Captação por empresas no mercado cai 9,85% no 1º trimestre, para R$ 66,8 bilhões
Operações com renda variável apresentaram alta no período, mas títulos de dívida, debêntures e captação externa empurraram o resultado para baixo
As captações realizadas por empresas no mercado local e externo caíram 9,85% no primeiro trimestre, para R$ 66,8 bilhões, de R$ 74,1 bilhões no mesmo período do ano passado, informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
Localmente, as companhias levantaram R$ 35,4 bilhões por meio da emissão de títulos de dívida, 16,7% abaixo do captado no mesmo intervalo de 2018.
Com operações de renda variável, as empresas captaram R$ 5,1 bilhões, montante superior aos cerca de R$ 100 milhões no primeiro trimestre de 2018.
No segmento renda fixa, as debêntures representaram o maior volume emitido, com R$ 14,9 bilhões em emissões, sendo R$ 10,6 bilhões de debêntures de infraestrutura.
No primeiro trimestre de 2018, as companhias emitiram R$ 27,6 bilhões em debêntures, sendo R$ 22,9 bilhões em debêntures incentivadas.
O total de debêntures emitidas no primeiro trimestre deste ano caiu 46% em relação ao mesmo intervalo de 2018, enquanto de incentivadas recuou 54%.
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As captações externas feitas por empresas cederam 29,6% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, de R$ 9,8 bilhões para R$ 6,9 bilhões.
Antecipando emissões
Em coletiva de imprensa realizada após a divulgação dos números, o vice-presidente da Anbima, José Eduardo Laloni, afirmou que a queda nas captações feitas por empresas no mercado de capitais reflete a antecipação de colocações pelas empresas no final de 2018 e também o esfriamento das expectativas com o desempenho da economia este ano.
No entanto, ele ponderou ser perceptível, uma atividade intensa das áreas de mercado de capitais dos bancos e dos intermediários das ofertas, além de uma busca grande das empresas por captar via mercado. "Vemos que a atividade no mercado de capitais segue aquecida, apesar da queda nos volumes do primeiro trimestre", disse.
Laloni notou que, no mercado de renda variável, houve boa evolução e que a partir da reforma da Previdência os montantes tendem a aumentar.
"Acreditamos que esse volume vai se intensificar a partir de respostas concretas do lado econômico, dando mais confiança ao empresariado para levantar recursos. Nos próximos três meses, temos expectativa de sinalização positiva da reforma da Previdência, o que deve dar impulso ainda maior ao mercado que já está ativo", comentou. Laloni observou haver bastante apetite do investidor estrangeiros e local para as ofertas de renda variável.
O vice-presidente da Anbima citou ainda a evolução dos números sobre o mercado secundário, citando que o volume negociado vem mostrando evolução positiva e sustentada desde o final de 2018, atingindo R$ 6,5 milhões no mês de fevereiro.
O número supera o volume de negociações no mercado secundário registradas em outubro de 2018, que movimentou R$ 6,1 milhões, o maior registro desde janeiro de 2018.
Outro destaque dado por Laloni foi à participação das pessoas físicas nas ofertas de debêntures, especialmente nas incentivadas. Do total das emissões de debêntures feitas no primeiro trimestre deste ano, 10% foram absorvidos por pessoas físicas, porcentual superior aos 3,4% do primeiro trimestre do ano passado e o mesmo porcentual em todo o ano passado.
A participação das pessoas físicas nas ofertas de debêntures incentivadas alcançou 60% no primeiro trimestre deste ano, de 15,4% no mesmo intervalo de 2018.
*Com Estadão Conteúdo.
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