🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Small cap

A prova de fogo da Linx para emplacar seu sistema de pagamentos, o Linx Pay

Para esclarecer como será feita a distribuição da nova solução e quais são as perspectivas para o futuro da empresa, conversei com o presidente da companhia, Alberto Menache

Bruna Furlani
Bruna Furlani
17 de fevereiro de 2019
6:50 - atualizado às 11:08
Alberto Menache, CEO da Linx
Alberto Menache, CEO e membro do conselho de administração da Linx - Imagem: Valeria Goncalvez/Seu Dinheiro

A Linx é uma das apostas do setor de tecnologia e informação brasileiros de grandes bancos como BTG Pactual, Bradesco BBI, Goldman Sachs, Credit Suisse, dentre outros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela foi um dos papéis sugeridos pelo potencial de crescimento na matéria que fiz sobre small caps. Diante das altas expectativas, fui na sua sede em São Paulo para conhecer um pouco mais sobre a companhia e te dar mais informações para você avaliar se é hora de comprar ou não essa ação.

Confira a entrevista completa com o presidente da companhia, Alberto Menache, mais abaixo.

O que está em jogo na Linx3

Antes disso, vamos a um contexto.  A ação (LINX3) já chegou a quase R$ 35, desde que foi feito o anúncio da Linx Pay em 18 de outubro do ano passado. Mas no pregão da última sexta-feira (15), ela fechou em R$ 29,04 .

A solução já está rodando e funciona como uma subadquirente (que faz intermediação de pagamento). Ela é responsável por fazer a captação, gerenciamento e liquidação de transações, assim como emissão de cupons fiscais por meio de maquininhas de companhias parceiras como a Rede.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na avaliação de analistas com os quais eu conversei previamente, as ações foram bastante precificadas depois do anúncio, mas agora a empresa precisa mostrar como fará a distribuição do sistema e aumentará a sua base.

Leia Também

De acordo com o chefe da análise do BTG que cobre a companhia, Carlos Sequeira, a ideia de lançar uma a subadquirente depois de criar uma fintech, a Linx Pay Hub, podem dar um boom na empresa.

"Com a Linx Pay, a empresa terá a oportunidade de capturar um mercado que ela não possui e ela tem uma vantagem competitiva porque possui acesso direto com o cliente. Ela está em quase todas as fases de intermediação do sistema de adquirência", destaca Sequeira.

Prévia dos resultados

Com a divulgação do balanço prevista para a próxima segunda-feira (18), a estimativa dos analistas ouvidos pela Bloomberg é de que o lucro líquido ajustado do quarto trimestre será próximo de R$ 24,9 milhões, o que representa uma queda de 11,2% no mesmo trimestre de 2017.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já no acumulado de 2018, a expectativa dos entrevistados é de que o lucro líquido ajustado seja de aproximadamente R$ 93,8 milhões, uma diminuição de 24% em relação a 2017.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 2018, por outro lado, deve vir mais alto e ficar em torno de R$ 167,7 milhões, o que representa um aumento de 16,8%. A receita também deve fechar o ano passado em R$ 683,4 milhões, um crescimento de 19,6%.

Diante dessa expectativa de resultados e de perspectivas para o futuro, segundo os analistas ouvidos pela Bloomberg, há três recomendações de compra e uma recomendação de manutenção do papel.

"Teti-a-teti"

Para entender melhor como será a estratégia da empresa para os próximos anos e como fará a distribuição de uma das suas principais frentes de inovação, conversei com o presidente da companhia, Alberto Menache.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Alberto me conta sobre as perspectivas para a Linx em 2019 e sobre os próximos desafios da companhia. - Imagem: Valeria Golcalvez

Depois do lançamento da Linx Pay, o preço da ação aumentou bastante. Mas a dúvida do mercado agora é como será feita essa distribuição do sistema. Como vai funcionar? 

Lançamos a nossa subadquirente e agora vamos começar a distribuir o produto para a nossa carteira. Hoje, temos duas forças de venda. Uma que é venda direta e onde atendemos mais os clientes baseados nas capitais do Brasil e que são maiores como a Renner, Hering, Restoque (dona da Le Lis Blanc, Dudalina, Bo.Bô, John John). Mas teremos também a venda indireta, que será feita por meio de franqueados.

E como vai funcionar isso? Vocês vão utilizar franquias? 

