Com dinheiro de abertura de capital, Vivara quer abrir 50 lojas em 2020
Só na quinta-feira da semana passada, a empresa abriu 4 pontos de venda, chegando a 31 inaugurações em 2019. Ao cumprir a meta de 2019, a companhia estabeleceu um alvo mais ousado para o ano que vem

A rede de joalherias Vivara ganhou os holofotes desde que abriu o capital, no início de outubro. A operação injetou R$ 500 milhões no caixa da companhia, permitindo que ela acelerasse - e muito - seu ritmo de abertura de lojas. Só na quinta-feira da semana passada, abriu 4 pontos de venda, chegando a 31 inaugurações em 2019. Ao cumprir a meta de 2019, a companhia estabeleceu um alvo mais ousado para o ano que vem: abrir 50 unidades em todo o País.
A rede teve origem em 1962 na loja aberta pelo ourives romeno David Kaufman, no centro de São Paulo. O engenheiro civil Nelson, seu filho, chegou a criar uma pequena construtora, mas voltou para a empresa nos anos 80 e foi o responsável pela consolidação e expansão da marca pelo Brasil, na década seguinte. "Meu pai é meu mentor e foi o grande empreendedor da Vivara", diz Marcio Kaufman, o neto, que entrou na rede aos 24 anos, em 2004, e comanda o negócio desde 2010. A família também é controladora da rede de lojas de móveis e decoração Etna.
Há pelo menos 15 anos, Marcio traçou a meta de ampliar o alcance das lojas, anteriormente dedicadas apenas ao nicho dos que podem pagar por joias de ouro. Aos poucos, a rede cresceu para produtos de prata, óculos, relógios, perfumes e acessórios de couro. Tudo embalado por uma marca aspiracional, nos moldes de Bulgari e Tiffany. Só que com preços adequados à realidade do brasileiro.
Para apoiar essa estratégia, a empresa quer fazer sua presença em shoppings saltar dos atuais 33% para 70% até 2024. "Falávamos havia pelo menos quatro anos dessa abertura de capital, para conseguirmos levar adiante a estratégia de expansão", conta Marcio. "Temos testado nossa entrada em cidades e shoppings menores, com resultados promissores."
A oferta inicial de ações da Vivara foi um sucesso entre as pessoas físicas, que têm buscado rentabilidade em ações e identificaram a marca conhecida. Pouco tempo após o lançamento dos papéis, analistas de mercado disseram gostar do projeto de crescimento, apesar de enxergarem entraves no caminho. Entre as vantagens está uma líder de mercado que pode ser um consolidador via crescimento orgânico ou aquisições.
Também há a verticalização da produção, concentrada em Manaus, e o portfólio variado. E ainda uma operação de comércio eletrônico com tendência de crescimento. Por isso, os analistas viram potencial de valorização dos papéis. Cotada no lançamento a R$ 24, as ações teriam potencial de valorizar entre 23% a 25,4%, segundo diferentes casas.
Leia Também
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
"De maneira geral, gostamos de teses de varejistas com planos de expansão", diz Thiago Macruz, analista do Itaú BBA. "A Vivara monta lojas simples e pequenas, com um investimento não muito alto, tem um tíquete médio (de gasto dos consumidores) maior do que as lojas de shopping em geral e, portanto, fácil de se pagar."
Entraves
O problema, escrevem diversos analistas, começa pelo fato de a marca não ter registros anteriores de uma expansão tão agressiva. Varejistas de outras áreas tentaram a mesma estratégia, sem sucesso. "A Restoque (dona da Le Lis Blanc) é um exemplo", escreveu Joseph Giordano, analista do JP Morgan, em relatório. Os analistas mencionam o risco de que as joias já não são mais objeto de desejo do público jovem.
Para gerar recorrência de compra, a Vivara lança nada menos do que 30 coleções por ano, que chegam às lojas dois meses depois da criação do protótipo. "Não é uma prática comum no setor, que trabalha apenas com datas como Natal, Dia das Mães e dos Namorados", afirma o presidente da joalheria.
Membro de uma família que prima pela discrição, Marcio tem tentado se acostumar ao holofote exigido por uma empresa de capital aberto. Ele não está pronto, no entanto, para falar em troca de bastão. "Em algum momento vamos falar em sucessão, mas pelas próximas décadas pretendo estar aqui."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)
Mercado Livre (MELI34), Petz (PETZ3), Casas Bahia (BHIA3) e mais: o que esperar do varejo em 2025 e quais ações incluir na carteira, segundo o BTG
Como o cenário econômico de juros altos em 2025 impactará as principais varejistas brasileiras; veja quais ações têm maior potencial de valorização
Quando o sonho acaba: Ibovespa fica a reboque de Wall Street em dia de agenda fraca
Investidores monitoram Fórum Econômico Mundial, decisões de Donald Trump e temporada de balanços nos EUA e na Europa
Vivara (VIVA3) anuncia novo CFO e ‘tranquiliza’ investidores após meses de incerteza na direção executiva; ação tem recuperação modesta
O CEO Ícaro Borrello continua, temporariamente, como CFO interino da companhia
As ações do varejo que podem se salvar em 2025: BTG elege 5 papéis favoritos para investir na bolsa mesmo com juros altos
Para os analistas, ainda há varejistas que não apenas podem escapar do mau momento da B3 como também estão com preços atrativos para investir
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Adeus, Porto Seguro (PSSA3), olá Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3): em novembro, o BTG Pactual decidiu ‘mergulhar’ no varejo de moda; entenda o motivo
Na carteira de 10 ações para novembro, o BTG decidiu aumentar a exposição em ações do setor de varejo de moda com múltiplos atraentes e potencial de valorização interessante
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Ainda é possível ser otimista com varejistas? Analista acredita que sim, mas descarta Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3)
Investidores de Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) devem manter as expectativas baixas para os resultados trimestrais das companhias. Na visão do analista de ações da Empiricus Research Henrique Cavalcante, essas empresas de e-commerce ainda devem ver números calejados em um setor pressionado pela inflação e competitividade. Nesta segunda-feira (21), o Giro do Mercado, […]
No “Fla-Flu” dos bancos, Itaú (ITUB4) é referência, mas Bradesco (BBDC4) vira o jogo e hoje é a melhor pedida na bolsa, diz gestor da Ibiúna
Para André Lion, o Bradesco atualmente está muito mais barato do que Itaú e deve vivenciar retomada da rentabilidade; veja outras apostas da gestora na bolsa
Fundador da Vivara (VIVA3) compra participação de ex-CEO e passa a ter 30% da rede de joalherias
O aumento da participação é um sinal de confiança de Nelson Kaufman no negócio, após o abalo que a Vivara sofreu com o ruidoso anúncio da troca de comando
Inter (INBR32), Sabesp (SBSP3), JBS (JBSS3) e mais: os 6 destaques positivos da temporada de balanços do 2T24, na visão do Itaú BBA
Banco analisa temporada de balanços do segundo trimestre, que teve bons resultados mais disseminados entre as empresas da bolsa do que no primeiro trimestre
Varejo é destaque na bolsa com altas de Vivara (VIVA3), Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) — vale a pena comprar agora?
Após apresentação de bons balanços, varejistas de diferentes setores são premiadas com reconhecimento do investidor; Vivara sobe quase 8%
Vivara (VIVA3) voltou a ser uma joia? Por que o Itaú BBA retomou a cobertura da rede de joalherias com recomendação de compra
Instituição vê um potencial de alta de 40% dos papéis da Vivara após renúncia de CEO e conselheiros abalar os papéis da empresa em março deste ano
Preço mínimo da ação da Sabesp foi fixado em 20 de junho, e pouca gente sabia disso
Preço mínimo de R$ 63,56 por ação se tornou público hoje, com a publicação da ata de reunião do dia 20; Equatorial pagou R$ 67,00
C&A (CEAB3), Lojas Renner (LREN3) e mais: Varejo de moda deve se manter resiliente em 2024, diz BTG; veja os planos das principais empresas
Em meio ao consumo baixo, juros altos e concorrência com plataformas estrangeiras, empresas apostam em novas lojas físicas e estratégias para impulsionar vendas
Eventos climáticos extremos devem trazer duro impacto para o varejo de moda; confira os detalhes
Alterações climáticas devem forçar as marcas a adaptarem suas coleções
Tragédia no Rio Grande do Sul: Confira as perdas do varejo causadas pelas enchentes
Turismo no RS teve perdas de mais de R$ 1,3 bilhão durante o mês de maio, segundo a CNC
Casas Bahia (BHIA3) deixa o Ibovespa e vai para o ‘banco de reservas’ da bolsa; veja qual ação será a nova titular
Exclusão da ação da Casas Bahia do Ibovespa ocorre apenas alguns depois de anúncio de recuperação extradjudicial da varejista
Temporada de balanços 1T24: Confira as datas das divulgações e horários das teleconferências das principais empresas da B3
Divulgação dos balanços do 1T24 começa ainda em abril e as principais empresas de capital aberto vão divulgar seus resultados a partir de maio