🔴 AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES DA TEMPORADA DE RESULTADOS DO 1T25 – CONFIRA TUDO AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Esquenta dos mercados

Mercados: ataques ao Fed ampliam focos de risco

Autonomia do Federal Reserve voltou a ser testada durante o Natal, quando o presidente americano, Donald Trump, criticou a instituição

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
26 de dezembro de 2018
8:01 - atualizado às 13:45
As queixas insistentes deixam a sensação de que a economia americana possa estar à beira de um período recessivo - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor!  Ponto de honra nos Estados Unidos, a autonomia do Federal Reserve voltou a ser testada durante o Natal, quando o presidente americano, Donald Trump lançou seu terceiro ataque em 72h ao banco central do país, repetindo ontem a repórteres que o juro está subindo “muito rápido”, mas que acredita que o Fed “vai se endireitar”. Os comentários pioram rumores de que Trump cogita demitir o presidente da instituição financeira, Jerome Powell e pegam o mercado em momento de alta sensibilidade com o “shutdown” e temor de recessão.

Há dias, Trump não troca o disco: no sábado, qualificou de "terrível" a política monetária e, na segunda-feira, chamou o Fed de "o único problema da nossa economia", na tentativa de evitar as duas altas do juro contratadas para 2019.

As queixas insistentes, além de criarem um ambiente de insegurança sobre a independência formal do BC americano, deixam a sensação de que a economia americana possa estar à beira de um período recessivo.

Relatos de que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, conversou no fim de semana com representantes dos seis maiores bancos americanos para garantir liquidez aos mercados também levantaram suspeitas negativas.

Anteontem, quando Nova York funcionou, as bolsas tiveram a pior véspera de Natal da história, na tensão potencializada ainda pela paralisação parcial do governo federal desde sábado, diante do impasse entre Trump e os democratas.

O presidente exige US$ 5 bilhões no Orçamento para defesa de fronteira, que incluiria a construção do muro. Mas a oposição se recusa e quer manter os valores nos níveis atuais, em US$ 1,3 bilhão, sem erguer o muro.

Leia Também

A expectativa de um possível desfecho se transfere para amanhã, quando o Senado tem sessão agendada. Mas alguns membros do governo americano não descartam que a falta de solução estenda essa crise para 2019.

É possível que a máquina pública fique parada até 3 de janeiro, quando os democratas assumem o controle da Câmara.

Inferno astral

Os atritos no Congresso, que já custaram o shutdown, combinados à espada da recessão e à relação conturbada entre e o Fed e a Casa Branca, voltaram a trazer um cenário de turbulência aos negócios. Na segunda, o S&P 500 furou suportes e se uniu ao Nasdaq no "bear market", encerrando o mais longo ciclo bull de todos os tempos. O Dow pode ser o próximo da fila, com queda acumulada de 18,77% desde os picos de outubro. O índice da Nyse apresentou a maior queda diária em uma sessão de véspera de Natal desde 1918. Caiu forte (‐2,91%), a 21.792,20 pontos. O S&P 500 recuou 2,71%, a 2.351,10 pontos, e o Nasdaq, ‐2,21%, a 6.192,92 pontos. As bolsas caminham para o pior desempenho para um mês de dezembro desde a Grande Depressão, em 1931.

Na corrida pela proteção dos Treasuries, o juro da Note de dez anos caiu para 2,736%, de 2,801%. A espiral de vendas do petróleo, deflagrada pelo pavor da recessão, ajudou a pesar, com o WTI abaixo dos US$ 45. No pior nível em mais de 17 meses, desabou 6,71%, a US$ 42,53. O Brent despencou 6,22%, para US$ 50,47.

No câmbio, o "shutdown" derrubou o dólar contra o iene (110,33/US$) e o euro, que avançou a US$ 1,1420.

Com os investidores vendendo tudo em Wall Street, o Ibovespa reabre hoje devendo um ajuste negativo a NY. Nos palpites de mercado, há quem arrisque “gap” de baixa de 1,5% para a bolsa na abertura, seguido de ondas de volatilidade. Apostas isoladas falam em compras de oportunidade, que desafiem os riscos e ensaiem um rali.

Mas no pregão de anteontem, em NY, foram mal os ADRs brasileiros: Petrobras, ‐2,2%, Vale, ‐2,3%, Itaú, ‐1,4%, e Bradesco, ‐1,6%.

A bolsa doméstica não opera desde sexta, quando surpreendeu, descolando do “crash” em NY. Embora tenha fechado abaixo dos 86 mil pontos (85.697), subiu 0,50%, enquanto o mundo caía nos EUA (quedas entre 2% e 3%). Petrobras fechou próxima da estabilidade: PN, +0,28% (R$ 21,55), e ON, +0,08% (R$ 24,18). Vale subiu forte (ON, +2,11%, a R$ 50,86) e os bancos caíram: Bradesco PN, ‐0,76% (R$ 37,71), e Itaú Unibanco PN, ‐0,46% (R$ 34,48).

Hoje tem

Coincidindo com os focos de tensão externa, o BC já chamou para hoje, no retorno do Natal, mais dois leilões de linha para prover liquidez, no total de US$ 2 bilhões, o dobro do volume ofertado na sexta. As ofertas serão às 12h15 (com recompra em 4/5/19) e às 12h35 (recompra em 6/3/19) e podem garantir algum alívio imediato, depois de o dólar ter antecipado o shutdown nos EUA e se aproximado da faixa dos R$ 3,90. Subiu 1,09% no último pregão, para R$ 3,8982, sem que as atuações do BC tivessem dado conta do recado.

Agenda

Com a ameaça de recessão nos EUA no topo das preocupações, os indicadores teem especial atenção. Teremos índice de atividade industrial nacional do Instituto para Gestão do Fornecimento (amanhã) e o de Chicago (sexta). Hoje (13h), o Fed de Richmond divulga o índice regional de atividade de outubro.

Na zona do euro, é destaque na sexta a leitura preliminar de dezembro da inflação ao consumidor (CPI). As principais bolsas europeias (Frankfurt, Paris, Milão, Madri e Lisboa) seguem fechadas hoje para o feriado de Natal.

Aqui, sai hoje (12h30) o fluxo cambial semanal. Na sexta, é a vez do IGP‐M e desemprego do IBGE de dezembro.

Japão hoje

A bolsa de Tóquio subia quase 1% nas primeiras horas da madrugada, corrigindo o tombo de 5% do pregão anterior, quando o temor de desaceleração econômica mundial assustou feio o sentimento do investidor.

Curtas

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região derrubou na noite de sexta a liminar que suspendia as negociações entre a Boeing e Embraer.

Na Eletrobras, o Plano de Negócios para o período 2019‐2023 projeta investimentos totais de R$ 30,175 bilhões.

Na EDP Energias do Brasil , o conselho aprovou pagamento de JCP próprio de R$ 439 milhões. A companhia informou que foi concluída a venda da EDP PCH e da Santa Fé Energia.

A Eletropaulo celebrou instrumento particular de mútuo financeiro de R$ 420 milhões com Enel Finance.

Na Copel, a Unidade Geradora 1 da Usina Hidrelétrica de Colíder foi liberada pela Aneel para operação em teste. A companhia informou que expirou o acordo de acionistas entre o Estado do Paraná e o BNDES Participações.

A Renova Energia recebeu proposta vinculante da Farallon para equacionamento financeiro de Alto Sertão III.

A Taesa obteve licenças para iniciar a construção das linhas de transmissão de Mariana (MG).

Na Bradespar, a diretoria propõe pagamento de JCP de R$ 0,5855 por ação ON e de R$ 0,6440 por ação PN.

O BB informou a renúncia dos diretores de Suprimentos e Infraestrutura e de Gestão de pessoas.

No Pão de Açúcar, o conselho aprovou a venda de parcela da participação acionária detida na Via Varejo. A Via Varejo reconduziu Peter Paul Lorenço Estermann como Diretor Presidente.

A BRF não participou do aumento de capital da Minerva e acordo de acionistas foi rescindido.

A Multiplan pagará juros sobre o capital próprio de R$ 0,1177 por ação.

Na Cia. Hering, o conselho de administração aprovou pagamento de JCP de R$ 0,2478 por ação ON.

Na Ecorodovias, o conselho de administração aprovou a 4a emissão de debêntures de R$ 300 milhões.

Na Locamérica, o conselho de administração aprovou o pagamento de JCP de R$ 0,1966 por ação.

Na Sulamérica, o conselho de administração aprovou o pagamento de JCP de R$ 0,4135 por unit.

Na Totvs, o conselho aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 0,08 por ação.

SABESP fará aumento de capital de R$ 5 bilhões, mediante capitalização de parte das reservas de lucros.

Na Cosan, afiliados do CVC Fund VII farão aumento de capital primário de até R$ 562 milhões na Cosan Lubes.

A JSL aprovou o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JSL) no valor bruto de R$ 0,1549 por ação ON.

Na Fibria, o Conselho aprovou a destituição de Marcelo Strufaldi Castelli após combinação com Suzano.

A Viver nomeou Ricardo do Santos para Diretor Presidente e Rogério do Valhe para vice Presidente Financeiro.

 

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REAÇÃO AO RESULTADO

Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?

13 de maio de 2025 - 12:37

A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas

DE VOLTA ÀS ORIGENS

Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente 

13 de maio de 2025 - 11:24

Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA

13 de maio de 2025 - 8:22

Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido

É BOM OU RUIM?

Trégua entre EUA e China evita catástrofe, mas força Brasil a enfrentar os próprios demônios — entenda os impactos do acordo por aqui

12 de maio de 2025 - 17:53

De acordo com especialistas ouvidos pelo Seu Dinheiro, o Brasil poderia até sair ganhando com a pausa na guerra tarifária, mas precisaríamos arrumar a casa para a bolsa andar

DIAS MELHORES VIRÃO

Comprado em Brasil: as ações escolhidas pelo Bank of America para investir no Ibovespa hoje

12 de maio de 2025 - 17:28

O banco projeta corte de juros ainda neste ano e uma Selic menor do que o mercado para 2026 — nesse cenário, as ações podem ter um desempenho melhor na bolsa no curto prazo

CRIPTO HOJE

Bitcoin (BTC) toca os US$ 105 mil; XRP lidera ganhos após trégua na guerra comercial entre China e EUA

12 de maio de 2025 - 14:30

Mercado de criptomoedas ganha força após EUA e China reduzirem tarifas comerciais e abrirem caminho para novas negociações; investidores voltam a mirar recordes

REAÇÃO AO RESULTADO

Braskem (BRKM5) sobe forte na B3 após balanço do 1T25 e “ajudinha” de Trump e Xi Jinping. É hora de comprar as ações da petroquímica?

12 de maio de 2025 - 13:57

Além do aumento do apetite a risco nos mercados, os investidores repercutem o balanço da Braskem no primeiro trimestre

MERCADOS HOJE

Cenário dos sonhos para a bolsa: Dow Jones dispara mais de 1 mil pontos na esteira de acordo entre EUA e China

12 de maio de 2025 - 12:32

Por aqui, o Ibovespa teve uma reação morna, mas exportações brasileiras — especialmente de commodities — podem ser beneficiadas com o entendimento; saiba como

BALANÇO DO LARANJINHA

Inter (INBR32) bate recorde de lucro e cresce rentabilidade no 1T25, mas ainda tem chão até chegar no 60-30-30

12 de maio de 2025 - 10:22

O banco digital continuou a entregar avanços no resultado, mas ainda precisa correr para alcançar o ambicioso plano até 2027; veja os principais destaques do balanço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China

12 de maio de 2025 - 8:07

Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Fim da temporada de balanços do 1T25 e divulgação de PIBs globais movimentam a semana

12 de maio de 2025 - 6:48

Além dos últimos resultados da temporada, que incluem os balanços de BTG Pactual, Petrobras, Banco do Brasil e Nubank, a agenda traz a ata do Copom e dados do PIB na Europa e no Japão

RESULTADO

BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade

12 de maio de 2025 - 5:55

Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos

O QUE VEM POR AÍ

Ibovespa rompe máxima e garante ganhos no mês: o que o investidor pode esperar para a semana na bolsa

11 de maio de 2025 - 11:48

Confira também quais foram os vencedores e perdedores dos últimos cinco dias e como foi o comportamento do dólar no período

DE OLHOS BEM ABERTOS

Todo cuidado é pouco: bolsa pode não estar tão barata como parece — saiba por que gestor faz esse alerta agora

10 de maio de 2025 - 15:15

Para André Lion, sócio da Ibiuna Investimentos, é difícil dizer se a valorização do Ibovespa, observada até agora, continuará

MENOS TRETA COM O LEÃO

Haddad quer que você dispense o contador? Esta ferramenta é uma aposta do governo e da B3 para atrair mais investidores para a bolsa

9 de maio de 2025 - 13:00

ReVar, calculadora do imposto de renda para a renda variável, ganha lançamento oficial e deve diminuir custo de investir na bolsa

QUEDA LIVRE

Ações da Gol (GOLL4) derretem mais de 30% na B3 após aérea propor aumento de capital bilionário

9 de maio de 2025 - 11:34

A aérea anunciou nesta manhã que um novo aumento de capital entre R$ 5,32 bilhões e R$ 19,25 bilhões foi aprovado pelo conselho de administração.

O OTIMISMO CAUTELOSO DO BANCO

“O Itaú nunca esteve tão preparado para enfrentar desafios”, diz CEO do bancão. É hora de comprar as ações ITUB4 após o balanço forte do 1T25?

9 de maio de 2025 - 11:06

Para Milton Maluhy Filho,após o resultado trimestral forte, a expressão da vez é um otimismo cauteloso, especialmente diante de um cenário macroeconômico mais apertado, com juros nas alturas e desaceleração da economia em vista

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump

9 de maio de 2025 - 8:14

Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza

SEXTOU COM O RUY

Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade

9 de maio de 2025 - 6:03

Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização

BALANÇO NAS ALTURAS

Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25

8 de maio de 2025 - 18:51

Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar