Fluxo cambial foi negativo em US$ 12,756 bilhões em dezembro, maior desde 2014
No acumulado do ano, movimento de câmbio foi negativo em US$ 995 milhões. Operações de swaps registraram variação positiva de R$ 1,3 bilhão no segundo semestre

O Banco Central (BC) nos informa que o fluxo cambial encerrou 2018 negativo em US$ 995 milhões, depois de ingressos modestos de US$ 625 milhões em 2017. Em 2016, a saída de dólares tinha somado US$ 4,252 bilhões.
O movimento de câmbio do ano capta uma saída de US$ 48,735 bilhões pela conta financeira e um ingresso de US$ 47,740 bilhões na conta comercial.
Em dezembro, o fluxo foi negativo em US$ 12,756 bilhões, maior para meses de dezembro desde 2014, quando a saída foi de US$ 14,050 bilhões. No mês passado, a saída na conta financeira ficou em US$ 14,635 bilhões, refletindo o forte aumento nas remessas de empresas para fechamento de balanços e outros compromissos.
Esse aumento pontual nas remessas levou o BC a atuar no mercado desde o fim de novembro com leilões de linha com compromisso de recompra. Foram dez atuações que somaram US$ 12,25 bilhões, sendo US$ 11 bilhões em “dinheiro novo” e outro US$ 1,25 bilhão em rolagem de linha.
Nessas operações o BC faz um empréstimo dos dólares das reservas internacionais, que posteriormente serão devolvidos. As linhas atualmente em aberto têm vencimentos entre fevereiro e março. No fim desses meses, o BC decidirá se deixa as linhas vencerem ou se renova as operações via rolagens.
O fluxo negativo e as linhas ofertadas pelo BC impactam a posição de câmbio dos bancos no mercado à vista, que fechou o ano vendida em US$ 24,865 bilhões, maior volume desde fevereiro de 2017.
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Swaps Cambiais
Nesta quarta-feira, dia 2, o BC deu início à rolagem dos contratos de swaps cambial que vencem em fevereiro, no montante total de US$ 13,4 bilhões. A oferta diária é de até 13,4 mil contratos distribuídos entre maio, julho e novembro de 2019. Mantido o ritmo a rolagem será integral.
Quando o BC promove a rolagem integral dos contratos de swaps ele se mantém “neutro” no mercado, sem alterar o atual estoque de US$ 68,9 bilhões. Se a opção fosse por não realizar a rolagem ou mesmo pela rolagem parcial, o efeito líquido no mercado seria de compra de dólares no mercado futuro.
O swap é um derivativo que relaciona a variação cambial com a taxa de juros em determinado período de tempo. Ele é engenhoso pois é capaz de prover proteção cambial aos agentes de mercado com toda sua liquidação acontecendo em reais. Não se gasta um centavo das reservas internacionais.
Resultado dos Swaps
De forma simplificada, o BC ganha quando o dólar cai e perde quando a moeda americana se valoriza. Toda a liquidação dos swaps acontece em reais, sem usar diretamente os dólares das reservas internacionais.
Em dezembro, a conta de swaps foi negativa para o BC em R$ 1,520 bilhão. No ano, a conta de swaps foi negativa em R$ 15,125 bilhões. Esses valores sensibilizam a conta de juros do governo geral. No segundo semestre, no entanto, essa conta foi positiva em R$ 1,3 bilhão.
No lado das reservas internacionais quando convertida para reais, o ganho em dezembro foi de R$ 8,494 bilhões e chegou a R$ 140,273 bilhões no acumulado de 2018.
Os resultados do primeiro semestre já foram repassados ao Tesouro Nacional. No segundo semestre, a variação das reservas foi negativa em R$ 23,594 bilhões. Esses resultados do segundo semestre serão trocados com o Tesouro neste começo de 2019.
Considerando as demais operações do BC, com títulos e compromissadas, que foram positivas em R$ 25,126 bilhões, o total a acertar entre os dois entes fechou o segundo semestre em R$ 4,938 bilhões. Esse saldo positivo irá para a Conta Única do Tesouro. No primeiro semestre, o BC repassou R$ 165,857 bilhões ao Tesouro, valores que ajudaram no cumprimento da chamada “regra de ouro” das finanças públicas.
Já há um projeto de lei aprovado, aguardando sanção presidencial, que muda essa relação e cria uma reserva de resultados que abaterá perdas e ganhos na gestão das reservas, reduzindo a volatilidade na troca de fluxos financeiros entre Tesouro e BC, que passou dos R$ 700 bilhões nos últimos anos, gerando críticas de especialistas em contas públicas.
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