Ativos encerram semana sob pressão
Dado preliminar do PIB dos EUA deve dar o tom da sexta-feira
A semana se aproxima do fim com os ativos financeiros globais sob pressão dos efeitos das guerras comerciais e dos sinais de desaceleração econômica pelo mundo. A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre deve dar o tom dos negócios nesta sexta-feira.
Os mercados de ações asiáticos registraram quedas acentuadas em meio à tensão comercial entre o Japão e a Coreia do Sul. No mais novo episódio da disputa, a agência Kyodo noticiou que Tóquio removerá Seul de sua lista de parceiros comerciais preferenciais a partir de 2 de agosto.
A tensão entre os dois países vem se acentuando desde o ano passado, quando um tribunal sul-coreano condenou o Estado japonês a pagar compensações financeiras pelo uso de trabalho forçado na península coreana antes e durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar disso, as bolsas de valores europeias abriram com altas residuais enquanto os indicadores futuros de Nova York sugeriam um início de sessão no azul, refletindo os balanços trimestrais de gigantes da tecnologia, como Intel e Google.
Analistas temem desaceleração do PIB dos EUA
Por aqui, o movimento na abertura do Ibovespa estará sujeito ao balanço da Usiminas e principalmente aos dados preliminares do PIB norte-americano no segundo trimestre, a serem divulgados às 9h30 pelo Departamento de Comércio dos EUA.
Leia Também
O consenso entre os analistas é de que a leitura preliminar deve mostrar uma forte desaceleração da economia norte-americana. Caso a expectativa negativa se confirme, o dado tem o potencial de dar novo fôlego às apostas em torno do início de um novo ciclo de alívio monetário pelo Federal Reserve Bank dos EUA, o que não ocorre há uma década.
Os agentes do mercado financeiro anseiam há meses por uma nova rodada de corte de juros pelos principais bancos centrais do mundo para fazer frente à desaceleração econômica e aos efeitos da política de guerra comercial do presidente norte-americano, Donald Trump.
Mas essas expectativas foram frustradas ontem pelo discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, depois de a autoridade monetária da zona do euro ter decidido pela manutenção de sua taxa básica de juro.
Sobre Draghi e as expectativas frustradas
Em seus comentários para explicar a decisão, Draghi disse ainda considerar “muito baixo” o risco de uma recessão na zona do euro e afirmou que a autoridade monetária ficará de olho nas projeções econômicas antes de qualquer mudança de rumo.
A fala de Draghi deixou os investidores com um pé atrás tanto em relação à decisão de juro do Fed quando à do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), ambas previstas para a quarta-feira da próxima semana.
Em relação ao Fed, os números preliminares do PIB hoje devem dar mais clareza sobre o rumo da taxa de referência nos EUA no curto prazo. No caso do Copom, mesmo com os comentários de Draghi, os investidores precificam um corte de pelo menos 0,25 ponto porcentual (pp) já na semana que vem em um momento no qual indicadores econômicos apontam para uma recessão técnica no Brasil.
Com isso, os contratos futuros de juro ficam sujeitos no máximo a ajustes pontuais enquanto os investidores se posicionam para aguardar a decisão do Copom
Também nesta sexta-feira, o Banco Central divulga informações referentes às operações de crédito e inadimplência em junho. O Tesouro Nacional, por sua vez, anuncia o resultado das contas públicas no mês anterior em meio à expectativa de novos déficits nos números do governo central.
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem