Ibovespa sobe mais de 1% e chega aos 117 mil pontos; dólar cai a R$ 4,06
Na volta aos negócios depois de dois dias fechada, a bolsa aproveita o clima relativamente tranquilo no exterior para buscar novos recordes. O dólar à vista teve mais um dia de alívio

Na volta aos negócios depois de dois dias fechada, o Ibovespa aproveita o clima relativamente tranquilo no exterior para continuar avançando. Os investidores até ensaiaram embolsar parte dos lucros recentes, mas, após uma abertura em queda nesta quinta-feira (26), o índice rapidamente voltou ao campo positivo.
- Leia também: Os segredos de Ivan Sant’Anna que podem fazer de você um grande investidor
Por volta das 17h10, o Ibovespa avançava 1,07%, aos 117.107,52 pontos — é a primeira vez que o índice rompe a marca dos 117 mil pontos. Lá fora, o Dow Jones (+0,16%), o S&P 500 (+0,30%) e o Nasdaq (+0,59%) também sobem.
A calmaria também foi vista no mercado de câmbio: o dólar à vista fechou em queda de 0,49%, a R$ 4,0615; no exterior, a moeda americana perdeu terreno em escala global, tanto em relação às divisas fortes quanto as de países emergentes.
Todo esse otimismo na reta final do ano tem como pano de fundo o alívio no front da guerra comercial. Como é sabido, EUA e China fecharam a primeira fase de um acordo mais amplo, mas ainda não há uma previsão oficial para a assinatura dos termos.
Só que as sinalizações recentes de ambas as partes dão a entender que a conclusão dos trâmites será rápida. O presidente americano, Donald Trump, disse que o acerto já está pronto, e que ele e o presidente chinês, Xi Jinping, farão uma cerimônia oficial para a assinatura do acordo — evento projetado para a primeira metade de janeiro.
Nesse cenário, os agentes financeiros continuam mostrando-se bastante confortáveis para assumir riscos — o que dá forças tanto ao Ibovespa quanto às bolsas americanas, que também estão perto das máximas históricas. Vale ressaltar, no entanto, que o pregão de hoje tem um baixo volume de negociações, o que pode trazer instabilidade às operações.
Leia Também
Aqui no Brasil, os dados da confiança do comércio divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV) confirmam a expectativa de recuperação da economia, ainda que a percepção de cautela continue. Em dezembro, indicador subiu 0,3 ponto, para 98,1 pontos.
"Apesar da melhora da percepção dos empresários sobre o ritmo de vendas no momento presente, empresários se mostram cautelosos com a sustentabilidade da recuperação do setor nos próximos meses", informou em nota a FGV.
Alívio no dólar e nos juros
Esse pano de fundo mais otimista em relação à guerra comercial resulta numa mudança de postura no mercado de câmbio: com a perspectiva de menores atritos entre Washington e Pequim, os investidores saem da segurança do dólar e se expõem a ativos mais arriscados, como as moedas de países emergentes.
Considerando essa lógica, divisas como o peso mexicano, o peso colombiano, o rand sul-africano e o peso chileno se valorizam ante o dólar, fazendo companhia ao real — no grupo dos ativos emergentes, apenas o rublo russo perde terreno.
A baixa do dólar à vista nesta quinta-feira acabou influenciando o mercado de juros futuros: as curvas terminaram em queda, tanto na ponta curta quanto na longa. Veja abaixo como ficaram os principais DIs:
- Janeiro/2021: de 4,62% para 4,58%;
- Janeiro/2023: de 5,92% para 5,86%;
- Janeiro/2025: de 6,57% para 6,51%;
- Janeiro/2027: de 6,90% para 6,85%.
Commodities em alta
No exterior, o dia também foi de ganhos no mercado de commodities: o petróleo Brent subiu 0,91% e o WTI avançou 0,93% — o que, consequentemente, dá forças aos papéis da Petrobras: as ações ON (PETR3) têm ganho de 0,80% e as PNs (PETR4) valorizam 1,38%.
A perspectiva de aquecimento da economia chinesa a partir do acerto comercial com os EUA ajuda os papéis de empresas exportadoras de commodities, como siderúrgicas, mineradoras e papeleiras.
É o caso de Vale ON (VALE3), em alta de 0,51% e Gerdau PN (GGBR4), com valorização de 1,49%. No setor de papel e celulose, Suzano ON (SUZB3) avança 1,80%.
Veja abaixo os cinco papéis de melhor desempenho do Ibovespa:
- Qualicorp ON (QUAL3): +4,26%
- Cogna ON (COGN3): +3,84%
- Localiza ON (RENT3): +3,50%
- Multiplan ON (MULT3): +3,30%
- Marfrig ON (MRFG3): +3,09%
Confira também as maiores quedas do índice:
- Eletrobras ON (ELET3): -1,84%
- Natura ON (NTCO3): -0,80%
- BB Seguridade ON (BBSE3): -0,63%
- B3 ON (B3SA3): -0,32%
- Yduqs ON (YDUQ3): -0,16%
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje