Candidatos à presidência miram a pauta econômica no início do 2º turno
Enquanto Haddad pode soltar nomes para ocupar ministérios como a Fazenda, Bolsonaro cria proposta de 13º para o Bolsa Família
Os presidenciáveis que passaram para o segundo turno das eleições resolvera apostar na pauta econômica neste início de campanha. Informações sobre os planos das candidaturas foram divulgadas pelos dois lados da disputa desde o início da semana.
No lado do candidato Fernando Haddad, um dos coordenadores da campanha e senador eleito pela Bahia, Jacques Wagner, afirmou nesta quarta-feira, 10, que nomes de ministros de um eventual governo petista podem começar a ser anunciados antes do fim da eleição para "acalmar os eleitores desconfiados".
Na Fazenda, por exemplo, o perfil da equipe não seria alinhado ao mercado financeiro. Para Wagner, o nome ideal pode ser "de alguém da indústria ou algum desenvolvimentista". O senador eleito voltou a fazer duras críticas contra o setor financeiro ao dizer que analistas da área especulam a partir de ondas para "encher o rabo de dinheiro".
Bolsonaro tenta contornar crises
Já no lado do PSL, a missão é tentar reverter desgastes provocados pelo general da reserva Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro. O presidente do partido, Gustavo Bebbiano, disse hoje que o plano de governo do candidato incluirá um 13º aos beneficiários do Bolsa Família.
Vale lembrar que, numa declaração que irritou a equipe de Bolsonaro, o vice candidato criticou os pagamentos do 13º salário e do abono de férias.
*Com agências de notícias.
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