Relíquias escondidas na casa da vovó e nos bancões
Cada vez que um parente vem me visitar em São Paulo, eu quebro a cabeça para fazer um roteiro turístico diferente. A primeira vez eu vou nos clássicos - avenida Paulista, Masp, Ibirapuera e, se a pessoa não for muito fresca, eu levo nos prédios históricos do centro. Na segunda visita, entram na lista o Beco do Batman e a feira de antiguidades da praça Benedito Calixto.
Lembro a primeira vez que levei meus pais na feira da Benedito. Se tem alguém que é chegado numa feirinha é a minha mãe. Foi muito legal ver eles reconhecendo os objetos da infância. “Olha esse lustre! Tia Terezinha tinha um igual!”, destacou meu pai. “Ah, esse aqui ainda tem na casa da tua vó”. “A dona Neiva tinha esse, mas jogou fora.”
Eu olhava os preços na etiqueta e achava bem caro. Ficava pensando nas senhorinhas de idade jogando suas coisas fora sem saber que hoje o retrô está em alta. Tentei mobilizar meus pais para comprar coisas no interior e revender em São Paulo, mas eles não se animaram. Entrou na lista de negócios que pensei em montar e (ainda) não tirei do papel.
Não é só a casa da sua vó que está cheia de objetos de valor esquecidos. Os bancos também têm alguns deles dentro de casa. Sim, isso mesmo, os bancos! Estou falando das gestoras de recursos, estruturas que hoje são integradas ao varejo.
A intenção da equipe econômica do novo governo é vender tudo que não for essencial e reduzir o peso do Estado na economia. Os bancos públicos devem ficar de fora das privatizações, mas também vão vender ativos. A ordem é fazer ofertas de ações de suas “assets”, como a BB DTVM, do Banco do Brasil.
Se os planos forem adiante, você poderá comprar uma fatia dessas empresas na bolsa e virar sócio, por exemplo, do Banco do Brasil ou da Caixa. A Ana Paula Ragazzi conta nesta reportagem em que pé estão esses projetos e o que o investidor precisa saber antes de decidir embarcar nesses IPOs.
Leia Também

Poderia ser evitado?
Uma troca de e-mails entre funcionários da Vale e os fiscais responsáveis por atestar a segurança da barragem de Brumadinho devem continuar dando o que falar hoje. Isso porque eles indicam que a mineradora já havia identificado problemas nos sensores que acionam os alarmes da barragem. A ideia de que a empresa poderia ter evitado a tragédia pode agravar a punição da Vale. Até o momento, 150 morreram e 182 pessoas continuam desaparecidas. Saiba mais
Siga o plano
A BRF fechou acordo com a norte-americana Tyson International Holding para vender suas operações em unidades de processamento de alimentos e abate de aves na Europa e na Tailândia. A operação de US$ 340 milhões faz parte do plano de desinvestimento da companhia brasileira. Aqui tem mais detalhes.
Não pague o pato a vida inteira
A coluna da Luciana Seabra desta semana traz uma reflexão sobre mudanças. Você pode escolher comprar a mesma marca de carro a vida inteira, usar a mesma cueca no jogo do seu time de futebol ou até morar no mesmo lugar até a morte. Mas o que você não pode fazer é manter o mesmo plano de previdência por muito tempo. Aquele VGBL imperdível que você comprou anos atrás, por exemplo, hoje em dia pode ser uma verdadeira cilada. Você vai pagar o pato a vida inteira ou vai cair fora de uma vez? A Lu defende que você faça a portabilidade do seu plano de previdência ruim para um melhor. E ela tem argumentos fortes para te convencer.
Na fila preferencial
As incertezas sobre a Previdência estão começando a deixar o mercado preocupado. Qualquer sinal sobre o projeto pode impactar a bolsa. Em entrevista à “Globonews”, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reforçou ontem que dará prioridade na votação da reforma da Previdência. Ele também disse que a reforma deverá seguir o rito de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Leia mais
BC manda recado e mercado reavalia expectativas
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa de juros a 6,50% após 12 cortes seguidos. Entre os investidores, há ansiedade com a possibilidade de novos cortes nos juros básicos devido ao cenário inflacionário benigno e à lentidão na recuperação econômica. Aliás, as incertezas sobre os rumos da reforma da Previdência voltaram a pressionar o Ibovespa ontem, que acumulou a maior queda desde a greve dos caminhoneiros, de 3,74%, aos 94.365 pontos.
O cenário negativo no exterior também não deve ajudar hoje. Ainda há fortes incertezas sobre o impasse entre EUA-China e sobre o desfecho do Brexit, na Europa. Ontem, o dólar encerrou em alta de 1,11%, aos R$ 3,70. Consulte a Bula do Mercado para saber como devem se comportar os mercados!
Um grande abraço e ótima quinta-feira!
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