Já trabalhamos com o modelo de franqueados hoje. Eles funcionam como pequenas empresas e recebem treinamento. Até o ano passado, tínhamos 120. Hoje, estamos com 180 franquias que estão sendo treinados desde janeiro deste ano para distribuição do Linx Pay. O sistema já está rodando e a implementação no cliente costuma demorar entre um e três dias, caso o cliente ainda não tenha o software de transferências eletrônicas de fundos (TEF).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sobre a distribuição da Linx Pay, em quais cidades é possível encontrar franquias da Linx? 

O sistema começou a rodar e atualmente, os franqueados estão localizados de forma estratégica em 24 capitais do país. Não temos franquias apenas no Amapá, Piauí e Sergipe. Hoje, a Linx Pay já representa mais de 10% da nossa receita total e temos um plano de cinco anos para atingir uma relevância ainda maior. Mas, infelizmente não podemos comentar mais a respeito.

Uma das coisas mais faladas hoje em dia é a integração maior entre a experiência de compra digital e a física. Como a Linx pretende investir mais nisso? 

Trabalhamos muito com o conceito de "omnicanalidade", ou seja, a ideia é oferecer várias opções para o cliente por meio de diversos canais. Para isso, vamos usar os nossos franqueados para permitir que o consumidor compre em uma loja e receba o produto em casa, compre no site do franqueador e receba na loja da franquia ou em plataformas de comércio eletrônico da própria franqueada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A gente sabe que trabalhar no ramo de tecnologia não é fácil porque aqui no país há poucas empresas de tecnologia listadas em bolsas, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos. Diante disso, como é gerir uma empresa que sempre precisa inovar e investir em pesquisa e desenvolvimento? 

Nós acreditamos em uma inovação segmentada no modelo B2B, ou seja, negócios focados em oferecer serviços ou produtos para outras empresas. Em 2018, investimos cerca de 16,5% da receita líquida em pesquisa e desenvolvimento. Agora estamos entrando cada vez mais na área digital com o comércio eletrônico e com os algoritmos de inteligência artificial que podem nos oferecer uma personalização em toda a parte de experiência de compra. Além disso, outra forma de inovar é por meio da aquisição de empresas.

Falando um pouco sobre a estratégia das últimas aquisições, o que mais chama a atenção na hora de comprar outras companhias? 

Nos últimos dez anos, fizemos 28 aquisições. Ao buscar novos nomes, a gente olha para as capacidades. Ou seja, a possibilidade de adquirir algo que a gente não consegue fazer hoje. Estamos sempre atrás de empresas que possuem clientes fiéis, tecnologia atualizada, que trabalhe com serviços de computação em nuvem e que tenha uma boa gestão. Outra coisa que fazemos muito é ir para novos mercados por meio de compra de novas companhias. Por exemplo, adquirimos uma empresa em Porto Alegre e é como se estivéssemos com uma filial lá.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Alberto Menache comenta que o que mais atrai ao adquirir uma nova empresa é a busca por uma nova geografia, tecnologia e capacidade. - Imagem: Valeria Goncalvez/Seu Dinheiro

E pensam em comprar mais alguma empresa fora? 

Hoje, cobrimos uma boa parte dos setores do portfólio brasileiro, mas ainda não temos um portfólio amplo fora do país. Temos operação apenas na Argentina, Peru, Chile e México. No curto prazo, não pensamos em ir pra lá de novo. No exterior, o ambiente competitivo é diferente do nosso. Não somos uma empresa conhecida no mundo todo. Já aqui no Brasil, basta "plugar" a empresa à nossa estrutura.

Uma das coisas que vocês mais buscam ao comprar uma empresa é olhar para tecnologia que ela possui. Pegando esse gancho, qual deve ser o futuro da tecnologia para o varejo? O que será tendência? 

A gente acredita que cada vez mais os shoppings centers vão ser um ponto de delivery ou de entrega de mercadorias. Além disso, as experiências vão ser mais personalizadas, ou seja, as empresas vão analisar os comportamentos mais a fundo por meio de inteligência artificial e fazer recomendações mais assertivas de produtos ou serviços. Da mesma forma que a Netflix sugere opções ao assistir um filme, é possível aplicar isso para qualquer coisa ao agregar dados e olhar os interesses que existem em comum. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767

25 de novembro de 2025 - 19:00

Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 19:30

Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira

BALANÇO DA SEMANA

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana

23 de novembro de 2025 - 14:21

Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana

ADEUS À B3

JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho

22 de novembro de 2025 - 13:32

Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos

FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar