Lucro das empresas de capital aberto sobe 42%
Nessa conta não estão incluídos os resultados da Petrobrás, Eletrobrás e Oi Brasil, que tiveram fortes crescimentos do lucro no período e, por isso, distorcem os resultados

O lucro das 308 empresas de brasileiras com ações na Bolsa cresceu 42% em 2018 em relação ao ano anterior e somou R$ 177,5 bilhões, apesar da greve dos caminhoneiros que praticamente paralisou a economia no segundo trimestre. A taxa de crescimento do lucro foi quase o triplo da registrada em 2017 (17%), segundo estudo da Economatica, empresa especializada em informações financeiras.
Nessa conta não estão incluídos os resultados da Petrobrás, Eletrobrás e Oi Brasil, que tiveram fortes crescimentos do lucro no período e, por isso, distorcem os resultados. Com Petrobrás, Eletrobrás e Oi S.A., o lucro de 311 empresas em 2018 somou R$ 241,1 bilhões, ante R$ 116,5 bilhões em 2017. A alta foi de 106,8%. No ano passado, a Petrobrás voltou a ser a empresa mais lucrativa do País, com R$ 25,7 bilhões, após prejuízo de R$ 446 milhões em 2017.
Einar Rivero, gerente de Relacionamento Institucional da consultoria e responsável pelo estudo, atribui o bom desempenho do lucro em 2018 ao ajuste feito pelas empresas e também às expectativas favoráveis que se formaram, logo após a definição do cenário eleitoral.
Mesmo com a economia patinando. "O desempenho da economia não foi grande coisa em 2018, mas ainda assim houve crescimento", diz Bruno Lavieri, economista da 4E. Segundo ele, o pequeno crescimento do PIB (1,1%), puxado pelo consumo, acabou tendo impacto positivo na receita e no lucro das companhias. "Como as empresas não estão investindo, todo o lucro acaba sendo lucro de fato e foi distribuído”, diz.
Bancos
Mais uma vez, o setor mais lucrativo foi o dos bancos. Juntas, as 22 instituições financeiras embolsaram R$ 74,6 bilhões, com crescimento de 19% sobre o ano anterior. Na avaliação de Lavieri, os bancos se saíram bem porque começaram o ajuste das carteiras de crédito antes de a crise começar. Com isso, estavam mais ajustados quando a turbulência começou.
Entre os bancos, o Itaú Unibanco foi a instituição com maior lucratividade (R$ 24,9 bilhões), seguido pelo Bradesco (R$ 19 bilhões). O que chama atenção, diz Einar, foi o desempenho do Itaú, cujo o lucro cresceu apenas 4,2%. "O ritmo de crescimento do lucro do Itaú foi aquém dos gigantes do setor." A surpresa positiva, segundo ele, foi o Santander, que teve avanço de 52% nos ganhos.
Leia Também
Depois dos bancos, energia elétrica e telecomunicações foram setores que ocuparam a segunda e terceira posição entre os mais lucrativos.
No vermelho
No polo oposto, o grande destaque negativo em 2018 foi a construção civil. O setor acumulou R$ 2,83 bilhões de prejuízo, contra R$ 3 bilhões de déficit no ano anterior. O maior rombo foi registrado pela Mendes Júnior. A empresa fechou o ano passado com um rombo de R$ 1,1 bilhão. A construtora ocupou a terceira posição no ranking das companhias abertas com os maiores resultados negativos no ano passado. Quem liderou a lista foi a BRF, com prejuízo de R$ 4,4 bilhões, seguida pela Minerva (R$ 1,2 bilhão), ambas de alimentos.
As informações são do jornal O Estado de S. Pau
Dólar nas mínimas do dia: o dado de emprego dos EUA que derrubou a moeda norte-americana aqui e lá fora
As bolsas tanto aqui como lá fora reagiram pouco ao payroll, que trouxe dados mistos sobre a saúde do mercado de trabalho norte-americano em janeiro; saibam como ficam os juros na maior economia do mundo após esses relatórios
Ultrapar (UGPA3) pretende investir até R$ 2,5 bilhões em 2025 – e a maior parte deve ir ‘lá para o posto Ipiranga’
Plano apresentado pela Ultrapar (UGPA3) prevê investimentos de até R$ 2,542 bilhões este ano, com 60% do valor destinados à expansão do grupo
Tabuada na bolsa: Ibovespa reage ao balanço do Bradesco enquanto investidores aguardam payroll nos EUA
Participantes do mercado olham para o payroll em busca de sinais em relação aos próximos passos do Fed
Bradesco (BBDC4) tem lucro de R$ 19,6 bilhões em ano de reestruturação; resultado do 4T24 fica pouco acima do esperado
No quarto trimestre, o lucro recorrente do Bradesco foi de R$ 5,402 bilhões; rentabilidade segue abaixo dos concorrentes privados
A queda da Nvidia: por que empresas fantásticas nem sempre são os melhores investimentos
Por mais maravilhosa que seja uma empresa — é o caso da Nvidia —, e por mais que você acredite no potencial de longo prazo dela, pagar caro demais reduz drasticamente as chances de você ter um bom retorno
Ação da Azul (AZUL4) arremete e surge entre as maiores altas do Ibovespa; governo dá prazo para fusão com a Gol (GOLL4)
Mais cedo, o ministro de Porto e Aeroporto, Silvio Costa Filho, falou sobre os próximos passos do acordo entre as companhias aéreas
O raio-x da Moody’s para quem investe em empresas brasileiras: quais devem sofrer o maior e o menor impacto dos juros altos
Aumento da Selic, inflação persistente e depreciação cambial devem pressionar a rentabilidade das companhias nacionais em diferentes graus, segundo a agência de classificação de risco
Ação da Vale (VALE3) volta a ser cotada acima de R$ 55. O que ajuda a mineradora a subir hoje — e não é só o minério de ferro
O movimento positivo embala todo o setor de metais e também ajuda a dar tração ao Ibovespa na reta final do pregão desta quinta-feira (6)
Ação da Raízen (RAIZ4) salta 10% após protagonizar maiores quedas do Ibovespa hoje; o que está por trás da reviravolta?
Os investidores reagem às expectativas de que a produtora de etanol dê novos passos em busca da redução do endividamento em meio à pressão incessante dos juros elevados
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) lideram quedas do Ibovespa. O que está por trás das perdas das ações?
Na ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira aparece a Azul; entenda o que faz os papéis da companhia aérea decolarem nesta quinta-feira (6), depois das perdas da véspera
Ação da Azul (AZUL4) arremete e surge entre as maiores altas do Ibovespa; governo dá prazo para fusão com a Gol (GOLL4)
Mais cedo, o ministro de Porto e Aeroporto, Silvio Costa Filho, falou sobre os próximos passos do acordo entre as companhias aéreas
O Itaú (ITUB4) está muito conservador para 2025? CEO revela por que o banco vai tirar pé do acelerador — mas sem abrir mão dos dividendos
Junto com balanço, banco anunciou proventos extraordinários e recompras de R$ 18 bilhões, além de bonificação em ações; mas guidance para este ano foi considerado tímido pelos analistas
Subiu demais? Ações Embraer (EMBR3) caem mesmo após novo recorde histórico na carteira de pedidos do 4T24
A fabricante brasileira de aeronaves atingiu uma carteira de pedidos total de US$ 26,3 bilhões no 4T24. Trata-se do maior volume registrado na história da companhia.
Inter (INBR32) fecha 2024 com o maior lucro da história e anuncia dividendos
O banco digital laranjinha viu seu lucro líquido subir 84,7% na base anual, para R$ 295 milhões, com um ROE de 11,7% no fim do quarto trimestre; veja os destaques
Uma renda nem tão fixa assim: Ibovespa reage a balanços enquanto investidores monitoram Trump e decisão de juros na Inglaterra
Itaú reporta lucro líquido maior do que se esperava e anuncia dividendos extraordinários e recompra de ações multibilionária
Onde investir R$ 10 mil? Simulador de investimentos indica as melhores oportunidades de acordo com o seu perfil
Seja você conservador, moderado ou arrojado, saiba onde investir com a ajuda do simulador de investimentos da EQI Research
Vem novo FII por aí: construtora aposta em residenciais para aluguel e anuncia novo fundo imobiliário na bolsa
IPO do fundo imobiliário da Neoin deve ocorrer ainda em 2025 e, apesar do cenário de turbulências no mercado, a construtora aposta na expansão dos negócios
Vale mais do que dinheiro: demanda por ouro bate recorde em um ano e investimentos explodem
Os preços mais elevados do metal precioso, no entanto, têm afetado em cheio do mercado de joias, que deve continuar em baixa em 2025
Santander (SANB11) tem fome de rentabilidade, mas ROE de 20% não virá em 2025, diz CEO; ações saltam na B3
Para Mário Leão, 2024 foi o “ano da consolidação da transformação” do banco — mas os próximos meses pedirão cautela, especialmente em meio à volatilidade do cenário macroeconômico
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)