Under Armour é alvo de investigação contábil
Caso examina se a fabricante de roupas esportivas modificou as vendas de um trimestre para outro para parecer mais saudável
As autoridades federais dos EUA estão investigando as práticas contábeis da Under Armour Inc. em um caso que examina se a fabricante de roupas esportivas modificou as vendas de um trimestre para outro para parecer mais saudável, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
Como parte da investigação, que ainda não se tornou pública, os investigadores interrogaram na semana passada pessoas em Baltimore, onde a empresa está sediada, disse uma das pessoas.
Os promotores do Departamento de Justiça estão conduzindo uma investigação criminal sobre o assunto e coordenando com investigadores civis na Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA), disse outra pessoa.
A Under Armour informou que está cooperando com o Departamento de Justiça e as investigações da SEC. "A empresa começou a responder a solicitações de documentos e informações relacionadas principalmente a suas práticas contábeis e divulgações relacionadas em julho de 2017", afirmou. "A empresa acredita firmemente que suas práticas e divulgações contábeis eram apropriadas".
Porta-vozes do Departamento de Justiça e da SEC se recusaram a comentar. A empresa divulgará os resultados do terceiro trimestre nesta segunda-feira,
Ao examinar o que é conhecido como práticas de reconhecimento de receita, as autoridades geralmente se concentram em saber se as empresas registram receita antes de serem efetivamente auferidas ou se adiam a data das despesas para fazer com que os ganhos pareçam mais fortes, entre outras possíveis infrações.
Leia Também
A Under Armour vem reestruturando suas operações e lutando contra as vendas fracas nos últimos dois anos. Até então, estava entre os fabricantes de vestuário que mais cresceram, acumulando 26 trimestres seguidos de pelo menos 20% de crescimento de receita, na comparação anual.
Essa sequência terminou abruptamente quando a Under Armour não cumpriu suas metas de vendas no último trimestre de 2016. Em 31 de janeiro de 2017, as ações da empresa caíram depois que a empresa anunciou um crescimento de apenas 12% no trimestre nas vendas e cortou suas previsões de crescimento para o ano seguinte. Naquele dia, a Under Armour também disse que seu então diretor financeiro estava saindo depois de um ano no cargo.
Naquela época, o fundador, presidente e principal executivo da empresa, Kevin Plank, atribuiu a desaceleração ao menor número de visitas às lojas por consumidores, à variedade de produtos e às mudanças no setor de roupas esportivas, incluindo a falência de varejistas como a Sports Authority Inc. Plank iniciou uma reestruturação, cortando empregos e contratando Patrik Frisk como presidente.
A Under Armour teve três diretores financeiros de 2016 a 2017. Brad Dickerson, que atuou como na posição desde 2008 e deixou a empresa em fevereiro de 2016. Então assumiu o cargo Chip Molloy, que permaneceu apenas um ano, deixando a empresa por motivos pessoais, segundo a companhia. David Bergman foi nomeado chefe interino de finanças em fevereiro de 2017, depois que a empresa relatou sua perda trimestral de vendas e a saída de Molloy. Bergman, que trabalha na Under Armour desde 2004 em várias funções financeiras, foi nomeado diretor financeiro permanente em dezembro de 2017. Dickerson, Molloy e Bergman não responderam imediatamente aos pedidos de comentário neste domingo.
A desaceleração do crescimento, juntamente com algumas quedas inesperadas no lucro trimestral, alimentou preocupações sobre a capacidade da Under Armour de continuar a conquistar participação de mercado frente a Nike e a Adidas. As ações da empresa, que antes eram negociadas acima de US$ 40, fecharam a US$ 18,91 na sexta-feira.
No mês passado, a empresa informou que Plank estava deixando o cargo de CEO em 1º de janeiro, depois de mais de 20 anos no cargo. Plank permanecerá na empresa como presidente do conselho de administração e chefe de marca, e Frisk assumirá o cargo de CEO e continuará se reportando a Plank.
Fonte: Dow Jones Newswires
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo