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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
De olho na aviação comercial

Um obstáculo ambiental que pode atrapalhar os planos de uma gigante da aviação como a Airbus

Em relatório publicado nesta semana, a instituição divulgou um estudo que mostra que os viajantes reduziram o número de voos que pegaram nos últimos 12 meses. O principal motivo: a preocupação com os danos causados ao meio ambiente 

Bruna Furlani
Bruna Furlani
4 de outubro de 2019
18:53
Imagem: Shutterstock

Não é de hoje que vemos que a população mundial está mais preocupada com os impactos negativos que vem causando ao meio ambiente. A criação de leis estaduais que proíbem o uso de canudos, assim como outras práticas que incentivam o uso de sacolas de tecido são alguns dos exemplos que estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia.

O ponto é que o aumento da preocupação mundial com o meio ambiente pode acabar afetando até mesmo grandes fabricantes de aviões, como a Airbus. Quem faz o alerta é o banco suíço UBS.

Em relatório publicado nesta semana, a instituição divulgou um estudo que mostra que os viajantes reduziram o número de voos que pegaram nos últimos 12 meses. O principal motivo: a preocupação com os danos causados ao meio ambiente. As informações são da CNBC.

Entre os países em que houve maior redução, nações como França, Alemanha e Estados Unidos saem na frente. Nesses lugares, um em cada quatro viajantes afirmou ter diminuído a quantidade de voos que pegou ao longo do ano.

E não é só isso. Outro ponto que chama a atenção é o aumento no número de entrevistados que afirmaram que a consciência com o meio ambiente poderia afetar os planos na hora de viajar. Agora, o percentual foi de 27%, sendo que em maio deste ano 20% dos participantes responderam sim para a mesma pergunta.

Menor crescimento e vendas

Nas previsões do banco suíço, a preocupação com o meio ambiente aliado ao aumento no valor das passagens deve fazer com que o crescimento do tráfego aéreo dentro da Europa seja menor. Para o banco, a redução para os próximos 20 anos é de 1,5% ao ano.

Mas há quem ainda esteja bastante otimista. Na contramão do que pensam os analistas da instituição, a Airbus espera um crescimento de 3% durante o período.

A companhia também prevê que o tráfego aéreo nos Estados Unidos cresça 2,1% a cada ano até 2038. Porém, para o UBS esse percentual deve ser mais conservador. Na visão do banco, o aumento será de apenas 1,3%, já que cada vez mais as pessoas vão buscar outras alternativas para além do avião.

A fabricante de aviões Airbus espera ainda que a demanda europeia e norte-americana para novos aviões fique em torno de 11 mil aeronaves durante as próximas décadas. Já o UBS, por sua vez, vê um cenário bastante diferente. O banco suíço acredita que o número de aviões demandados por eles deve reduzir em 7%.

Por conta da contração, o UBS diz que isso pode significar uma perda de receita em torno de 3 bilhões de euros por ano.

E não é só a Airbus que deve sofrer. A Boeing também deve ser impactada, como pontuou brevemente o banco suíço.

A situação da fabricante norte-americana, Boeing (BA) já está bastante complicada e pode piorar. Segundo informou no começo deste mês, a companhia entregou apenas um quarto do número de aviões que havia entregue um ano atrás.

Com isso, o total de entregas caiu em mais de 40%. A contração foi em grande parte por causa da suspensão mundial da aeronave 737 MAX. Até agosto deste ano, as entregas totalizaram 276 aeronaves, contra 481 no ano passado.

Mais ecológicos

Mas uma maneira de contornar essa situação sem que haja uma diminuição significativa do tráfego aéreo é investir em aviões mais "ecológicos", especialmente quando o assunto é aviação comercial.

Ao tratar sobre a preocupação ambiental da população mundial, a pesquisa apontou também que 75% dos entrevistados estariam felizes se tivessem que voar em um avião elétrico ou híbrido.

Outro dado interessante é que 25% dos participantes do estudo afirmaram que se sentiriam confortáveis voando em aeronaves menores e autopilotadas como meio de transporte.

A expectativa é que modelos comerciais elétricos comecem a ser disponibilizados para a aviação regional em cerca de dez anos. Porém, o banco suíço coloca como obstáculo o desenvolvimento de baterias que consigam aguentar voos mais longos.

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