Ação da Petrobras é (de novo) a aposta do mercado para o mês de dezembro
Mesmo perdendo 8% do seu valor em novembro, os papéis da petroleira estão baratos e tem grande potencial de alta nos próximos meses
Ela decepcionou muita gente no mercado ao perder quase 8% do seu valor em novembro, mas a ação preferencial da Petrobras se manteve como a principal recomendação dos analistas de mercado para o mês de dezembro. Procurei oito das principais gestoras do País para saber que papel elas apostariam suas fichas, e quatro delas disseram ser o da petroleira.
Veja os resultados do levantamento:
Ao ler esse primeiro parágrafo você provavelmente deve ter pensado “mas poxa, Fernando, como eu vou apostar em uma ação que levou porrada atrás de porrada no mês passado?”. A primeira coisa que você deve pensar é que o mercado de renda variável tem o fator "risco" e, geralmente, os investidores trabalham com prazos mais longos. Isso significa que oscilações negativas também fazem parte do jogo e que as recomendações dos analistas acabam sendo fundamentadas em projeções futuras das empresas, e não apenas para um período curto.
E a Petrobras, nesse quesito, tem fundamento para dar e vender. A começar pelo seu futuro presidente, Roberto Castello Branco. Alinhadíssimo com as pautas do mercado, o indicado de Jair Bolsonaro para comandar a estatal é visto pelos analistas como alguém muito positivo e que deve manter a atual gestão da política de preços de combustíveis, equalizada com as oscilações no mercado internacional. Este foi um dos grandes acertos da diretoria nos últimos anos e a sua continuação é vista como crucial para a saúde dos negócios da empresa.
E por falar em mercado internacional…
É dele que pode vir a grande surpresa neste fim de ano para a estatal - mais especificamente do mercado de petróleo. Depois de perder mais de 20% de seu valor durante o mês de novembro - o que aliás foi um dos grandes motivos que levaram as ações da Petrobras a amargarem sucessivas quedas - o barril da commodity começou bem o mês e já mostra recuperações tanto no Brent (negociado em Londres) como no WTI (negociado em Nova York).
Leia Também
A trégua na guerra comercial entre China e Estados Unidos e a expectativa de que a Opep anuncie cortes na sua produção mundial são as duas principais notícias que sustentam os preços. Para ajudar, o Canadá também anunciou que vai cortar sua oferta de petróleo a partir de janeiro em 325 barris/dia - o que representa cerca de 9% da sua capacidade total. Subindo o petróleo, sobe também a margem de lucro da Petrobras e, claro, o preço das ações.
De olho no Congresso
A pauta da cessão onerosa é outro argumento dos que apostam na petroleira. O projeto está travadíssimo no Senado, com um impasse envolvendo a participação dos estados e municípios nessa jogada, mas tanto a atual equipe econômica (comandada por Eduardo Guardia) como a futura (de Paulo Guedes) estão muito empenhadas em fazer o projeto passar. Se aprovado (ainda que só em 2019), será alta certa para os papéis.
Não dá para não comentar delas
Aproveitando a deixa, me chamou a atenção as indicações de duas gigantes da mineração e da siderurgia na lista das corretoras. Tanto Gerdau como Usiminas podem se beneficiar de uma retomada dos preços do minério de ferro, que em novembro apanhou feio ao lado do petróleo.
A Mirae Investimentos, que recomenda as ações preferenciais série A da Usiminas, afirma que a queda no mercado de minérios e a guerra comercial entre China e EUA empurraram os papéis para baixo em novembro. Entretanto, a melhora nesses dois cenários deve trazer certo alívio para os negócios da Usiminas, que no 3º trimestre se mostraram robustos com alta de 13% nas vendas de aço e 28% nas de minério de ferro.
Já a Guide Investimentos se diz otimista com os papéis preferenciais da Gerdau não só pela retomada econômica doméstica e normalização de preços como pela melhora nas estratégias da diretoria para melhorar a rentabilidade da empresa. Vale a pena ficar de olho nessas duas também.
*Colaborou Luis Ottoni
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
