De olho no movimento de algumas empresas para ajudar a combater mudanças climáticas, a gigante de entregas Amazon (AMZN) assinou ontem (18) um acordo que prevê que 100% dos seus envios serão carbono neutro até 2040.
Ao fechar o acordo, o CEO da companhia, Jeff Bezos, também se comprometeu a alcançar os objetivos estabelecidos no Acordo de Paris, só que 10 anos antes do previsto pelo pacto feito na capital francesa. As informações são da CNBC.
As mudanças
O projeto é ambicioso e envolve, inclusive, que 80% da energia utilizada pela Amazon venha de fontes renováveis até 2024.
Como parte do plano, Bezos disse ainda que vai adquirir 100 mil vans de entregas elétricas da startup de veículos elétricos Rivian e que elas vão começar a rodar a partir de 2021. A frota estará funcionando em sua totalidade até 2024.
Our fleet is Electrifying! Thrilled to announce the order of 100,000 electric delivery vehicles – the largest order of electric delivery vehicles ever. Look out for the new vans starting in 2021. pic.twitter.com/y5qYpuy2WP
— Dave Clark (@davehclark) September 19, 2019
O CEO da companhia disse ainda que vai trabalhar com outras empresas na parte de logística para ajudá-las a descarbonizar e com isso, atingir os planos desenhados pela Amazon.
Bezos também anunciou que a companhia fará a doação de US$ 100 milhões para a "The Nature Conservancy (TNC)", para formar o que ele chamou de fundo do clima agora (na tradução para o português).
Ontem, as ações da Amazon terminaram o pregão cotadas em US$ 1.821,19. No ano, os papéis apresentam valorização de 18,61%.
Greve Global pelo clima
O movimento da Amazon (AMZN) ocorre um dia antes da chamada greve global pelo clima, que começou nesta sexta-feira (20), em mais de 130 países.
O objetivo das greves é pressionar os políticos e outros membros do poder na tentativa de resolver a atual crise climática e prevenir o aparecimento de outras no futuro.