Mercados continuam de olho em agenda reformista do novo governo hoje
Hoje ainda tem reunião do Copom, mais balanços e nova perspectiva de votação que beneficia Petrobras

Bom dia, investidor! Hoje é dia de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciar sua decisão para a Selic, e o esperado pelos mercados é manutenção da taxa em 6,5% ao ano. A corrente mais otimista não descarta que a taxa básica de juros só volte a subir no fim do ano que vem.
Embora na bolsa as atenções estejam voltadas para os anúncios do governo eleito, a decisão do Copom é decisiva para os seus investimentos. O repórter especial Eduardo Campos explica por quê.
Depois do rali frustrado da segunda-feira pós-segundo turno, a bolsa voou ontem, fechando em alta de 3,69%, aos 86.885 pontos. Declarações de Bolsonaro e seu futuro ministro da Fazenda Paulo Guedes ressoaram bem nos mercados.
Bolsonaro defendeu aprovar ao menos parte da reforma da Previdência ainda neste ano, em entrevista na segunda à noite. Já Guedes defendeu, em entrevistas, a independência formal do Banco Central e a venda das reservas internacionais em momentos de alta especulativa do dólar para abater a dívida pública.
O futuro ministro ainda desautorizou Onyx Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, quando este falou em metas de juros e câmbio para o BC, alegando que "é um político falando de economia". Também observou que seria natural a permanência de Ilan Goldfajn à frente do BC.
À tarde, após reunião de membros da equipe do presidente eleito, os dois pareceram mais afinados e deram entrevista lado a lado.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Apesar disso, líderes das bancadas partidárias na Câmara avaliavam como baixa a possibilidade de aprovar a reforma da Previdência ainda em 2018, diante do calendário apertado, complexidade da matéria e da fila de votações prevista.
Ainda ontem foram anunciadas a redução do número de ministérios para 15 ou 16 e a fusão das pastas da Fazenda com a de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e das pastas de Agricultura e Meio Ambiente. O anúncio oficial do futuro ministério ocorre na próxima segunda-feira.
O cenário externo também ajudou os mercados por aqui, com as bolsas de NY fechando em alta. Ainda assim, outubro foi o pior mês para as bolsas americanas em sete anos, e as pressões do exterior continuam fortes.
Os investidores temem a desaceleração do crescimento mundial, combinada com um forte crescimento americano, e posterior desaceleração também dos Estados Unidos.
Petrobras testa o rali
Ontem, a Petrobras teve formidável alta com a perspectiva de aprovação da urgência da votação do projeto de lei sobre a cessão onerosa no Senado. A coisa não ocorreu por falta de quórum, mas hoje haverá nova tentativa.
A questão mexe com as ações da Petrobras porque o PL permite fechar o acordo de revisão do contrato de cessão onerosa de 2010 com a estatal.
Isso fará com que a Petrobras possa vender até 70% dos cinco bilhões de barris a que tem direito na área da cessão onerosa para outras empresas.
Além disso, sem essa revisão, o governo não pode vender o direito de exploração do excedente dos barris no leilão na área da sessão onerosa, uma disputa que pode render outorga de cerca de R$ 100 bilhões para a União.
O nome de Roberto Castello Branco, ex-diretor da Vale e ex-conselheiro da Petrobras, está sendo sondado para a presidência da estatal pelo novo governo.
Agenda local fraca
Por aqui, teremos apenas os dados semanais do fluxo cambial às 12h30. Ao meio-dia, a agência de classificação de risco S&P promove teleconferência sobre o novo governo, devendo insistir na aprovação de reformas.
Na temporada de balanços, já tivemos Santander, antes da abertura, que promoverá teleconferência às 10h30.
Depois do fechamento, saem Lojas Americanas, B2W e SulAmérica. Fazem teleconferências Smiles e Ecorodovias (11h) e Cielo (13h).
Nos EUA, General Motors solta os resultados pela manhã. No after hours, o Facebook, que divulgou os resultados ontem à noite, subiu 3,13%, com lucro acima do esperado.
Na agenda americana, a ADP informa as contratações do setor privado em outubro, às 9h15. O indicador é considerado uma prévia dos dados de emprego do Payroll, a serem divulgados nesta sexta. A criação de empregos deve diminuir para 180 mil no mês, de 230 mil em setembro.
Às 11h30, sai o índice de atividade industrial de outubro, divulgado pelo ISM/Chicago.
A PMI (Purchasing Managers' Index) industrial oficial da China decepcionou ontem à noite. O índice caiu de 50,8 em setembro para 50,2 em outubro, frente a uma previsão de 50,5. O PMI de serviços foi de 53,9, ante previsão de 54,6.
Ainda ontem à noite, o banco central chinês orientou nova depreciação do yuan, para o menor nível desde 2016.
O Japão manteve sua política monetária ultraflexível e disse que o juro continuará em níveis extremamente baixos por um período prolongado. A previsão para o PIB do atual ano fiscal caiu de 1,5% para 1,4%.
*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Azul (AZUL4) chega a cair mais de 10% (de novo) e lidera perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (28)
O movimento de baixa ganhou força após a divulgação, na última semana, de uma oferta pública primária
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Ibovespa: Dois gatilhos podem impulsionar alta da bolsa brasileira no segundo semestre; veja quais são
Se nos primeiros quatro meses do ano o Ibovespa tem atravessado a turbulência dos mercados globais em alta, o segundo semestre pode ser ainda melhor, na visão estrategista-chefe da Empiricus
Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações
A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados