CVM muda parâmetros para realizar julgamentos e negociar acordos
Ná prática, passa a valer um acordo que permite a extinção do processo sancionador na CVM sem julgamento ou reconhecimento de ilicitude
A partir de 1º de setembro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai passar a levar em conta os parâmetros de dosimetria de pena previstos na Instrução 607/19 ao analisar propostas de termo de compromisso.
O termo de compromisso é na prática um acordo que permite a extinção do processo sancionador na CVM sem julgamento ou reconhecimento de ilicitude. Em geral, ele é fechado mediante o pagamento de uma quantia ao órgão regulador.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 7, a CVM afirma que a elevação dos valores dos acordos "deverá ser mais destacadamente observada na apreciação de condutas de maior gravidade".
A Instrução 607 regulamentou a Lei 13.506/17 e aprimora a atuação sancionadora do órgão regulador do mercado de capitais. Entre outras coisas, elevou a régua das multas da CVM de até R$ 500 mil para até R$ 50 milhões.
O texto da instrução normativa traz um anexo com cinco grupos de infrações, estipulando tetos para sua pena-base pecuniária que vão de R$ 300 mil a R$ 20 milhões. Quanto mais grave a conduta, maior o limite da multa. Para chegar à pena de R$ 50 milhões, será preciso que agravantes estejam presentes.
O Anexo 63 da Instrução inclui, por exemplo, no grupo V - que engloba infrações mais graves e maiores limites - as seguintes condutas: descumprimento de deveres fiduciários por administradores de companhias, infrações graves às regras das ofertas públicas, abuso de poder de controle, abuso de direito de voto, manipulação de preços, práticas não equitativas, criação de condições artificiais de mercado, realização de operações fraudulentas, uso de informação privilegiada, exercício irregular de atividade e da intermediação irregular de valores mobiliários.
Leia Também
Além de examinar esses grupos, a CVM vai continuar seguindo os critérios básicos de análise das propostas de termo de compromisso.
Elas devem prever o fim da prática ilícita e a correção das irregularidades, incluindo a indenização de prejuízos.
O colegiado da autarquia, que dá aval ou não ao termo em última instância, também deve considerar a conveniência de realizar o acordo, a natureza e a gravidade das infrações, antecedentes dos acusados (ou investigados), a efetiva possibilidade de punição no caso concreto e, com a instituição dos acordos de leniência pela nova lei, a colaboração de boa-fé. Em geral, a CVM cita também precedentes ao dar seu veredicto sobre um acordo.
A inclusão do posicionamento das possíveis infrações administrativas no anexo 63 entre os critérios de análise para a aceitação ou rejeição de um acordo é vista pelo presidente da CVM, Marcelo Barbosa, como uma medida que complementa o "compromisso da autarquia com a transparência e a previsibilidade" também no campo das negociações de acordos com agentes de mercado.
No comunicado ao mercado, a CVM destaca que o novo limite máximo da pena e a dosimetria estabelecida pela Instrução 607 não resultam necessariamente em aumento dos valores praticados na celebração de termos de compromisso.
As condições para fechar ou não um acordo continuarão observando as circunstâncias da infração administrativa.
Como a régua subiu para as penas em julgamentos, entretanto, é bem provável que a majoração de valores em termos seja mais observada em se tratando de condutas mais graves.
Em recente declaração ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da CVM afirmou que a análise de propostas de acordo pela CVM deve ser feita caso a caso, ainda que os envolvam infrações graves e mesmo condições agravantes.
"A gente tem que olhar isso de forma específica. Você pode ter um caso em que, de um lado, há quebra do dever fiduciário mas, de outro, o ressarcimento (do dano). Há uma série de peculiaridades que têm que ser pesadas juntas", disse Barbosa na ocasião.
*Com Estadão Conteúdo.
Bitcoin deixa de ser ‘ilha’ e passa a se comportar como mercado tradicional — mas você não deve tratar criptomoedas como ações de tecnologia
Os convidados do Market Makers desta semana são Axel Blikstad, CFA e fundador da BLP Crypto, e Guilherme Giserman, manager de global equities no Itaú Asset
Entenda o que são as ‘pontes’ que ligam as blockchains das criptomoedas; elas já perderam US$ 2 bilhões em ataques hackers
A fragilidade desses sistemas se deve principalmente por serem projetos muito novos e somarem as fraquezas de duas redes diferentes
Mesmo em dia de hack milionário, bitcoin (BTC) e criptomoedas sobem hoje; depois de ponte do ethereum (ETH), foi a vez da solana (SOL)
Estima-se que cerca de US$ 8 milhões (R$ 41,6 milhões) tenham sido drenados de carteiras Phantom e Slope, além da plataforma Magic Eden
Em 6 meses de guerra, doações em criptomoedas para Rússia somam US$ 2,2 milhões — mas dinheiro vai para grupos paramilitares; entenda
Esse montante está sendo gasto em equipamentos militares, como drones, armas, coletes a prova de balas, suprimentos de guerra, entre outros
Bitcoin (BTC) na origem: Conheça o primeiro fundo que investe em mineração da principal criptomoeda do mercado
Com sede em Miami, a Bit5ive é uma dos pioneiras a apostar no retorno com a mineração de bitcoin; plano é trazer fundo para o Brasil
Mais um roubo em criptomoedas: ponte do ethereum (ETH) perde US$ 190 milhões em ataque; porque hacks estão ficando mais frequentes?
Os hacks estão ficando cada vez mais comuns ou os métodos para rastreá-los estão cada vez mais sofisticados? Entenda
Esquenta dos mercados: Bolsas preparam-se para brilhar no último pregão de julho; Ibovespa repercute hoje dados da Vale e Petrobras
Mercados repercutem balanços de gigantes das bolsas e PIB da Zona do Euro. Investidores ainda mantém no radar inflação nos EUA e taxa de desemprego no Brasil
Somente uma catástrofe desvia o Ibovespa de acumular alta na semana; veja o que pode atrapalhar essa perspectiva
Ibovespa acumula alta de pouco mais de 2,5% na semana; repercussão de relatório da Petrobras e desempenho de ações de tecnologia em Wall Street estão no radar
Bolsas amanhecem sob pressão do BCE e da renúncia de Draghi na Itália; no Ibovespa, investidores monitoram Petrobras e Vale
Aperto monetário pelo Banco Central Europeu, fornecimento de gás e crise política na Itália pesam sobre as bolsas internacionais hoje
Esquenta dos mercados: Dirigente do Fed traz alívio aos mercados e bolsas sobem com expectativa por balanços de bancos
Hoje, investidores mostram-se animados com os balanços do Wells Fargo e do Citigroup; por aqui, repercussões da PEC Kamikaze devem ficar no radar
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação após corte de juros na China; Ibovespa acompanha reunião de Bolsonaro e Elon Musk
Por aqui, investidores ainda assistem à divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas pelo Ministério da Economia
Hapvida (HAPV3) decepciona e tomba 17% hoje, mas analistas creem que o pior já passou — e que as ações podem subir mais de 100%
Os números do primeiro trimestre foram pressionados pela onda da variante ômicron, alta sinistralidade e baixo crescimento orgânico, mas analistas seguem confiantes na Hapvida
Oscilando nos US$ 30 mil, bitcoin (BTC) mira novos patamares de preço após criar suporte; momento é positivo para comprar criptomoedas
Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo
Bitcoin (BTC) permanece abaixo dos US$ 30 mil e mercado de criptomoedas está em estado de pânico com stablecoins; entenda
Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo
Terra (LUNA) não acompanha recuperação do bitcoin (BTC) neste domingo; criptomoedas tentam começar semana com pé direito
Mesmo com a retomada de hoje, as criptomoedas acumulam perdas de mais de dois dígitos nos últimos sete dias
Bolsas no exterior operam em alta com balanços melhores que o esperado; feriado no Brasil mantém mercados fechados
Investidores também digerem inflação na zona do euro e número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA
Em recuperação, bitcoin (BTC) sobe mais de 4% hoje, mas Solana (SOL) é destaque entre criptomoedas e dispara 17% após anúncio do Solana Pay; entenda
Os dados internos da blockchain do bitcoin mostram que a maior criptomoeda do mundo permanece no meio de um “cabo de guerra” entre compradores e vendedores
Bitcoin (BTC) cai após um final de semana de recuperação e criptomoedas esperam ‘lei Biden’ esta semana, mas ethereum (ETH) se aproxima de ponto crítico
A segunda maior criptomoeda do mundo está em xeque com o aprofundamento do ‘bear market’, de acordo com a análise gráfica
Bitcoin (BTC) cai mais de 6% em sete dias, de olho no Fed e na próxima lei de Joe Biden; confira o que movimentou o mercado de criptomoedas nesta semana
Putin a favor da mineração de criptomoedas, Fed e Joe Biden no radar do bitcoin, Elon Musk e Dogecoin e mais destaques
Bitcoin (BTC) recua com aumento de juros do Fed no horizonte e investidores de criptomoedas esperam por lei de Joe Biden; entenda
O plano do presidente americano pesava a mão na taxação de criptomoedas e ativos digitais, no valor de US$ 550 bilhões