Itaú BBA ressalta que total de multas da tragédia de Brumadinho para a Vale pode ser menor do que o de 2015
De acordo com o relatório preliminar divulgado no último domingo (27), se for feita uma estimativa de US$ 3 milhões por vítima, a tragédia mais recente poderia “custar” entre US$ 100 e 900 milhões
O total de multas ou compensações que a Vale terá que desembolsar após o desastre de Brumadinho pode ser menor do que o que ocorreu no caso da Samarco, de acordo com o Itaú BBA. Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 28, os analistas Marcos Assumpção, Daniel Sasson e Carlos Eduardo Schmidt justificam que a razão é que a maior parte das indenizações da Samarco envolve compensações sociais e ambientais.
De acordo com o relatório preliminar divulgado no último domingo (27), se for feita uma estimativa de US$ 3 milhões por vítima, a tragédia mais recente poderia "custar" entre US$ 100 e 900 milhões.
Já as compensações sociais e ambientais poderiam gerar um custo adicional de US$ 1 bilhão, o que seria igual a 25% do valor acordado no caso da Samarco. Isso se levarmos em consideração que o montante de resíduos liberado de Brumadinho corresponde a um quarto do tamanho do vazamento de 2015.
Perda excessiva
Diante da possibilidade de que o total de multas seja menor, a perda de R$ 24,2 bilhões em valor de mercado na última sexta-feira (25) parece "excessiva, à primeira vista". Isso porque o valor foi além do total esperado de compensações se compararmos com a tragédia da Samarco em 2015, entre R$ 15 e R$ 20 bilhões.
Para a análise, os profissionais não consideraram nenhum aumento nas multas e compensações que poderia ser imposto, já que é o segundo acidente com barragens de rejeitos em um curto período de tempo.
Recomendação
No fim do documento, os analistas mantiveram a recomendação acima da média de mercado (outperform) para Vale, com preço-alvo de US$ 17 por ação, apesar de considerarem que o fluxo negativo de notícias pode pesar sobre os papéis da companhia no curto prazo.
Leia Também
Caixa abre apostas para a Mega da Virada 2025 — e não estranhe se o prêmio chegar a R$ 1 bilhão
O Morgan Stanley seguiu a mesma linha e manteve a recomendação de compra (overweight) para as ações da Vale, com preço-alvo de US$ 17. Os dados são de um relatório divulgado ontem (27), à noite. Os analistas acreditam, assim como os especialistas do Itaú BBA, que os investidores podem ter exagerado e as ações podem ter caído demais na última sexta-feira (25).
Segundo eles, o valor de mercado que a empresa perdeu no pregão de sexta é maior do que a possível redução do Ebitda, em função da paralisação das minas e das indenizações que a Vale terá que pagar.
Além deles, o Citibank se manifestou sobre o assunto. O banco também preferiu manter a recomendação das American Depositary Receipt (ADRs) em "neutra". Mas, em relatório divulgado hoje (28), a instituição destacou que vai rever o preço-alvo dos papéis em breve. Atualmente, o preço das ADRs é de US$ 16.
Galípolo sob pressão: hora de baixar o tom ou manter a Selic nas alturas? Veja o que esperar da próxima reunião do Banco Central
Durante o podcast Touros e Ursos, Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos, avalia quais caminhos o presidente do Banco Central deve tomar em meio à pressão do presidente Lula sobre os juros
A agonia acabou! Vai ter folga prolongada; veja os feriados de novembro
Os feriados de novembro prometem aliviar a rotina: serão três datas no calendário, mas apenas uma com chance de folga prolongada
Uma suíte de luxo perto do Palácio da Alvorada, fuga para o exterior e prisão inesperada: o que a investigação do ‘roubo do século’ revelou até agora
Quase quatro meses após o ataque hacker que raspou R$ 813 milhões de bancos e fintechs, a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão
Essa combinação de dados garante um corte da Selic em dezembro e uma taxa de 11,25% em 2026, diz David Beker, do BofA
A combinação entre desaceleração da atividade e arrefecimento da inflação cria o ambiente necessário para o início do ciclo de afrouxamento monetário ainda este ano.
O último “boa noite” de William Bonner: relembre os momentos marcantes do apresentador no Jornal Nacional
Após 29 anos na bancada, William Bonner se despede do telejornal mais tradicional do país; César Tralli assume a partir de segunda-feira (3)
O que falta para a CNH sem autoescola se tornar realidade — e quanto você pode economizar com isso
A proposta da CNH sem autoescola tem o potencial de reduzir em até 80% o custo para tirar a habilitação no Brasil e está próxima de se tornar realidade
Doces ou travessuras? O impacto do Halloween no caixa das PMEs
De origem estrangeira, a data avança cada vez mais pelo Brasil, com faturamento bilionário para comerciantes e prestadores de serviços
Bruxa à solta nas loterias da Caixa: Mega-Sena termina outubro encalhada; Lotofácil e Quina chegam acumuladas ao último sorteio do mês
A Mega-Sena agora só volta em novembro, mas a Lotofácil e a Quina têm sorteios diários e prometem prêmios milionários para a noite desta sexta-feira (31).
Caixa encerra pagamentos do Bolsa Família de outubro nesta quinta (31) para NIS final 0
Valor médio do benefício é de R$ 683,42; Auxílio Gás também é pago ao último grupo do mês
Não é só o consumidor que sofre com golpes na Black Friday; entenda o que é a autofraude e seus riscos para o varejo
Com o avanço do e-commerce e o aumento das transações durante a Black Friday, cresce também o alerta para um tipo de golpe cometido por consumidores
O que muda com a aprovação da MP do setor elétrico na Câmara? Confira os principais pontos
A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o texto principal da MP 1.304, que define novas diretrizes para o setor elétrico. Alguns pontos considerados mais polêmicos foram destacados e votados em separado
Mais da metade das empresas na América Latina está bastante exposta a riscos climáticos, cada vez mais extremos, diz Moody’s
Eventos extremos estão aumentando, intensificando os prejuízos, e tornam as empresas um risco crescente de crédito.; Seguros não são o suficiente para proteger as companhias
Ele começou lavando pratos e hoje é o dono da empresa mais valiosa da história
De lavador de pratos a bilionário da tecnologia, Jensen Huang levou a Nvidia a se tornar a empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando os US$ 5 trilhões com a revolução da inteligência artificial
A Argentina vive seu momento “Plano Real”, e poucos parecem estar botando fé nisso, diz gestora
Segundo a gestora RPS Capital, a Argentina tem todos os elementos que colaboraram para o boom dos ativos brasileiros depois do Plano Real
Jogo do bicho na Netflix: como a expansão das bets abalou a maior loteria ilegal do mundo
Do Barão de Drummond ao “tigrinho”, a história do jogo que ensinou o Brasil a apostar e perdeu espaço para as bets
Trump e Xi divulgam acordos comerciais, redução de tarifas e trégua sobre terras raras
O aperto de mão mais aguardado pelo mercado finalmente aconteceu e presidentes dos EUA e da China firmaram acordos sobre compras de commodities e energia, terras raras e tarifas, mas não houve decisão sobre o TikTok
Quina acumula e pode pagar muito mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania mais ainda
Além da Lotofácil, da Quina e da +Milionária, a Caixa sorteou na véspera os números da Lotomania, da Dupla Sena e da Super Sete
Teimosia ou simplicidade? Lotofácil 3525 deixa dois apostadores mais perto do primeiro milhão
Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta quinta-feira (30) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3526
Bolsa Família e Auxílio Gás: veja quem recebe nesta quinta-feira (30)
Programa do governo federal atinge 18,9 milhões de famílias em outubro, com gasto total de R$ 12,88 bilhões.
Hora de investir na China: Nord Investimento indica dois ETFs para você se expor às empresas do país asiático
Investir diretamente na China não é fácil, mas os ETFs estão tornando o acesso mais prático e eficiente, segundo o analista Christopher Galvão
