, o Facebook ficou de fora.
Fonte: S&P Global
E a saída de um indicador, - que é referência para Exchange Traded Funds (ETFs, ou pacotinhos de fundos) na Europa- , acende mais um alerta sobre a gigante. Na prática, a listagem em índices como esse não significa que ela "abraça árvores, mas sim protege o patrimônio", como falou a nossa colunista Luciana Seabra em um de seus textos.
Além do Facebook, o rebalanceamento que ocorre da carteira retirou grandes nomes como a Oracle e a IBM.
De olhos abertos
Assim como ocorreu com o Facebook e outras empresas, a Vale também foi retirada do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) neste ano. A decisão foi tomada após o rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho (MG) e começou a valer a partir de 12 de fevereiro.
A exclusão da mineradora aconteceu 13 dias depois do rompimento da barragem. A decisão foi tomada em reunião do conselho deliberativo do ISE e levou em conta os efeitos do desastre, segundo a B3. A Vale era a ação com a maior participação no Índice de Sustentabilidade Empresarial.
Apesar de não ser ainda uma prática tão comum por aqui, vários gestores internacionais hoje costumam buscar apenas empresas listadas em índices de sustentabilidade ambiental, social e de governança antes de investir.
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria
Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Sai WEG (WEGE3), entra Cosan (CSAN3): confira as mudanças na carteira ESG do BTG Pactual em maio
A carteira investe em ativos com valuation atrativo e é focada em empresas que se beneficiam ou abordam temas ambientais, sociais e de governança
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
Queda de 90% desde o IPO: o que levou ao fracasso das novatas do e-commerce na B3 — e o que esperar das ações
Ações de varejistas online que abriram capital após brilharem na pandemia, como Westwing, Mobly, Enjoei, Sequoia e Infracommerce, viraram pó desde o IPO; há salvação para elas?
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Depois de negociar ações de pequenas e médias empresas brasileiras, BEE4 quer estrear na renda fixa no segundo semestre
Conhecida como ‘bolsa das PMEs’, startup busca investidores para levantar capital para empresas que faturam até R$ 500 milhões ao ano
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Ibovespa dispara quase 3 mil pontos com duplo recorde; dólar cai mais de 1% e fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60
A moeda norte-americana recuou 1,32% e terminou a terça-feira (13) cotada a R$ 5,6087, enquanto o Ibovespa subiu 1,74% e encerrou o dia aos 138.963 pontos; minério de ferro avançou na China e CPI dos EUA veio em linha com projetado
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?
Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?
A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas
Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente
Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação