🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 1T25 JÁ COMEÇOU – CONFIRA AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES

Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

foi rolagem

Estrangeiro vende R$ 19 bilhões em dívida brasileira em setembro

Dados são do Tesouro Nacional, que explicou sazonalidade no período. Saldo estrangeiro no acumulado do ano ainda é positivo em R$ 37,46 bilhões

Eduardo Campos
Eduardo Campos
29 de outubro de 2019
15:08 - atualizado às 15:35
Dinheiro; notas e moedas de real
Imagem: Shutterstock

Os estrangeiros venderam pouco mais de R$ 19 bilhões em títulos da dívida pública brasileira em setembro, revertendo parcialmente um forte movimento de compra que foi visto ao longo do primeiro semestre do ano.

De acordo com relatório do Tesouro Nacional, entre agosto e setembro, o estoque caiu de R$ 475 bilhões para R$ 456 bilhões, maior venda mensal desde agosto de 2018. Em termos relativos, a fatia recuou de 12,14% para 11,42%. No acumulado do ano, no entanto, o saldo estrangeiro na dívida pública ainda é positivo em R$ 37,46 bilhões.

Sempre é válido lembrar que entre 2014 e 2015, a participação do gringo rondava os 20%, mas a perda do grau de investimento mudou o padrão de participação.

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital, explicou que essa saída de estrangeiro pode ser creditada a um fator sazonal. Em primeiro de outubro ocorreu vencimento de título prefixado. Então, em setembro, os investidores vendem os ativos que detêm e compram os de prazo mais longo.

“Esse processo de rolagem responde por quase todo esse volume de R$ 19 bilhões de não residente. Então, no curtíssimo prazo tivemos esse fluxo negativo, mas olhando os dados de prefixados mais longos, tivemos entrada. Ainda vemos interesse dos investidores por títulos mais longos”, explicou Vital.

Ainda de acordo com Vital, a participação de estrangeiro tem sido mais volátil e não estamos vendo um fluxo consistente e positivo, algo que deve acontecer com o avanço das reformas.

Leia Também

Enquanto o gringo vendeu, os fundos de Previdência compram. Foram mais R$ 63 bilhões, que elevaram o estoque para cima do R$ 1 trilhão, ou 25,25% do total. Mesmo vendendo R$ 10 bilhões, os fundos de investimento continuam como os maiores financiadores do Tesouro, com 26,34% do estoque ou R$ 1,052 trilhão. Os bancos elevaram sua participação de 22,93% para 23,61%, ou R$ 942 bilhões. Em setembro, a dívida interna subiu 2%, para R$ 3,993 bilhões.

Juro negativo no mundo

Perguntado sobre a redução de juros globais e estoques de ativos com juros negativos, Vital disse que esse quadro acaba sendo positivo para o Tesouro brasileiro.

"O não residente tem que buscar retorno em algum mercado. Em algum momento, esses investidores começam a desejar o Brasil pelas taxas mais altas em comparação com o restante do mundo", explicou.

Título de 20 anos

Questionado sobre a emissão de título prefixado de 20 anos, Vital disse que esse é um desenvolvimento natural do mercado. “Dez anos acaba sendo pouco, os investidores demandam papéis mais longos. A discussão estará no Plano Anual de Financiamento de 2020”, disse.

Vital lembrou, ainda, que países com mercados domésticos menos desenvolvidos que o nosso têm papéis de prazos mais longos. Para ele é natural pensar em títulos de 20 anos ou 30 anos.

Carregando a montanha

O Tesouro destaca na sua apresentação que a queda nos juros no mercado local continua reduzindo o custo de emissão da dívida. Um título prefixado que tinha taxa de 11% no fim de 2016, terminou o mês com taxa de 5,46%, por exemplo.

O custo médio acumulado em 12 meses foi de 8,61% em setembro, avançando de 8,54% em agosto. Já o custo médio de emissão voltou a ficar em 7,1% no mês passado, entre os menores valores da série histórica iniciada em 2010. O custo de emitir uma NTN-B fechou o mês em 7,7, contra 8,2 de agosto. Para dar um parâmetro, no fim de 2015 esse custo passava dos 17%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado

30 de abril de 2025 - 8:03

Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA

29 de abril de 2025 - 8:25

Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços

28 de abril de 2025 - 8:06

Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana

DEPOIS DO BALANÇO DO 1T25

Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%

25 de abril de 2025 - 13:14

Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale

25 de abril de 2025 - 8:23

Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

A TECH É BIG

Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre

24 de abril de 2025 - 17:59

A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)

COMPRAR OU VENDER

Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo

24 de abril de 2025 - 16:06

Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles

NÚMEROS DECEPCIONANTES

A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca

24 de abril de 2025 - 11:26

Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar

24 de abril de 2025 - 8:11

China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam

ILUMINADA

Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?

23 de abril de 2025 - 16:22

Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel

MERCADOS HOJE

Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia

23 de abril de 2025 - 12:44

A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia

23 de abril de 2025 - 8:06

Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell

MERCADOS

Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284

22 de abril de 2025 - 17:20

Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell

22 de abril de 2025 - 8:11

Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano

DIA 92

Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros

21 de abril de 2025 - 17:12

O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)

METAL MAIS QUE PRECIOSO

É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano

21 de abril de 2025 - 15:01

Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos

MERCADO EXTERNO

A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump

21 de abril de 2025 - 10:26

Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)

RESUMO DA SEMANA

Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana 

18 de abril de 2025 - 11:34

Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou

CONFIANTE COM O FUTURO

‘Indústria de entretenimento sempre foi resiliente’: Netflix não está preocupada com o impacto das tarifas de Trump; empresa reporta 1T25 forte

18 de abril de 2025 - 9:04

Plataforma de streaming quer apostar cada vez mais na publicidade para mitigar os efeitos do crescimento mais lento de assinantes

SEXTOU COM O RUY

Lições da Páscoa: a ação que se valorizou mais de 100% e tem bons motivos para seguir subindo

18 de abril de 2025 - 7:59

O caso que diferencia a compra de uma ação baseada apenas em uma euforia de curto prazo das teses realmente fundamentadas em valuation e qualidade das empresas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar