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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

À espera de Guedes

Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala aos deputados na CCJ e o desempenho dele será um indicador sobre a evolução da reforma da Previdência no Congresso

Olivia Bulla
Olivia Bulla
3 de abril de 2019
5:34 - atualizado às 8:03
Paulo Guedes com os gráficos do Ibovespa ao fundo
No exterior, 90% do acordo comercial entre Estados Unidos e China está pronto - Imagem: Shutterstock

Um possível desfecho da guerra comercial entre Estados Unidos e China embala os negócios no exterior, mas o noticiário político continua no centro das atenções do mercado financeiro brasileiro. Nesta quarta-feira, o ministro Paulo Guedes (Economia) fala aos deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a partir das 14 horas, e o desempenho dele durante a sessão será um indicador sobre a evolução da reforma da Previdência na Congresso.

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Portanto, por mais que o sinal positivo prevaleça entre os ativos de risco lá fora, os investidores vão ficar à espera das palavras de Guedes. Ele se preparou para o embate e a aposta é de que a retórica contundente do ministro será capaz de convencer os parlamentares quanto à necessidade de manter os principais pontos do texto original. Ontem, o temor de desidratação da proposta ainda nas fases iniciais de tramitação trouxe cautela aos negócios locais.

Por isso, a movimentação do governo em direção ao Congresso pela aprovação das novas regras para aposentadoria é fundamental. Além dos esclarecimentos de Guedes, o diálogo do Executivo com os parlamentares pode ser capaz de garantir a economia mais próxima possível do R$ 1 trilhão em dez anos, como pretende a equipe econômica.

De volta ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro deve entrar de vez na articulação política em prol da reforma. A partir de amanhã, ele irá dedicar parte da agenda oficial para receber os parlamentares em seu gabinete e atender às demandas de deputados e senadores, fazendo uma negociação mais intensa em busca de apoio pela Previdência.

A expectativa é de que o sentimento do Congresso sobre o Executivo melhore, após a piora na relação entre os dois poderes ao final do mês passado. A retomada da confiança leva os investidores a acreditarem que chegou o momento da virada, com a proposta tendo trânsito livre nas duas comissões e na Câmara, rumo à votação final (em dois turnos), até junho.

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Para tanto, o governo Bolsonaro precisa colocar a pauta econômica em primeiro plano em detrimento da agenda "ideológica". Novas crises e declarações polêmicas também precisam ser evitadas. Do contrário, os ruídos políticos podem continuar pautando os ativos brasileiros - que, por ora, descartam qualquer fracasso na aprovação da nova Previdência.

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90% está feito

Esse otimismo nos negócios locais deve ganhar impulso com o sentimento renovado no exterior em torno da guerra comercial. Segundo a delegação norte-americana, quase todas as principais diferenças entre EUA e China foram resolvidas e 90% do acordo sino-americano já está pronto. Mas o 10% restante é parte mais difícil.

Conforme o Financial Times, se um acordo não for alcançado nesta semana, as conversações entre EUA e China podem ser estendidas até junho, durante o encontro do G-20, no Japão. O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, chegou ontem em Washington para dar continuidade às negociações, após a rodada em Pequim na semana passada.

A possibilidade de um acordo em breve entre as duas maiores economias do mundo alivia a preocupação em relação a uma desaceleração econômica global mais intensa, alimentando expectativas de que a atividade irá se recuperar nos meses à frente. Essa percepção embala os ativos de risco, sustentados pela postura suave dos principais bancos centrais.

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O noticiário sobre a guerra comercial animou o pregão na Ásia e sustenta um sinal positivo entre os índices futuros das bolsas de Nova York. Os ganhos no Oriente foram liderados por Xangai e Hong Kong, que subiram 1,2%, cada, ao passo que Tóquio avançou 1%. Na Oceania, Sydney teve alta de 0,6%.

As praças europeias se juntaram ao rali, com as ações de mineradoras e montadoras figurando entre os destaques de alta. Entre as moedas, a libra esterlina se fortalece, após a primeira-ministra britânica, Theresa May, tentar um acordo multipartidário sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a menos de dez dias para o Brexit.

Nas commodities, o minério de ferro amplia os ganhos, sustentado ainda pelo aumento acima do esperado da atividade no setor de serviços na China. Já o petróleo avança para o maior nível em quatro meses, em meio ao recuo na produção pelo cartel de países produtores (Opep), sugerindo condições mais apertadas da oferta.

Mais destaques na agenda

Ainda na agenda econômica, merecem atenção os dados de março sobre a entrada e saída de dólares do Brasil, às 12h30. Os números serão importantes para aferir o apetite dos investidores estrangeiros pelos ativos financeiros no primeiro trimestre deste ano, já que na conta comercial a balança encerrou o período com um superávit de quase US$ 11 bilhões.

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No exterior, o destaque fica com o relatório sobre a criação de emprego no setor privado dos EUA em março, às 9h15. O levantamento é tido como uma prévia dos números oficiais do mercado de trabalho (payroll), que saem na sexta-feira. Também merecem atenção os dados sobre a atividade no setor de serviços norte-americano em março, por volta das 11h.

Logo cedo, serão conhecidos números sobre a atividade no varejo e nos serviços da zona do euro no mês passado. Ainda no calendário do dia, saem os estoques semanais de petróleo bruto e derivados nos EUA (11h30)

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