🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mercado entre China e Davos

PIB da China abre semana marcada por expectativa pela participação do governo Bolsonaro em Davos

Olivia Bulla
Olivia Bulla
21 de janeiro de 2019
5:30 - atualizado às 13:45
Além de PIB da China e Bolsonaro em Davos, semana também tem feriados nos EUA e em São Paulo -

A economia da China perdeu tração ao final de 2018 e os números do Produto Interno Bruto (PIB) do país, divulgados ontem, reacendem o temor no mercado financeiro quanto à desaceleração econômica global. Essa preocupação soma-se aos impasses políticos nos Estados Unidos (shutdown) e no Reino Unido (Brexit).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O PIB chinês cresceu 6,4% nos últimos três meses do ano passado em relação ao mesmo período de 2017, depois de ter avançado 6,5% no trimestre anterior. No acumulado de 2018, a China expandiu-se em 6,6%, em linha com a previsão, mas menos que a alta de 6,8% e de 6,7% registradas nos dois anos antes.

Enquanto o crescimento no quarto trimestre de 2018 foi o mais lento desde 2009, durante a crise financeira, a expansão no acumulado do ano passado foi a menor desde 1990. Ainda assim, os dados de atividade em dezembro mostraram sinais de estabilização, sugerindo que os esforços do governo chinês para conter a desaceleração estão começando a se firmar.

A produção industrial chinesa avançou 5,7% em dezembro, em base anual, ganhando força em relação à alta de 5,4% apurada em novembro e superando a previsão de +5,3%. Já as vendas no varejo cresceram 8,2% no mês passado, acima do aumento de 8,1% no mês anterior e da estimativa de +8,0%. Por fim, os investimentos em ativos fixos na China subiram 5,9% em 2018, de 6,0% esperados.

Em reação, as principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta moderada, com o crescimento econômico mais fraco na China renovando as esperanças de progresso na questão comercial com os Estados Unidos. Xangai subiu 0,5%, enquanto Hong Kong avançou 0,4% e Tóquio cresceu 0,3%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já os índices futuros das bolsas de Nova York estão no vermelho, mas não haverá pregão regular em Wall Street, por causa de um feriado. As principais bolsas europeias também estão no terreno negativo. Os negócios no Ocidente devolvem os ganhos da última sexta-feira, após relatos de que há pouco avanço em temas-chave na guerra comercial, ligados à propriedade intelectual.

Leia Também

No fim da semana passada, as bolsas norte-americanas subiram mais de 1%, diante de notícias de que autoridades chinesas se ofereceram em comprar mais bens e serviços dos EUA, o que poderia eliminar o déficit comercial com o país até 2024. Nos demais mercados, o dólar mede forças em relação às moedas rivais, enquanto o petróleo ensaia ganhos.

Em modo avião

À primeira vista, os números do PIB chinês podem indicar que a segunda maior economia do mundo está em modo estol (stall), termo utilizado na aviação para indicar a perda de sustentação de uma aeronave no ar. Nessa situação, o avião não está voando, mas caindo como se em uma queda livre.

Porém, analisando-se os dados com lupa, os números recentes mais parecem mostrar que China está é em um voo cruzeiro. Ou seja, a velocidade de crescimento econômico do país é constante - sem que esteja, necessariamente, se preparando para um pouso suave.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso significa que, após crescer ao ritmo de dois dígitos durante anos, o crescimento da segunda maior economia do mundo segue estável, porém com taxas ainda elevadas. Aliás, para 2019, a China planeja crescer no intervalo entre 6% e 6,5%, do objetivo “em torno de” 6,5% definido (e cumprido) para 2018.

Porém, as medidas de estímulo anunciadas pelo governo chinês parecem realçar a preocupação crescente de Pequim com o estado atual da economia. Afinal, os anúncios foram feitos pouco antes da divulgação de números mais fracos sobre o PIB do país.

Ao mesmo tempo, a postura chinesa mais proativa também acontece às vésperas do Ano Novo Lunar - período que, tradicionalmente, ocorre redução da liquidez de recursos no país, em meio à maior demanda por dinheiro em espécie. Portanto, pode ser mera coincidência ou uma brecha para sustentar a economia.

Davos é destaque da semana

A semana começa com um feriado nos Estados Unidos, em homenagem a Martin Luther King Jr., e termina com uma pausa em São Paulo, pelo aniversário da cidade. Ambos tendem a reduzir a liquidez dos negócios. Entre uma data e outra, acontece o fórum econômico em Davos, onde o governo brasileiro estará no centro das atenções.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente Jair Bolsonaro embarcou ontem para a cidade suíça e irá discursar logo na sessão inaugural do evento, amanhã, ao lado do fundador, Klaus Schwab. Será a primeira vez que um presidente latino-americano irá falar na abertura do fórum, por até 45 minutos, o que reforça o interesse e a curiosidade da elite político-financeira sobre o novo governo.

Por isso, é grande a expectativa dos investidores pela imagem que o Brasil irá passar à comunidade internacional. Ainda mais após a desistência de vários outros líderes importantes, que cancelaram a presença no fórum de Davos. O evento começa amanhã e vai até sexta-feira.

O mercado financeiro brasileiro alimenta expectativas positivas em relação à participação de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos, com um discurso em defesa das reformas, em especial, da Previdência. Esse sentimento prevalece frente ao mal-estar causado em torno das movimentações financeiras atípicas envolvendo um dos filhos do presidente.

A percepção ainda é de que as suspeitas levantadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que chegam a R$ 7 milhões em três anos, geram um desgaste mais em nível pessoal ao senador eleito Flávio Bolsonaro. Ou seja, para o investidor, as novas revelações feitas durante o fim de semana não devem frear as expectativas com a pauta econômica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O entendimento ainda é de que os novos fatos, embora graves, estão a uma “distância segura” do presidente (e pai). Por ora, essas notícias sobre operações bancárias - de valores em espécie e fracionados - são vistas como ruídos de curto prazo, que ainda não atrapalham o governo.

A questão é que o caso sobre o filho do presidente pode se tornar um problema para a articulação política, quando se iniciar o processo de negociação para as reformas econômicas no Congresso. Ou seja, à medida que as informações se aprofundam e o governo se silencia, o assunto pode se tornar um empecilho - se não for conduzido da maneira correta pelo Palácio do Planalto.

Shutdown e Brexit ofuscam agenda

Já entre os indicadores econômicos, o calendário está bem mais fraco. O destaque no Brasil fica apenas com a prévia de janeiro da inflação oficial ao consumidor (IPCA-15), na quarta-feira. No mesmo dia, sai a prévia da confiança da indústria neste mês e, na sexta-feira, é a vez das sondagens ao consumidor e do comércio.

Hoje, a agenda doméstica traz as tradicionais publicações do dia, a saber, o relatório Focus (8h25) e os dados semanais da balança comercial (15h). No exterior, as atenções se voltam para a decisão de juros dos bancos centrais do Japão (BoJ) e da zona do euro (BCE), na quarta e quinta-feira, respectivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda na Europa, merece atenção o discurso hoje da primeira-ministra britânica, Theresa May, no Parlamento inglês, às 10h. Ela deve apresentar uma nova proposta para prosseguir com a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Esse “plano B” de May planeja contar com o apoio da Irlanda, o que reduziria a oposição ao Brexit.

Do outro lado do Atlântico Norte, nos EUA, são esperados dados do setor imobiliário e sobre as encomendas às fábricas, entre amanhã e sexta-feira, além de índices preliminares de atividade nos setores industrial e de serviços. É válido lembrar, porém, que a paralisação do governo norte-americano (shutdown), que entra hoje no trigésimo primeiro dia, tem afetado a divulgação dos indicadores econômicos.

Mais que isso, o impasse entre a Casa Branca e os democratas sobre a construção de um muro na fronteira com o México tem deixado 800 mil funcionários públicos sem salário no último mês. A pausa mais longa da história dos EUA representa o maior risco negativo à economia neste ano - mais até que a guerra comercial.

O principal receio é o impacto no crescimento econômico de uma disputa de “meros” US$ 5 bilhões sobre um orçamento de US$ 4,5 trilhões. Já se prevê uma expansão menor no início deste ano, com a perda de receita do funcionalismo público retirando 0,3% do PIB dos EUA no início deste ano. Mas há outros efeitos indiretos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A incapacidade do presidente norte-americano, Donald Trump, de alcançar um meio-termo com a oposição tem afetado a popularidade do presidente. Neste mês, ele está com 39% de aprovação e 53% de desaprovação, o que representa uma mudança em relação ao verificado em dezembro, quando essa relação estava em 42% e 49%, respectivamente.

Atento a esses números, Trump ofereceu ampliar a proteção contra a deportação de imigrantes nos EUA - em especial aos jovens chamados dreamers, que entraram no país quando crianças e cresceram lá sem documentação. Em troca, ele pede os US$ 5,7 bilhões para construir o muro de aço e outras medidas de segurança.

O problema é que a oferta do presidente apenas restaura algumas proteções que ele mesmo havia retirado por ordem executiva. Por isso, a resposta democrata não demorou e foi rejeitada pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi. Porém, o partido avalia que é possível avançar no assunto a partir desse ponto, de modo a encerrar o impasse. A conferir.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MARKET MAKERS

Bitcoin deixa de ser ‘ilha’ e passa a se comportar como mercado tradicional — mas você não deve tratar criptomoedas como ações de tecnologia

3 de agosto de 2022 - 15:47

Os convidados do Market Makers desta semana são Axel Blikstad, CFA e fundador da BLP Crypto, e Guilherme Giserman, manager de global equities no Itaú Asset

SÓ O AMOR…

Entenda o que são as ‘pontes’ que ligam as blockchains das criptomoedas; elas já perderam US$ 2 bilhões em ataques hackers

3 de agosto de 2022 - 14:35

A fragilidade desses sistemas se deve principalmente por serem projetos muito novos e somarem as fraquezas de duas redes diferentes

DESVIANDO DO FOGO

Mesmo em dia de hack milionário, bitcoin (BTC) e criptomoedas sobem hoje; depois de ponte do ethereum (ETH), foi a vez da solana (SOL)

3 de agosto de 2022 - 11:36

Estima-se que cerca de US$ 8 milhões (R$ 41,6 milhões) tenham sido drenados de carteiras Phantom e Slope, além da plataforma Magic Eden

CRIPTO-GUERRA

Em 6 meses de guerra, doações em criptomoedas para Rússia somam US$ 2,2 milhões — mas dinheiro vai para grupos paramilitares; entenda

2 de agosto de 2022 - 15:48

Esse montante está sendo gasto em equipamentos militares, como drones, armas, coletes a prova de balas, suprimentos de guerra, entre outros

EXCLUSIVO

Bitcoin (BTC) na origem: Conheça o primeiro fundo que investe em mineração da principal criptomoeda do mercado

2 de agosto de 2022 - 11:41

Com sede em Miami, a Bit5ive é uma dos pioneiras a apostar no retorno com a mineração de bitcoin; plano é trazer fundo para o Brasil

PONTES DESTRUTÍVEIS

Mais um roubo em criptomoedas: ponte do ethereum (ETH) perde US$ 190 milhões em ataque; porque hacks estão ficando mais frequentes?

2 de agosto de 2022 - 11:39

Os hacks estão ficando cada vez mais comuns ou os métodos para rastreá-los estão cada vez mais sofisticados? Entenda

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas preparam-se para brilhar no último pregão de julho; Ibovespa repercute hoje dados da Vale e Petrobras

29 de julho de 2022 - 8:03

Mercados repercutem balanços de gigantes das bolsas e PIB da Zona do Euro. Investidores ainda mantém no radar inflação nos EUA e taxa de desemprego no Brasil

ESQUENTA DOS MERCADOS

Somente uma catástrofe desvia o Ibovespa de acumular alta na semana; veja o que pode atrapalhar essa perspectiva

22 de julho de 2022 - 7:24

Ibovespa acumula alta de pouco mais de 2,5% na semana; repercussão de relatório da Petrobras e desempenho de ações de tecnologia em Wall Street estão no radar

Esquenta dos mercados

Bolsas amanhecem sob pressão do BCE e da renúncia de Draghi na Itália; no Ibovespa, investidores monitoram Petrobras e Vale

21 de julho de 2022 - 7:21

Aperto monetário pelo Banco Central Europeu, fornecimento de gás e crise política na Itália pesam sobre as bolsas internacionais hoje

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Dirigente do Fed traz alívio aos mercados e bolsas sobem com expectativa por balanços de bancos

15 de julho de 2022 - 7:06

Hoje, investidores mostram-se animados com os balanços do Wells Fargo e do Citigroup; por aqui, repercussões da PEC Kamikaze devem ficar no radar

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação após corte de juros na China; Ibovespa acompanha reunião de Bolsonaro e Elon Musk

20 de maio de 2022 - 8:11

Por aqui, investidores ainda assistem à divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas pelo Ministério da Economia

DESTAQUE NEGATIVO DO DIA

Hapvida (HAPV3) decepciona e tomba 17% hoje, mas analistas creem que o pior já passou — e que as ações podem subir mais de 100%

17 de maio de 2022 - 13:29

Os números do primeiro trimestre foram pressionados pela onda da variante ômicron, alta sinistralidade e baixo crescimento orgânico, mas analistas seguem confiantes na Hapvida

SEU DIA EM CRIPTO

Oscilando nos US$ 30 mil, bitcoin (BTC) mira novos patamares de preço após criar suporte; momento é positivo para comprar criptomoedas

17 de maio de 2022 - 11:49

Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo

SEU DIA EM CRIPTO

Bitcoin (BTC) permanece abaixo dos US$ 30 mil e mercado de criptomoedas está em estado de pânico com stablecoins; entenda

16 de maio de 2022 - 11:16

Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo

SEU DIA EM CRIPTO

Terra (LUNA) não acompanha recuperação do bitcoin (BTC) neste domingo; criptomoedas tentam começar semana com pé direito

15 de maio de 2022 - 10:20

Mesmo com a retomada de hoje, as criptomoedas acumulam perdas de mais de dois dígitos nos últimos sete dias

MERCADOS HOJE

Bolsas no exterior operam em alta com balanços melhores que o esperado; feriado no Brasil mantém mercados fechados

21 de abril de 2022 - 11:54

Investidores também digerem inflação na zona do euro e número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

BITCOIN (BTC) HOJE

Em recuperação, bitcoin (BTC) sobe mais de 4% hoje, mas Solana (SOL) é destaque entre criptomoedas e dispara 17% após anúncio do Solana Pay; entenda

1 de fevereiro de 2022 - 11:58

Os dados internos da blockchain do bitcoin mostram que a maior criptomoeda do mundo permanece no meio de um “cabo de guerra” entre compradores e vendedores

BITCOIN (BTC) HOJE

Bitcoin (BTC) cai após um final de semana de recuperação e criptomoedas esperam ‘lei Biden’ esta semana, mas ethereum (ETH) se aproxima de ponto crítico

31 de janeiro de 2022 - 11:46

A segunda maior criptomoeda do mundo está em xeque com o aprofundamento do ‘bear market’, de acordo com a análise gráfica

semana em cripto

Bitcoin (BTC) cai mais de 6% em sete dias, de olho no Fed e na próxima lei de Joe Biden; confira o que movimentou o mercado de criptomoedas nesta semana

28 de janeiro de 2022 - 9:56

Putin a favor da mineração de criptomoedas, Fed e Joe Biden no radar do bitcoin, Elon Musk e Dogecoin e mais destaques

BITCOIN (BTC) HOJE

Bitcoin (BTC) recua com aumento de juros do Fed no horizonte e investidores de criptomoedas esperam por lei de Joe Biden; entenda

27 de janeiro de 2022 - 13:28

O plano do presidente americano pesava a mão na taxação de criptomoedas e ativos digitais, no valor de US$ 550 bilhões

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar