Começa nesta sexta-feira, o segundo plano de demissão consensual da Eletrobras em 2019. O processo tem implementação simultânea na holding e em suas subsidiárias - entre elas Eletronorte, Furnas e Amazonas GT.
Com o plano, a Eletrobras espera economizar R$ 510 milhões por ano, a um custo de cerca de R$ 548 milhões. "A iniciativa em referência é muito importante para adequação dos custos de nossas empresas aos custos de uma empresa de referência do setor elétrico", diz a companhia em documento divulgado ao mercado.
Segundo a estatal, a meta é ter o desligamento de 1,681 mil funcionários até o último dia do ano. A Eletrobras se comprometeu, em acordo sindicatos, a oferecer um programa de desligamento para que seu quadro tenha 12,5 mil empregados a partir de janeiro de 2020.
A Eletrobras ainda prevê 12 mil efetivos em maio do próximo ano, ainda de acordo com a companhia. Após estas datas, a empresa fica autorizada a realizar as demissões necessárias para atingir esses números.
Por volta das 10h30, as ações da Eletrobras eram negociadas a R$ 35,74, numa alta de 1,25%. No ano os papeis da estatal acumulam alta da ordem de 50%. Acompanhe nossa cobertura de mercados.