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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Esquenta dos mercados

Semana tem segundo turno das eleições e início da temporada de balanços

Esta segunda tem agenda fraca, mas semana será recheada de pesquisas eleitorais e balanços no Brasil e no exterior

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
22 de outubro de 2018
8:06 - atualizado às 8:28
Selo esquenta mercados
Mercados acompanham propostas econômicas de Bolsonaro, indicação de nomes para a sua equipe e desenrolar de denúncias de caixa 2 - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Esta é a última semana antes do segundo turno das eleições, e os mercados aguardam a confirmação das pesquisas de intenção de voto que preveem vitória de Bolsonaro para a presidência. O início da temporada de balanços, na quarta-feira, deve animar os pregões.

Em relação ao cenário eleitoral, os investidores devem permanecer no aguardo de novas informações sobre a equipe que comporia um eventual governo Bolsonaro, suas propostas para a economia e o desenrolar das denúncias de caixa 2 na campanha do presidenciável.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu esclarecimentos à campanha de Bolsonaro e às empresas acusadas pela "Folha" de disparar mensagens em redes sociais e pelo WhatsApp para beneficiar o candidato. O PDT de Ciro Gomes protocolou uma ação no TSE pedindo a anulação das eleições.

Bolsonaro nega amizade com empresários que estariam custeando o disparo de mensagens com conteúdo falso, levantando a possibilidade de os autores serem pessoas ligadas ao PT querendo prejudicar sua candidatura.

O Ibovespa subiu 1,57% na semana passada, acumulando alta de 6,15% em outubro. O índice deve oscilar bastante nesta semana, enquanto os investidores esperam o resultado das eleições, fato que mais tem afetado os mercados.

Já o dólar caiu 1,62% na semana passada, terceira semana consecutiva de desvalorização da moeda. No mês, a perda acumulada é de 8,29%. No entanto, a cotação não tem conseguido ficar abaixo de R$ 3,70.

A ausência de fatos novos que justifiquem um otimismo maior em relação à economia brasileira e uma queda mais forte do dólar desencadeia um movimento de compra quando o dólar cai abaixo desse patamar.

Pesquisas eleitorais

A semana será recheada de pesquisas eleitorais. Hoje, às 14h, será divulgada a pesquisa MDA/CNT, e à noite, a TV Record/Real Time. Amanhã tem Ibope no "Jornal Nacional" e no site do "Estadão". Na quinta, Datafolha e mais uma TV Record/Real Time. E na sexta, XP/Ipespe e Crusoé/Paraná.

No sábado saem as últimas Ibope, Datafolha, TV Record/Real Time, MDA/CNT e CUT/Vox.

De pesquisas para os governos estaduais teremos hoje Pesquisas do Opinião/Correio Braziliense (DF) e Instituto Paraná (SP). Amanhã tem Ibope, TV Record/Real Time e Metropolis Mídia/FSB. Na quinta, Instituto Paraná e Datafolha; na sexta, Ibope e TV Record/Real Time; e no sábado, Ibope e Datafolha.

Temporada de balanços

Quanto ao cenário corporativo, nesta semana a temporada de balanços do terceiro trimestre começa no Brasil e continua nos Estados Unidos.

Por aqui, a Vale divulga seus resultados na quarta e a Ambev, na quinta. Nos EUA, teremos Caterpillar na terça; Microsoft e Boeing na quarta; Alphabet (controladora do Google), Amazon, Intel e AB Inbev na quinta; e Total na sexta.

Política no fim de semana

Neste fim de semana, Haddad prometeu no Twitter aumentar o Bolsa Família em 20% a partir de janeiro e definir um preço "justo" para o gás, que não ultrapassaria os R$ 49.

Do lado Bolsonaro, viralizou um vídeo gravado em julho em que Eduardo Bolsonaro afirma que "para fechar o STF, basta um soldado e um cabo". O deputado foi desautorizado pelo pai e se desculpou.

Em entrevista no sábado, Jair Bolsonaro revelou que pretende fazer "uma excelente reforma política", acabando com o "instituto da reeleição" e reduzindo o número de parlamentares em 15%, 20%.

Onyx Lorenzoni, cotado para ministro da Casa Civil do candidato, está costurando apoio no Congresso para aprovação das reformas constitucionais, que necessitam de 308 deputados.

Em entrevista no domingo, Gustavo Bebianno, presidente do PSL, acenou para o MDB e o DEM para a presidência da Câmara, que não será disputada pelo partido de Bolsonaro.

O democrata Rodrigo Maia pode ser apoiado para a reeleição, trazendo com ele os 29 votos do seu partido e a influência sobre o Centrão. O DEM deve ganhar ainda um ministério, com Mendonça Filho cotado para assumir.

Outro partido assediado pelos bolsonaristas é o PSD de Kassab, com 34 deputados. Os dois apoios garantiriam um núcleo duro de 144 governistas.

Como medida de "alto impacto" para o mercado financeiro logo depois de sua eleição, Bolsonaro está sendo convencido a propor a independência formal do Banco Central, já durante o período de transição.

Agenda da semana

Internamente, o dia será de agenda vazia. Amanhã, no entanto, sai o IPCA-15, relevante neste momento em que as previsões de inflação para 2019 estão se descolando do centro da meta.

Na quinta-feira teremos os dados de transações correntes e investimentos diretos em setembro. Na sexta, é a vez das contas do Governo Central em setembro e da cor da bandeira tarifária da Aneel para as contas de luz em novembro.

No exterior, a agenda da semana é forte. Hoje, às 9h30, o Fed divulga seu índice nacional de atividade para setembro, um dos indicadores que medem o grau de aquecimento da economia americana.

Na quarta, serão divulgados o Livro Bege do Fed, relatório sobre as condições da economia americana, e a preliminar de outubro do PMI (Purchasing Managers' Index, índice que mede a atividade do setor industrial de diversos países) dos EUA, medido pelo Instituto Markit.

Na sexta, é a vez da divulgação do PIB americano para o terceiro trimestre, que tem despertado uma onda de revisões positivas pelos grandes bancos.

A primeira leitura do indicador no período tem previsão de alta de 3,4%, menos do que os 4,2% do segundo trimestre, mas ainda com vigor suficiente para o mercado não descartar apostas em um maior aperto monetário.

Na zona do euro, a Itália tem até hoje para responder à União Europeia sobre seu orçamento para 2019. Na quarta sai o PMI de outubro para o bloco, e na quinta, o Banco Central Europeu decide sobre juro.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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