🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Mercado de capitais

De olho nos 100 mil pontos do Ibovespa? Que nada! Economista da Legacy aguarda a marca de 200 mil

A afirmação é do economista-chefe da gestora Legacy Capital, Pedro Jobim. E há quem diga que o setor de saúde tem grandes chances de se destacar na Bolsa

Bruna Furlani
Bruna Furlani
30 de janeiro de 2019
18:25 - atualizado às 10:58
Imagem: Shutterstock

Como em uma grande orquestra, o prédio do hotel Grand Hyatt em São Paulo pareceu ouvir hoje (30) um uníssono positivo sobre as perspectivas para o Brasil. Após discursos de grandes personalidades como Salim Mattar, Roberto Castelo Branco e muitos outros, o grupo de investidores terminou animado ao fim dos dois dias de evento do Credit Suisse.

Na opinião de Pedro Jobim, economista-chefe da gestora Legacy Capital, não há como precisar, mas os bons ventos podem fazer com que a bolsa alcance os 200 mil pontos em até três ou quatro anos, após a aprovação da reforma.

Para ele, a expectativa é que ela seja aprovada na Câmara até o primeiro semestre. "Com isso, a Selic pode alcançar o patamar de 5 ou 5,5%, o que vai ser excelente para garantir anos muito prósperos", destacou o especialista.

Somado a isso, a posição cíclica de alta do dólar, a desaceleração da economia norte-americana, uma postura mais suave (dovish) do FED e o aumento da dívida fiscal americana podem promover uma janela bastante favorável ao Brasil, de acordo com Jobim.

Janela favorável

E não foi só ele. De acordo com Daniel Leichsenring, economista-chefe da Verde Asset Management, como o PIB caiu sete pontos percentuais entre 2014 e 2017, isso abriu um hiato de grande ordem.

"Tanto as empresas quanto os consumidores vieram em um processo de desalavancagem e o balanço está muito melhor do que os últimos anos. Diante disso, os bancos vão precisar acelerar o crédito e com a recuperação da economia, a alavancagem operacional deve vir".

E um dos ativos preferidos é a bolsa. Apenas de outubro de 2018 até ontem, ela performou bem acima do S&P 500, um dos principais índices dos Estados Unidos.

De olho no setor de saúde

Diante de uma agenda de redução do tamanho do Estado no novo governo e do movimento favorável do teto dos gastos públicos, o setor de saúde tem chance de se destacar. Foi isso o que disse o fundador e CIO da gestora Velt Partners, Maurício Bittencourt.

"Hoje, o Estado representa metade do setor, o que abre uma oportunidade enorme do setor privado de explorar a área. Atualmente, os dois maiores focos estão em Hapvida e NotreDame Intermédica", enfatizou Bittencourt.

Ambas possuem um time extraordinário e um modelo de negócios que busca controlar a evolução dos custos. Para ele, as duas têm muito potencial.

Festa brasileira

E nem mesmo a crise externa pode acabar com a festa brasileira. Na opinião de Bruno Garcia, fundador e CIO da gestora Truxt Investments, "no espaço de dois ou três anos, o Brasil divergiu do resto do mundo. Fomos o patinho feio. Agora estamos entrando no processo contrário. Temos capacidade de performar muito mais, se o mundo ficar estável ou ligeiramente mal, o que é o cenário mais provável".

Mas o gestor acredita que o estrangeiro deve demorar a vir. Para ele, África do Sul, Argentina e Turquia começaram com uma boa história de aprovação de reformas e não tiveram um bom resultado. Porém, na hora que as reformas passaram o dinheiro deve voltar.

"Aqui no Brasil, o Bolsonaro recebeu o voto de confiança, mas diante dos riscos que eles já encontraram em emergentes africanos e latinos, eles não vão arriscar novamente", destacou Garcia.

Revolução à vista?

A impressão que fica após os dois dias de evento é, sem dúvidas, de que o próximo governo pode promover uma revolução no país. Mas, na visão de gestores e investidores com os quais eu conversei em off, será preciso entender melhor como será feita essa execução, como o governo vai trabalhar para se articular no Congresso e também como fará para não deixar que a intervenção estatal volte a aparecer na Petrobras, por exemplo.

No caso da petroleira, a empresa tem grandes chances de maximizar o lucro, mas o plano de desinvestimentos polêmico e falta de parcerias focadas no filé mignon, que é o pré-sal, precisam ser detalhadas melhor.

Na prática, assim como me contou um grande comprador de empresas brasileiras durante o evento, "o discurso é lindo, mas a execução é que é a grande incógnita".

Compartilhe

Engordando os proventos

Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA

14 de setembro de 2022 - 13:22

Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista

OPA a preço atrativo

Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?

12 de setembro de 2022 - 13:09

O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

NOVO ACIONISTA

Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)

9 de setembro de 2022 - 11:01

Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%

Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar