🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM JUNHO – CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES PARA ESTE MÊS – ASSISTA AGORA

Os 90 anos da crise de 1929
Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

O maior crash do capitalismo

Os 90 anos da crise de 1929, parte II: os dias em que a Terra parou

A crise de 1929, episódio que lançou os EUA numa profunda recessão, teve início em 24 de outubro daquele ano, data em que a bolsa de NY começou a ruir. O Seu Dinheiro conta os detalhes do dia que ficou conhecido como quinta-feira negra

Victor Aguiar
Victor Aguiar
24 de outubro de 2019
5:59 - atualizado às 9:25
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Em 11 de junho de 1928, o presidente dos Estados Unidos, Calvin Coolidge, fez um discurso durante um encontro de membros do governo federal. Sob sua gestão, iniciada em 1923, o PIB americano cresceu mais de 30% e a taxa de desemprego fixou-se abaixo dos 5%.

  • EXCLUSIVO: Receba agora "1929", o livro que mudou a vida de tantos investidores e pode mudar a sua também

O pronunciamento daquela segunda-feira não teve nada de especial: foi um compromisso presidencial protocolar, como outros tantos. No entanto, uma frase marcante foi dita pelo republicano naquele evento. Uma análise que, anos mais tarde, soaria profética:

"A prosperidade é apenas um instrumento a ser usado, não uma divindade a ser adorada"

Coolidge deixou a Casa Branca ao final daquele ano, sendo sucedido pelo também republicano Herbert Hoover. Com a economia nos trilhos e com o mercado financeiro cada vez mais forte — o índice industrial Dow Jones chegava a níveis inéditos, acima dos 300 pontos —, tudo parecia encaminhado para que o ciclo de prosperidade continuasse firme.

Uma falsa percepção: dois anos mais tarde, em 1930, o PIB dos Estados Unidos passou a se contrair, o desemprego ultrapassou a barreira dos 8% e o Dow Jones despencou para abaixo dos 170 pontos. E as coisas ainda piorariam muito no restante daquela década.

O divisor de águas foi o ano de 1929, mais exatamente o dia 24 de outubro, que entrou para a História como a quinta-feira negra — e que, hoje, completa 90 anos. Naquela data, Wall Street começou a colapsar, após anos de otimismo exacerbado.

Leia Também

crash da bolsa e a crise de 1929 arrastariam consigo toda a economia dos EUA, mergulhando o país numa profunda recessão. E não falamos de uma instabilidade qualquer: trata-se da Grande Depressão, que também contaminou o mundo e pavimentou as bases para a Segunda Guerra Mundial.

As condições precedentes para a crise de 1929 — um sentimento de euforia gerado pelo forte crescimento econômico e ampla disponibilidade de crédito, associado à forte especulação no mercado financeiro — foram debatidas na primeira parte desta série.

Se você ainda não leu o capítulo inicial, recomendo que você acesse nossa página especial sobre a crise de 1929. Lá, você encontrará todo o material produzido pelo Seu Dinheiro a respeito desse acontecimento: infográficos, textos e muitos outros conteúdos, que serão disponibilizados ao longo dos dias.

No episódio de hoje, vamos debater o crash em si. Ao contrário do alerta de Coolidge, a prosperidade foi adorada como uma divindade nos Estados Unidos, especialmente no mercado financeiro — e, a partir de 1929, o país começaria a pagar caro por isso.

O céu de outubro

Outubro de 29 começou com nuvens carregadas sobre Wall Street. O Dow Jones, principal índice da bolsa de Nova York, batera a marca de 381,17 pontos em 3 de setembro e, desde então, não conseguia mais continuar avançando. No início daquele mês, já marcava 342,57 pontos — uma baixa de mais de 10% em relação ao pico.

Essa queda, no entanto, não era suficiente para apagar os ganhos acumulados desde o início do ano. Ao fim de 1928, o Dow Jones rondava o patamar dos 300 pontos — assim, mesmo com o recuo visto em setembro, o índice ainda tinha um desempenho positivo em 1929.

Mas a frieza dos números não servia de consolo aos investidores — muitas vezes, pessoas comuns, que lançavam-se no mercado de ações atrás de enriquecimento rápido sem ter total conhecimento do que faziam. Para quem entrou na bolsa naquele início de setembro, apostando na continuidade do ciclo de alta, essa correção era preocupante.

Crise de 1929 - Dow Jones 1

 

"A economia dos EUA cresceu muito durante os anos 20, mas passou meio despercebido, em 1927, que a atividade do país começou a desacelerar. A bolsa continuou crescendo, na expectativa de que aquilo fosse uma coisa passageira, sendo que ela já vinha de uma expansão gigantesca. Era claramente uma bolha especulativa", diz Simão Silber, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP com doutorado em Economics por Yale.

Ao longo de outubro, o Dow Jones permaneceu relativamente estável, numa faixa entre 340 e 350 pontos. No entanto, os volumes crescentes de negociação indicavam que as operações continuavam aquecidas — para cada vendedor, havia um comprador convicto de que os mercados se recuperariam.

O crescente número de ações negociadas causava um segundo problema: a ticker tape, o sistema de transmissão das cotações para os bancos e corretoras — uma espécie de fax dos anos 20, digamos assim — enfrentava atrasos cada vez maiores, incapaz de processar tantas operações.

Como resultado, muitos investidores ficavam às cegas, sem saber as cotações exatas no momento de uma negociação — e não era incomum que os valores estivessem abaixo dos informados pela ticker tape. "Em outubro [de 1929], o preço das ações estava muito, mas muito exagerado. Hoje, chamamos isso de exuberância irracional", diz Silber.

O resultado dessa combinação de fatores era bastante nítido, embora não completamente captado pelo comportamento do Dow Jones: os mercados temiam que uma tempestade desabasse sobre Wall Street — e que as fortes chuvas pegassem os investidores despreparados.

O dilúvio chegou no dia 24 — o início da crise de 1929.

Morkrum Kleinschmidt Corporation, Chicago
Ticker tape fabricada pela Morkrum Kleinschmidt Corporation (1926) - Imagem: Shutterstock

Enxurrada de vendas

Naquela quinta-feira, os temores quanto a um crash iminente da bolsa tornaram-se insustentáveis. O Dow Jones, que fechou o pregão anterior aos 305,85 pontos, despencou 11% logo após a abertura, desencadeando uma onda de pânico. Um movimento desenfreado tomou conta do pregão.

Ao fim do primeiro dia do crash, a bolsa de Nova York registrou um volume recorde de negociações, com 12,9 milhões de ações trocando de mãos apenas naquela sessão — a máxima anterior era de 8,2 milhões, de acordo com dados da Cornell University, de Nova York.

E, em termos de desempenho do Dow Jones, qual foi a magnitude do tombo no fechamento? Bem... não tão impressionantes 2,09% de baixa, aos 299,47 pontos.

Ocorre que, ao ver o caos que se desenhava no pregão, um grupo com os principais banqueiros de Wall Street resolveu agir para estancar a hemorragia. Peixes grandes, como a Casa Morgan, o Chase National Bank, o National City Bank e o Bankers Trust.

O plano era simples: unir forças — leia-se juntar caixa — para criar uma espécie de fundo. Esses recursos seriam usados numa ação coordenada de compra de ações na bolsa, especialmente as das empresas mais significativas do pregão, como as integrantes do Dow Jones.

Uma estratégia que mostrou-se muito bem sucedida no primeiro dia da crise de 29: a força compradora, somada à própria sinalização emitida pelos bancos, contribuiu para tranquilizar parcialmente os investidores e impedir uma tragédia de grandes proporções naquela quinta-feira.

O sucesso dos banqueiros fez com que a imprensa americana reagisse de maneiras diversas no dia 25. Entre os jornais que estamparam as movimentações da bolsa na capa, a maior parte destacou a enorme turbulência do pregão do dia anterior — o primeiro episódio da série traz alguns exemplos.

Algumas publicações, no entanto, preferiram centrar os holofotes na recuperação do tombo inicial, assumindo um tom otimista quanto ao futuro do mercado acionário:

A História mostraria, em breve, que a bolsa não se recuperaria —  e por muito tempo.

Chuva torrencial

Apesar de os banqueiros terem conseguido contornar o crash na quinta-feira negra, a semente da dúvida estava plantada. Àquela altura, a crise de 1929 já estava em curso.

Um ponto importante a ser ressaltado é o de que o Dow Jones — como qualquer índice acionário — é um portfólio de papéis, um microcosmo da bolsa como um todo. Desde sua criação, em 1896, a carteira tem como objetivo reunir ações de empresas que sejam líderes em seus ramos de atuação.

O ato coordenado dos grandes bancos deu suporte aos ativos das companhias de maior porte, o que também deu impulso ao Dow Jones. No entanto, ações de empresas pequenas e papéis mais especulativos — justamente os que eram amplamente negociados pelos investidores pequenos — não contaram com a mesma ajuda.

E, neste ponto, uma segunda característica da menor regulação do mercado financeiro nos anos 20 teve um papel fundamental. Naquela época, não havia a separação entre bancos comerciais e de investimento — uma mesma instituição poderia desempenhar as duas funções.

Quem é  premium ganha também uma edição exclusiva do ebook "1929 - A Quebra da Bolsa de Nova York". Seja Premium aqui

Isso criava uma situação bastante peculiar: um banco emprestava dinheiro para uma pessoa, que o usava imediatamente para comprar ações — papéis esses que eram adquiridos na mesma instituição. Assim, ao ver que o preço dos ativos da bolsa começava a ceder, as casas solicitavam "reforços de margem", ou seja, depósitos para cobrir as perdas com a queda dos mercados e, assim, garantir que os empréstimos seriam pagos.

Quando o crash teve início, em 24 de outubro, muitos pedidos de reforços de margem foram disparados — e quem não dispusesse de dinheiro para fazer essa operação, teria a carteira liquidada.

Voltando ao Dow Jones: na sexta-feira, dia 25, o índice até conseguiu se fortalecer mais um pouco, avançando 0,58%, aos 301,22 pontos. No entanto, na segunda-feira, dia 28, os pedidos frustrados de reforços de margem desencadearam um movimento massivo de liquidações de portfólio, provocando uma enorme onda vendedora.

E, desta vez, não houve operação de salvamento que desse conta de conter a inundação. A bolsa de Nova York entrou numa espiral negativa, com os preços das ações colapsando. Apenas naquela segunda-feira, o Dow Jones despencou 13,47%, aos 260,64 pontos — a crise de 1929 galopava a passos largos.

Esse tsunami de vendas continuou com tudo no pregão seguinte — dia 29 de outubro, a terça-feira negra. O índice caiu mais 11,73%, aos 230,07 pontos, acumulando uma baixa de mais de 23% em dois pregões. Desde o pico dos 381,17 pontos, marcado em 4 de setembro, o Dow Jones já acumulava perdas de quase 40%.

Crise de 1929 - Dow Jones 2

Terra arrasada

Teoricamente, o crash da bolsa de Nova York atingiria apenas as pessoas que faziam operações na bolsa de valores. No entanto, a derrocada do mercado acionário foi tão intensa que acabou criando um efeito cascata — pouco a pouco, diversos setores da economia americana foram sendo puxados para baixo.

Investidores, falidos com o esfarelamento das ações, tornaram-se inadimplentes com os bancos — que passaram a quebrar. E, com um sistema financeiro disfuncional e sem capacidade de conceder crédito, empresas e indústrias subitamente ficam com as costas na parede, sem ter como continuar se expandindo.

Ou, como resume Fernando de Holanda Barbosa, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV-EPGE):

"Se não há crédito, não há vendas, e se não há vendas, não há produção. E, se a economia não produz, ela desemprega."

Como a crise de 29 foi disparada apenas em outubro, os dados de PIB e do mercado de trabalho dos Estados Unidos não foram fortemente impactados naquele ano. Mas, a partir de 1930, os números referentes à economia americana sofreriam um abalo expressivo — uma Grande Depressão, diriam os historiadores.

O período posterior ao crash — a forte contração da economia americana na primeira metade da década e a recuperação, já nos cinco anos finais — serão o tema do próximo episódio da série, que será divulgado amanhã. Enquanto isso, aproveite para checar o restante do material especial preparado pelo Seu Dinheiro a respeito da crise de 1929: é só clicar nesse link.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SINAL VERDE

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) ganham aval do Cade para fusão — dividendos bilionários e o que mais vem pela frente?

4 de junho de 2025 - 10:09

A Superintendência-Geral do Cade aprovou, sem restrições, a combinação de negócios entre os dois players do mercado de proteínas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje

4 de junho de 2025 - 8:13

Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira

ONDE INVESTIR

Onde Investir em junho: Cosan (CSAN3), SBF (SBFG3), SLC Agrícola (SLCE3) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e criptomoedas

3 de junho de 2025 - 19:28

Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações após os resultados da temporada de balanços

DE VOLTA AO TOPO

Nvidia faz Microsoft comer poeira e assume posto de maior empresa dos EUA em valor de mercado

3 de junho de 2025 - 18:33

A terceira posição nesse pódio é da Apple: a fabricante de iPhones terminou a sessão desta terça-feira (3) avaliada em US$ 3,04 bilhões

DEPOIS DA TEMPESTADE

O tempo virou para o Bradesco — e agora é para melhor: Mais um banco eleva a recomendação para as ações. É hora de comprar BBDC4?

3 de junho de 2025 - 12:14

Lucro maior, ROE em alta e melhora na divisão de seguros embasam a recomendação de compra

VALUATION ESTICOU DEMAIS?

É hora de sair da bolsa dos EUA? S&P 500 está caro, alertam BofA e XP — e há riscos (ainda) fora do preço

3 de junho de 2025 - 11:53

Os patamares de múltiplos atuais do S&P 500, o índice de ações mais amplo da bolsa norte-americana, fizeram o Bank of America (BofA) e a XP acenderem a luz de alerta

DESEMPENHO PESOU

Queda da ação do Banco do Brasil (BBAS3) prejudica desempenho das carteiras recomendadas de maio; veja ranking

3 de junho de 2025 - 11:18

Ações do banco derreteram quase 20% no período, arrastadas por um balanço muito abaixo das expectativas do mercado

BOM PRA CACHORRO

Fusão Petz e Cobasi: Cade aprova negócio sem restrições; veja quais os próximos passos e o que acontece com os acionistas

3 de junho de 2025 - 8:33

A Superintendência-Geral do Cade emitiu parecer favorável à combinação de negócios das gigantes do mercado pet. O que esperar agora?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

ALÔ ACIONISTA

TIM (TIMS3) anuncia grupamento de ações para aumentar a liquidez do papel; confira os detalhes da operação

2 de junho de 2025 - 19:57

A partir desta terça-feira (3), acionistas terão 30 dias para ajustar suas posições para evitar a formação de frações ao fim do processo

AINDA É EXCEPCIONAL?

Por que o mercado erra ao apostar que Trump vai “amarelar”, segundo a Gavekal

2 de junho de 2025 - 16:55

Economista-chefe da consultoria avalia se o excepcionalismo norte-americano chegou ao fim e dá um conselho para os investidores neste momento

FÔLEGO RENOVADO

Após o rali de quase 50% no ano, ação do Bradesco (BBDC4) ainda tem espaço para subir? UBS BB acredita que sim

2 de junho de 2025 - 15:53

Banco mantém recomendação de compra para BBDC4 e eleva preço-alvo para R$ 21. Saiba o que sustenta a visão otimista

ECOR3 AGORA É BUY

De “venda” à compra: Ecorodovias (ECOR3) recebe duplo upgrade de recomendação pelo BofA. O que está por trás do otimismo?

2 de junho de 2025 - 14:27

Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda) e aceleram para classificação de compra

DESTAQUES DA BOLSA

Nem só de aço vive a B3: Gerdau brilha, mas alta do petróleo puxa ações de petroleiras no Ibovespa

2 de junho de 2025 - 11:28

O petróleo ganhou força no exterior nesta manhã depois que a Opep+ manteve os aumentos de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores

O GATILHO QUE FALTAVA?

Trump pode ter dado o empurrão que faltava para Gerdau (GGBR4) saltar na B3 — e mercado ainda não percebeu o potencial, diz BTG

2 de junho de 2025 - 10:29

Para os analistas, a ação da siderúrgica está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump e no balanço do 2T25 o “gatilho necessário” para valorizar na B3

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

VISÃO DO GESTOR

Bradesco Asset aposta em 5 ações para investir na bolsa brasileira no segundo semestre — e uma delas já subiu 35% em 2025

2 de junho de 2025 - 6:34

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Rodrigo Santoro revelou as maiores posições da carteira de ações da gestora, que atualmente administra mais de R$ 940 bilhões em ativos

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Com ‘mundaréu’ de dinheiro gringo chegando à bolsa brasileira, Ibovespa aos 140 mil é só o começo, afirma gestor da Bradesco Asset

2 de junho de 2025 - 6:13

Na avaliação de Rodrigo Santoro Geraldes, head de equities na gestora, o cenário virou completamente para a bolsa brasileira — e nem mesmo a falta de corte de juros deve atrapalhar a valorização das ações locais em 2025

ACABOU O OTIMISMO?

Nem o ‘trade de eleições’ do Banco do Brasil (BBAS3) anima a XP: analistas rebaixam ação e cortam preço-alvo

1 de junho de 2025 - 14:01

Com resultado fraco no 1º trimestre e alerta para inadimplência no agro, XP entra no modo cautela quanto às ações do BB (BBAS3)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar