🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Estadão Conteúdo

saindo do atoleiro

Aviação executiva começa a dar sinais de recuperação após a crise

Executivos de empresas que chegaram a vender menos de cinco aeronaves nos piores anos de recessão afirmam que os seis primeiros meses de 2019 já foram melhores do que todo 2018

Estadão Conteúdo
22 de agosto de 2019
13:19 - atualizado às 13:20
Embraer divulgou na semana passada que vendeu 36 aviões nesse segmento no primeiro semestre de 2019. - Imagem: Divulgação

Depois de três anos mergulhada em crise, a aviação executiva brasileira começa a respirar - ainda que com dificuldade. Executivos de empresas que chegaram a vender menos de cinco aeronaves nos piores anos de recessão afirmam que os seis primeiros meses de 2019 já foram melhores do que todo 2018. Fazem uma ressalva, porém: a base de comparação é baixa, pois o ano passado ainda foi fraco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A fabricante Helibras, por exemplo, vendia de 25 a 30 helicópteros por ano antes de 2015. Em 2016, auge da recessão, foram apenas dois. Segundo o presidente da subsidiária da Airbus, Jean-Luc Alfonsi, no primeiro semestre deste ano, a empresa vendeu quase o total de 2018, quando fechou contrato para dez helicópteros. "Começamos a ver sinais de recuperação. O mercado civil tem sido mais reativo", diz Alfonsi.

Nos últimos anos, com a crise fiscal do País e o Orçamento engessado, o comércio de aeronaves para as forças armadas despencou, diz Alfonsi. No segmento civil, clientes desapareceram com o aumento dos juros de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"A taxa de juros do BNDES já foi de 3,5%, hoje está entre 10% e 12%", diz. Ele afirma que, na França, há financiamentos que custam um quarto dos oferecidos pelo banco de fomento.

Empregos

Com o recuo nas vendas, a Helibras precisou readequar seu tamanho. O número de funcionários, que chegou a 850, hoje é de 500.

Uma das principais empresas do País de fretamento e comércio de aeronaves executivas, a Líder também mexeu em seu quadro de funcionários nos últimos anos, mas de forma ainda mais radical. Ao todo, 1,2 mil trabalhadores foram desligados; restaram 1 mil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Mas agora estamos confiantes (com a melhora do cenário), o que também não significa que o crescimento será rápido", diz Júnia Hermon Corrêa, diretora-superintendente.

Leia Também

Dez anos atrás, a empresa tinha uma média de 55 aeronaves vendidas por ano. Em 2019, a meta é fechar contrato para dez, o dobro de 2018.

O principal segmento de atuação da Líder - o de aluguel de helicópteros para atender plataformas de petróleo -, no entanto, ainda sofre. A companhia tinha uma frota de 60 helicópteros para esse serviço. Após a crise da Petrobrás, reduziu para 39. "Acreditamos que não vamos ter de cortar a frota ainda mais e há possibilidade de novas empresas (petroleiras) entrarem no setor em 2020 e 2021", afirma.

Também com forte atuação em fretamento, a Icon Aviation, de Michael Klein, vai no sentido oposto da Líder e prevê queda no faturamento com o serviço. No primeiro semestre do ano passado, transportou 2,6 mil pessoas. Neste ano, foram 1,9 mil. A empresa, entretanto, conseguirá faturamento maior em 2019, porque já vendeu uma aeronave, o que puxa a receita para cima. Em 2018, não havia conseguido fechar nenhum contrato de venda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Substituição

Fabricante brasileira de jatos executivos, a Embraer divulgou na semana passada que vendeu 36 aviões nesse segmento no primeiro semestre de 2019. No mesmo período do ano passado, haviam sido 31. Os dados, entretanto, são globais. A companhia não divulga informações por país, mas Gustavo Teixeira, diretor de vendas de aviação executiva para a América Latina, afirma que entre janeiro e junho foram vendidos no Brasil quase o dobro do mesmo período de 2018.

Na Tam Aviação Executiva, também há um movimento de procura por modelos novos, segundo o presidente, Leonardo Fiuza. Puxadas pelos setores do agronegócio, da indústria farmacêutica e do varejo, as vendas da companhia chegaram a 40 aeronaves no ano passado - ante 60 antes da crise. O primeiro semestre de 2019 já foi melhor que o mesmo período de 2018. "Este ano está bem melhor. Não diria que é 'o' ano da recuperação, mas é um respiro", diz Fiuza.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Flavio Pires, o "pior da crise já passou". Os pousos e decolagens de aviões executivos cresceram 2,74% no ano passado, mas a frota permanece estável desde 2014 - com 11,8 mil aeronaves. "Há pessoas voando mais e outras trocando seus aviões."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NOVELA CORPORATIVA

IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3

26 de dezembro de 2025 - 14:00

A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto

GRANDE COMPRA

Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história

26 de dezembro de 2025 - 13:21

Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup

FIM DA DISPUTA

Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3

26 de dezembro de 2025 - 12:30

O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas

DISPUTA DE ACIONISTAS

Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo

26 de dezembro de 2025 - 11:45

Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações

MAIS CHINELOS NO CARRINHO

Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas

26 de dezembro de 2025 - 9:36

Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação

NEGÓCIOS

Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa

25 de dezembro de 2025 - 18:11

CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill

MAIS AÇÕES

Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão

25 de dezembro de 2025 - 15:15

Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões

MARCA FIT

Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões

25 de dezembro de 2025 - 8:00

Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades

CHUVA DE PROVENTOS

Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar

24 de dezembro de 2025 - 12:00

O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos

GRANDES MUDANÇAS

Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar

24 de dezembro de 2025 - 11:15

A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA

COMPRAR OU VENDER?

O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações 

24 de dezembro de 2025 - 10:38

Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026

ATENÇÃO, ACIONISTAS!

B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições

23 de dezembro de 2025 - 19:38

Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões

COMPRAR OU VENDER?

2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações

23 de dezembro de 2025 - 19:33

O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%

RECALCULANDO A ROTA

Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão

23 de dezembro de 2025 - 18:55

Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação

UM NOVO GÁS

Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos

23 de dezembro de 2025 - 16:29

Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3

VAREJO EM ALERTA

Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal

23 de dezembro de 2025 - 15:39

Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios

ALIANÇA PET

AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes

23 de dezembro de 2025 - 14:00

Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho

DE OLHO NA B3

IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança

23 de dezembro de 2025 - 13:01

A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial

MUDANÇAS À FRENTE?

Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3

23 de dezembro de 2025 - 11:58

Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?

VIRADA CHEGOU MAIS CEDO

Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica

23 de dezembro de 2025 - 11:25

Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar