🔴 10 FORMAS DE GERAR RENDA PASSIVA EM 2025 VEJA COMO ACESSAR

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Esquenta dos mercados

Mercados: medo de recessão produz o pior dezembro

O sell off nas ações é considerado um exagero para muitos, mas diante das telas pintadas de vermelho, não há quem se arrisque

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
18 de dezembro de 2018
8:03 - atualizado às 8:57
Selo marca a cobertura do Seu Dinheiro antes da abertura da Bolsa - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! O medo de uma recessão nos Estados Unidos no ano que vem está produzindo um dos piores dezembros que Nova York já viu, pelo menos, até agora. O sell‐off nas ações é considerado um exagero para muitos, mas diante das telas pintadas de vermelho, não há quem se arrisque. Só quem pode salvar o mercado é o Federal Reserve, o banco central americano. Um aumento do juro amanhã tem 70% de probabilidade, mas o presidente, Jerome Powell, pode mudar tudo se sinalizar uma pausa do aperto em 2019.

O presidente dos EUA, Donald Trump esforça‐se no Twitter, invocando “Paris em chamas” e o declínio do império chinês para defender o crescimento da economia (e sua reeleição). Mas os apelos do presidente estão perdendo o efeito. Ontem, Wall Street continuou fugindo do risco e buscando refúgio nos treasuries, no iene e até no ouro, em mais um pregão estressado com a desaceleração global, que pode acabar atingindo os americanos mais cedo.

A queda da atividade Empire State de 23,3 em novembro para 10,9 em dezembro, assustou o JPMorgan, que elevou as chances de uma recessão no país dentro dos próximos 12 meses de 37,1% para 37,8%. O Morgan Stanley está ainda mais pessimista, estima chance de pelo menos 50% de uma recessão em 2019.

Outros focos de pressão seguem no radar, como as incertezas de um acordo comercial entre China‐EUA e mais iminente a ameaça de shutdown na sexta-feira, além dos riscos da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May de não conseguir aprovar o Brexit em janeiro.

Ampliando as perdas no fechamento, o S&P 500 caiu 2,08% (2.545,94 pontos), no menor nível desde outubro de 2017, Dow Jones, com todas as ações em baixa, ‐2,11% (23.592,78), e Nasdaq, ‐2,27% (6.753,73). Nos Treasuries, a demanda voltou a derrubar os yields de dois anos (2,687%), de dez anos (2,852%) e 30 anos (3,111%), enquanto os futuros dos Fed Funds reduziam as apostas em novas altas do juro em 2019.

De quatro aumentos no ano que vem, fora o de amanhã, o mercado já trabalha com dois, um ou nenhum. O dólar caiu contra o iene (112,71), o euro (US$ 1,1349) e até frente à libra (US$ 1,2617) e algumas moedas emergentes, como o peso mexicano e o real, que fechou a R$ 3,8993 (‐0,19%), após quase bater R$ 3,93.

Leia Também

Com a pressão sob controle no câmbio, o Banco Central dispensou os leilões de linha para hoje.

A desvalorização do dólar estimulou a cobertura de posições vendidas no ouro, também procurado como ativo seguro. Na Comex, o metal fechou com ganho de 0,84%, a US$ 1.251,80/onça‐troy.
Já o petróleo furou suportes, com o Brent/fevereiro abaixo de US$ 60 (US$ 59,61, ‐1,1%) e WTI/janeiro abaixo de US$ 50 (US$ 49,88). Fevereiro, que já o mais líquido, sustentou a marca por pouco, a US$ 50,20 (‐2,4%).

Relatório do Instituto Internacional de Finanças (IIF) previu que se o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) for respeitado, o Brent avançará para US$ 67 em 2019. Do contrário, pode cair abaixo de US$ 50. Há dúvidas se o corte na produção conterá o excesso de oferta.

Hoje, o American Petroleum Institute (API) divulga (19h30) os estoques de petróleo bruto e derivados, com estimativa de aumento de 920 mil barris, após queda de 10,2 milhões na semana anterior. Amanhã, sai o relatório do Departamento de Energia (DoE).

À reboque, o Ibovespa voltou a mostrar disposição para resistir ao estresse em NY, mas acabou entregando os pontos para o fechamento, aos 86.399,68 pontos (‐1,20%), após sucessivas mínimas na reta final.

Em dia de opções, o mercado atingiu a máxima pela manhã (87.819,90 pontos, +0,42%), mas perdeu força já com a abertura negativa em Wall Street. O giro só foi alto (R$ 17,8 bilhões) por causa do exercício.

Entre as principais quedas esteve novamente o bloco financeiro, com Itaú Unibanco PN (‐2,67%, a R$ 34,57) e Bradesco PN (‐1,95%, a R$ 37,65) em baixas importantes, assim como a B3 ON (‐2,01%, a R$ 26,80). Petrobras PN (‐0,78%, a R$ 22,87) e Petrobras (‐1,06%, a R$ 26,05) recuaram bem menos que o petróleo.

Na outra ponta, Vale ON (+0,73%, a R$ 51,25), Usiminas PNA (+4,37%) e CSN ON (+2,31%) atraíram compras com a expectativa de estímulos da China, que começa hoje a Conferência de Trabalho Econômico Central.

Embraer ON subiu 2,51% após aprovação dos termos da joint venture com a Boeing, embora a assinatura do negócio possa ficar para Bolsonaro. O presidente Michel Temer está sendo aconselhado a ser prudente neste caso. A possibilidade de a Boeing adquirir 100% da Embraer, com a cláusula do “put option”, inspira cuidados.

Petróleo Manguinhos caiu 3,03%, após um incêndio atingir a refinaria localizada no Rio de Janeiro.

Paulo Guedes

O mercado gostou das declarações do futuro ministro da Economia em evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), onde ele assumiu um forte discurso liberal aos empresários, inclusive prometendo “meter a faca” no Sistema S.

Guedes também falou firme com os governadores, deixando claro que espera o apoio deles para a reforma da Previdência. “A cessão onerosa vai garantir dinheiro para todos, mas é preciso que os Estados ajudem”.

Sobre a proposta que o governo Bolsonaro pretende enviar ao Congresso, o ministro disse que a capitalização ficará para as “gerações futuras”. “Agora, tentaremos acertar o atual sistema (de aposentadorias)”.

Em entrevista ao Estadão, Pedro Nery, que integrou o grupo sob a coordenação dos economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Paulo Tafner, especialista em Previdência, para elaborar uma proposta da Previdência entregue a Guedes, defendeu o fatiamento da reforma.

Na opinião dele, isso poderá contribuir para dissipar a pressão de diferentes categorias contra a aprovação. O fatiamento da reforma da Previdência foi defendido por Bolsonaro e criticado ontem pelo presidente do Congresso, Rodrigo Maia, que alertou para o risco de se aprovar só a primeira etapa, já que o desgaste político será natural.

Ata do Copom

O Banco Central divulga às 8h30 a ata da última reunião do Copom, e a expectativa é de que deva dar novas indicações de que a taxa Selic pode permanecer estável por mais tempo, talvez durante todo o ano que vem.

Já o comunicado animou essa perspectiva, reduzindo as projeções da inflação para baixo das metas em 2019 e 2020 e admitindo elevado nível de ociosidade, que deu o start para um ajuste importante nos juros futuros.

Agenda

Em Brasília, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vota (14h) as regras para auxílio‐moradia do Judiciário, que será autorizado aos magistrados que moram fora de suas comarcas de origem, no valor de até R$ 4,3 mil, com previsão de reajuste anual.

No Congresso, o plenário deve votar (16h) o Orçamento de 2019, encerrando os trabalhos legislativos do ano.

Nos EUA, novos dados de moradias são esperados às 11h30. As novas construções residenciais iniciadas em novembro têm estimativa de queda de 0,7% contra outubro.

No final da tarde (17h), a Argentina informa o PIB do terceiro trimestre, que deve recuar 1,1% na margem e 4,5% anual.

Curtas

Tribunal de Contas do DF autoriza prosseguimento do processo de venda de ativos da Companhia Energética de Brasília (CEB) e participações no consórcio Cemig‐CEB.

No Rio, o TJ derrubou emenda da Alerj (17 a 5) e autorizou a venda da CEDAE pelo governo estadual.

Na MRV, a Log Commercial Properties conclui o processo de cisão e inicia a negociação de suas ações na B3. As ações da Log serão cotadas a 0,0721 para cada ação da MRV no dia 20/12. No dia seguinte (21), os papéis da MRV serão negociados a 83,71% do fechamento no dia 20.

Stone ataca mercado da Pagseguro e passa a disputar microempreendedores individuais.

Na Viver, Eduardo Ramos Canônico renuncia ao cargo de diretor presidente.

O Carrefour Brasil fará segunda emissão de debêntures no valor de R$ 900 milhões.

Na Klabin, a Capital World Investors reduz participação na companhia de 6,36% para 4,96% do total.

A Energisa anuncia reabertura de prazo de 15 dias para solicitação de conversão de ações.

A Taesa informa a compra, por R$ 942,537 milhões, de linhas de transmissão da Âmbar, energética do grupo J&F.

Foram adquiridos 100% da São João e da São Pedro, e 51% da Triângulo Mineiro e da Vale do São Bartolomeu.

Santo Antonio Energia assina reperfilamento de dívida junto ao BNDES e bancos repassadores. O acordo libera R$ 280 milhões, que eram mantidos em garantia para pagamento da dívida.

A CSN aprova emissão de debêntures de cinco anos para captar R$ 2 bilhões.

A Arezzo aprovou pagamento de juros de capital próprio de R$ 0,2309 por ação, na 6aF (21/12).

A Guararapes (Riachuelo) aprovou juros sobre capital de R$ 2,9053 por PN e de R$ 2,6412 por ON.

A Movida pagará juros sobre capital de R$ 0,14439987 por ação em 5 de abril.

 

 

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Memórias de uma janela fechada: Ibovespa busca manter alta com Wall Street de volta ao jogo e negociações sobre guerra na Ucrânia

18 de fevereiro de 2025 - 8:01

Diante da agenda fraca, negociações entre EUA e Rússia ocorrem na Arábia Saudita, mas exclui os ucranianos da conversa

REPORTAGEM ESPECIAL

Sócio polêmico, alto endividamento, possível risco no caixa: por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai 90% desde o IPO e o que esperar da ação

18 de fevereiro de 2025 - 6:12

As ações da rede de tratamentos oncológicos praticamente viraram pó desde a estreia na B3, mas há quem acredite que a situação pode ficar ainda mais complexa; entenda

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Recuperação técnica?

17 de fevereiro de 2025 - 20:00

É natural também que os primeiros sinais da inversão de ciclo sejam erráticos e incipientes, gerando dúvidas sobre sua profundidade e extensão. Mas não se engane: no momento em que os elementos forem uníssonos e palpáveis, pode ser tarde demais

SOB REVISÃO

Por que a ação do Méliuz (CASH3) chega a cair mais de 10% na B3 hoje — e o que o Banco BV tem a ver com isso

17 de fevereiro de 2025 - 15:42

O desempenho negativo desta sessão vem na esteira do anúncio de atualizações na aliança estratégica com o Banco BV; saiba o que mudou no acordo comercial

HORA DE OLHAR ALÉM

Onde está a ‘mina de ouro’ da Weg (WEGE3)? Para o BTG, um país da América é a fronteira mais promissora para a empresa

17 de fevereiro de 2025 - 14:01

Segundo o banco, investimentos em transformadores colocaram a companhia em posição estratégica para a crescente demanda energética

DESTAQUES DA BOLSA

Nem Galípolo escapou: Ação do Magazine Luiza (MGLU3) salta na B3 em meio a críticas de Luiza Trajano aos juros altos 

17 de fevereiro de 2025 - 12:54

A empresária pediu ao presidente do Banco Central que não antecipe novas altas na Selic, que hoje encontra-se no patamar de 13,25% ao ano

REAÇÃO AO RESULTADO

Sem dividendos para a Cosan (CSAN3): CEO da Raízen (RAIZ4) revela estratégia após balanço fraco enquanto mercado vê pressão no curto prazo

17 de fevereiro de 2025 - 11:50

O mote da nova estratégia da Raízen para a safra de 2025/2026 será a volta ao “core business”, com busca por eficiência e simplificação dos negócios

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O urso de hoje é o touro de amanhã? Ibovespa tenta manter bom momento em dia de feriado nos EUA e IBC-Br

17 de fevereiro de 2025 - 7:52

Além do índice de atividade econômica do Banco Central, investidores acompanham balanços, ata do Fed e decisão de juros na China

CORRIDA PELA DESALAVANCAGEM

Sob forte pressão nas finanças, Raízen (RAIZ4) tem prejuízo de R$ 1,66 bilhão no ano e dívida avança 22%

14 de fevereiro de 2025 - 20:08

O prejuízo líquido somou R$ 2,57 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025, revertendo o lucro de R$ 793 milhões do mesmo período do ano anterior

PESQUISA

Datafolha: Aprovação de Lula cai ao pior patamar de todos os seus mandatos, enquanto rejeição bate recorde; veja os números

14 de fevereiro de 2025 - 17:56

Queda de 11 pontos em dois meses é inédita, segundo a pesquisa feita com 2.007 eleitores em 113 cidades do Brasil

CENÁRIO MACRO

Selic abaixo dos 15% no fim do ano: Inter vai na contramão do mercado e corta projeção para os juros — mas os motivos não são tão animadores assim

14 de fevereiro de 2025 - 16:04

O banco cortou as estimativas para a Selic terminal para 14,75% ao ano, mas traçou projeções menos otimistas para outras variáveis macroeconômicas

DESTAQUES DA BOLSA

Ação da Caixa Seguridade dispara na B3 após balanço bem avaliado e proposta de distribuir quase R$ 1 bi em dividendos. E agora, vale comprar CXSE3?

14 de fevereiro de 2025 - 14:44

A seguradora da Caixa Econômica Federal (CEF) reportou lucro líquido gerencial de R$ 1,06 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado

REAÇÃO AO RESULTADO

Fraco, mas esperado: balanço da Usiminas (USIM5) desagrada e ações ficam entre as maiores quedas do Ibovespa

14 de fevereiro de 2025 - 12:22

A siderúrgica teve um prejuízo líquido de R$ 117 milhões, abaixo das estimativas e revertendo o lucro de R$ 975 milhões visto no 4T23; veja os destaques do balanço

REPAGINADA

Ex-GetNinjas, Reag vai entrar no Novo Mercado da B3 e detalha cisão parcial; confira o que muda para os investidores

14 de fevereiro de 2025 - 12:01

O avanço na cisão da Reag Investimentos faz parte das condições necessárias para a ex-GetNinjas entrar no seleto grupo da B3

TRANSFORMAÇÃO DA VAREJISTA

Casas Bahia (BHIA3) quer captar até R$ 500 milhões com FIDC — após dois anos de espera e com captação menor que a prevista

14 de fevereiro de 2025 - 10:10

O início operacional do fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) foi anunciado na noite da última quinta-feira (13), com um capital inicial de R$ 300 milhões

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Duas faces de uma mesma moeda: Ibovespa monitora Galípolo para manter recuperação em dia sem Trump

14 de fevereiro de 2025 - 8:00

Mercados financeiros chegam à última sessão da semana mostrando algum alívio em relação à guerra comercial norte-americana

SEXTOU COM O RUY

Até os franceses estão comprando ação brasileira e você não! O caso do Carrefour Brasil mostra as enormes oportunidades da bolsa

14 de fevereiro de 2025 - 6:09

Há uma mensagem importante para os investidores nesta operação: as ações brasileiras — não só as do Carrefour — ficaram extremamente baratas

POR QUE PAROU

Trump derrubou a bolsa de Moscou? Por que a negociação das ações russas foi suspensa hoje

13 de fevereiro de 2025 - 19:03

As operações ainda não têm data para voltar ao normal, de acordo com a operadora da Bolsa de Valores de Moscou

DESTAQUES DA BOLSA

Suzano (SUZB3) reporta prejuízo no 4T24, mas tem bancão elogiando o balanço e prevendo alta de até 40% para as ações 

13 de fevereiro de 2025 - 18:24

Revertendo o lucro bilionário do terceiro trimestre, a gigante de papel e celulose registrou prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões, causado mais uma vez pela variação cambial

INVESTIMENTOS DE 2024

6 em cada 10 reais dos brasileiros foi investido em renda fixa em 2024 — e 2025 deve repetir o mesmo feito, diz Anbima

13 de fevereiro de 2025 - 17:53

Brasileiros investiram 12,6% mais no ano passado e a renda fixa é a ‘queridinha’ na hora de fazer a alocação, segundo dados da associação

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar