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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar hoje

Ibovespa cai 1,08% com incertezas em relação a reformas e ruídos na equipe do novo governo

Bolsa fecha em queda nesta quarta, na contramão do exterior, onde investidores estiveram animados com o resultado das eleições americanas

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
7 de novembro de 2018
11:18 - atualizado às 18:46
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Falta de clareza sobre reforma da Previdência deixa investidores na defensiva - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa fechou em queda de 1,08%, aos 87.714 pontos, nesta quarta-feira (07). O dólar à vista fechou em queda de 0,54%, a R$ 3,7395.

A bolsa brasileira operou em alta durante toda a manhã, mas passou a cair a partir da abertura das bolsas americanas, que sobem forte nesta quarta.

Depois de fechar na máxima histórica na segunda-feira, o Ibovespa não tem tido mais fôlego para buscar patamares mais altos, na ausência de novidades no cenário político que motivem mais valorizações.

A eleição de Jair Bolsonaro com uma plataforma liberal fez com que o índice fechasse com ganho em outubro, na contramão dos mercados desenvolvidos e emergentes.

Hoje, a tendência se inverteu. Lá fora, as bolsas se recuperam, embaladas pelo otimismo com o resultado das eleições legislativas nos EUA realizadas ontem.

Enquanto isso, por aqui, o dia foi de realização de lucros e investidores apreensivos com as incertezas em torno da reforma da Previdência e os ruídos na equipe de transição para o novo governo.

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O mercado não espera que a reforma da Previdência seja aprovada neste ano, mas também não há clareza sobre qual seria a proposta do governo eleito.

Além disso, Bolsonaro sugeriu, em entrevista mais cedo, que Ilan Goldfajn poderia permanecer à frente do Banco Central. No entanto, hoje à tarde circularam rumores de que Ilan não permaneceria no cargo, o que contribuiu para a alta nos juros futuros de longo prazo.

Os juros de curto prazo, no entanto, fecharam em baixa, em razão do IPCA comportado divulgado nesta quarta.

O DI para janeiro de 2021 subiu de 8,113% para 8,15%. Já o DI com vencimento em janeiro de 2023 passou de 9,273% para 9,31%.

Exterior otimista com eleições americanas

As bolsas de NY sobem forte nesta quarta, com otimismo em relação aos resultados das eleições legislativas, realizadas ontem. Os democratas ficaram com maioria na Câmara, e os republicanos, no Senado, conforme as previsões de analistas.

O cenário pode ser considerado positivo para os ativos de risco, especialmente para os mercados emergentes, que vêm sofrendo com a retirada de recursos pelos investidores de países desenvolvidos.

O entendimento é de que as medidas de Trump que agradaram os mercados nos últimos anos não devem ser revertidas, mas de que os democratas podem frear novos ímpetos de estímulos fiscais e desregulamentação.

Por um lado, isso poderia inibir o potencial crescimento do PIB. Mas por outro, o Fed talvez não precise realizar um aperto monetário maior, o que é benéfico para as bolsas.

Além disso, os democratas podem obrigar o presidente a ser mais moderado no seu discurso sobre comércio com a China. A guerra comercial entre os dois países é a grande vilã do crescimento mundial neste ano.

O tom conciliador de Trump nesta tarde, dizendo que há "chance muito boa de trabalho bipartidário" com os democratas, contribuiu para animar ainda mais os mercados.

Por volta das 18h, o Dow Jones subia 1,81%, o S&P500 avançava 1,82% e a Nasdaq tinha alta de 2,22%.

As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta quarta, também animadas pelo resultado das eleições americanas.

Petrobras cai forte novamente

As ações da Petrobras, que pela manhã se recuperavam do tombo de ontem, fecharam em queda de 2,21% (PETR3) e 3,27% (PETR4). A queda nos preços do petróleo contribuiu para a baixa.

Segundo o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia americano (DoE), os estoques de petróleo subiram mais que o previsto, enquanto os de gasolina avançaram, contrariando previsão de queda. Já os estoques de destilados caíram mais que o esperado. A produção diária de petróleo do país, por sua vez, subiu de 11,2 milhões para 11,6 milhões de barris por dia.

Negócio da China

As ações da JBS (JBSS3) tiveram a maior alta do Ibovespa, fechando com valorização de 2,63%. Os papéis reagiram aos balanços fortes divulgados por seus concorrentes Marfrig e Minerva, que apontam para o bom desempenho operacional e financeiro do setor. A JBS divulga seus resultados na próxima terça (13).

Também ajudaram as ações o anúncio, feito ontem, de que a companhia fechou um acordo com a empresa chinesa de e-commerce Alibaba para vender carnes na China, que deve movimentar US$ 1,5 bilhão em três anos.

A segunda maior alta do índice ficou com as ações da Ultrapar (UGPA3), que fecharam com valorização de 2,55%. Os papéis se recuperam das recentes quedas, mas ainda acumulam perda de cerca de 40% no ano e 1,3% no mês.

A companhia divulga seus resultados do terceiro trimestre nesta quarta, após o fechamento. Os analistas do setor esperam piora nos números na comparação anual, com margens menores para a Ipiranga e impacto negativo da greve dos caminhoneiros, em maio.

Saiba o que esperar para as companhias que divulgam resultados nesta quarta.

Magazine Luiza seguiu em realização de lucros

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) continuaram em queda nesta quarta e fecharam com uma das maiores perdas do Ibovespa, de 4,79%. Os investidores continuaram o movimento de realização de lucros de ontem, depois que a companhia divulgou um balanço trimestral forte, porém em linha com o esperado pelo mercado.

Embora acumule queda de 10% em novembro, a ação da varejista subiu quase 90% no ano.

*Com Estadão Conteúdo

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