Os novos rumos que a Cemig (CMIG4) pode tomar nos próximos anos fizeram com que o banco de investimentos, Morgan Stanley revisasse hoje (15) o preço-alvo das ações PN de R$ 10 para R$ 15. O aumento é de 50%. Segundo a instituição financeira, a companhia deve passar por mudanças positivas sem precedentes, por conta das novas diretrizes do acionista controlador e potencial privatização.
O banco manteve a recomendação para os papéis como acima da média (overweight). No documento, o Morgan Stanley destacou que os potenciais catalizadores da subida nos preços dos papéis são as mudanças na forma de nomeação (agora conforme padrões utilizados no setor privado), desenvolvimento de iniciativas que pregam a redução de custos, venda de ativos e a possibilidade de que seja enviado um projeto de privatização já nos próximos dias.
Na visão deles, a companhia poderá melhorar a sua eficiência operacional e governança corporativa nos próximos quatro anos durante o mandato do atual governador, Romeu Zema.
Mas o banco fez uma ressalva. Na análise, ele disse que há uma chance de queda no preço dos papéis, no caso de um cenário mais "bear market".
Para que isso ocorra, dentre as razões apresentadas, algumas envolvem que a não redução das despesas operacionais e a deterioração do cenário macroeconômico brasileiro e consequente aumento do custo de capital.
Até às 16h20 de hoje (15), os papéis da Cemig PN estavam cotados a R$ 13,64, o que representa uma queda de 0,62% em relação ao pregão do dia anterior.