🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

China e Lula fecham semana nos mercados

Dados da balança comercial chinesa mostram queda menor que o esperado, mas dúvidas sobre tarifas persistem, enquanto entendimento do STF derruba condenação em segunda instância, abrindo caminho para Lula ser solto

Olivia Bulla
Olivia Bulla
8 de novembro de 2019
5:45 - atualizado às 9:36
Relatos conflitantes sobre retirada de tarifas para acordo comercial reduz apetite por risco

Dados da balança comercial da China em outubro fecham a primeira semana de novembro e a resiliência nas exportações e importações do país, com quedas menores que o esperado, mostram porque Pequim exige o fim às tarifas adicionais já existentes para assinar um acordo de primeira fase com os Estados Unidos. Hoje, porém, relatos conflitantes sobre a retirada dessas taxas deixam os mercados no exterior sem direção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por aqui, os investidores avaliam a decisão da Suprema Corte, ontem à noite, de retomar o entendimento sobre a Constituição, de que um réu só pode cumprir pena depois de esgotados todos os recursos, derrubando a condenação em segunda instância. Com a decisão do STF, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem pedir hoje a soltura imediata do petista.

A notícia deve redobrar a cautela no mercado doméstico, uma vez que Lula solto pode alimentar a polarização política no Brasil. Horas antes de o STF declarar inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente afirmou que sairá da prisão “mais à esquerda” do que entrou e prometeu “um grande pronunciamento à nação”. A postura do petista deve mobilizar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, elevando a tensão no país, em um momento de turbulência na América Latina.

Essa sensação tende a reduzir a exposição ao risco, mantendo o dólar pressionado. Aliás, ontem, a moeda norte-americana aproximou-se da faixa de R$ 4,10, após encerrar a semana passada abaixo de R$ 4,00, em meio à falta de apetite dos investidores estrangeiros por ativos brasileiros. A frustração com o megaleilão do pré-sal evidencia essa falta de interesse, já refletida na retirada recorde de capital externo da Bolsa brasileira.

O comportamento do dólar inibe as expectativas quanto ao ciclo de cortes na Selic, após a queda “já dada” de meio ponto em dezembro, reduzindo as chances de cortes residuais, de 0,25 ponto, no início de 2020, o que levaria a taxa a até 4%. Mas enquanto os negócios com câmbio e juros futuros passam por uma “remodelação”, o mesmo não se pode dizer sobre o Ibovespa, que vem pegando carona no rali em Wall Street e renovando recordes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com tarifas, sem acordo

Nesta manhã, porém, os índices futuros das bolsas de Nova York oscilam na linha d’água, com um ligeiro viés negativo, com os investidores buscando clareza sobre as negociações comerciais sino-americanas, após relatos conflitantes sobre a reversão de tarifas. Enquanto a China afirma que houve um acordo mútuo para a retirada simultânea e proporcional das sobretaxas, o assunto enfrenta “feroz oposição” dentro da Casa Branca.

Leia Também

Essa incerteza pesou no pregão asiático, com Xangai (-0,5%) e Hong Kong (-0,7%) caindo, enquanto Tóquio teve leve alta (+0,3%). Os investidores também digerem os dados encorajadores da balança comercial chinesa, que mostram queda de apenas 0,9% nas exportações em outubro, menos que a previsão de -3,1%. As importações também caíram menos que o esperado, em -6,4%, ante estimativa de -8,6%.

Com isso, o saldo da balança comercial chinesa ficou positivo em US$ 42,81 bilhões no mês passado, acima do superávit de setembro (US$ 39,65 bilhões) e da expectativa, de +US$ 42,6 bilhões. Os números, porém, não têm forças para manter o apetite por risco nos mercados, que ainda aguardam uma confirmação, do lado americano, sobre a retirada de tarifas em fases para que um acordo comercial parcial seja alcançado ainda neste mês.

Nos demais mercados, o dólar mede forças em relação às moedas rivais, sendo que o yuan chinês está mais fraco, embora siga cotado abaixo da marca psicológica de 7 yuans por dólar. O rendimento (yield) dos títulos norte-americanos cai, após o rali visto ontem no mercado de bônus. Entre as commodities, o petróleo também recua, enquanto o ouro avança.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agenda perde força

A agenda econômica doméstica perda força nesta sexta-feira e traz dados regionais da produção industrial em setembro (9h) e indicadores do emprego em outubro (8h). No exterior, saem a versão preliminar de novembro do índice de confiança do consumidor norte-americano e os estoques no atacado dos EUA em setembro, ambos às 12h.

Na safra de balanços, destaque para os números trimestrais da BRF, antes da abertura do pregão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

COM EMOÇÃO

Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem

11 de dezembro de 2025 - 17:01

Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros

FIIS HOJE

JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje

11 de dezembro de 2025 - 14:31

Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas

O TEMPO ESTÁ ACABANDO

Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever

10 de dezembro de 2025 - 15:00

Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar