Bolsonaro entrega proposta de Previdência de militares ao Congresso
Presidente chegou na Câmara acompanhado do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de outros membros do PSL

O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira, 20, a proposta de reestruturação da Previdência dos militares ao Congresso Nacional. Ele chegou na Câmara acompanhado do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de outros membros do PSL.
O texto, tão aguardado pelos deputados para dar sequência aos debates da reforma da Previdência geral, prevê uma economia líquida de R$ 10,45 bilhões em 10 anos com toda a reestruturação.
Nessa conta, o governo espera economizar R$ 97,3 bilhões com as mudanças nas aposentadorias (número menor do que os R$ 110 bilhões previstos inicialmente), mas deverá gastar R$ 86,85 bilhões com mudanças na carreira, que incluiria reajustes com benefícios e aumento de salários.
Os documentos divulgados mostram que a equipe econômica conseguiu reduzir o custo dessa reestruturação, tema que já enfrenta resistências no Congresso. Inicialmente, os gastos eram estimados em R$ 101 bilhões.
Nos Estados, a proposta apresentada prevê uma economia de R$ 52 bilhões em 10 anos.
O projeto também prevê novas alíquotas de contribuição tanto para militares ativos como inativos, incluindo pensionistas, cabos, soldados e alunos. A taxa passará de 7,5% para 10,5%, obedecendo um período de transição: 8,5% em 2020, 9,5% em 2021 e 10,5% a partir de 2022.
Leia Também
A alíquota do fundo de saúde foi mantida em 3,5%, e o recolhimento não será feito apenas pelos alunos de escolas de formação. Com isso, a alíquota total máxima será de 14%.
Tempo mínimo sobe
Os novos militares também terão que trabalhar mais. O tempo de atividade passará para 35 anos para quem ingressar na carreira a partir da aprovação do PL - atualmente esse período é de 30 anos.
Na passagem da ativa para a reserva, cada militar também terá que pagar um pedágio de 17%. Isso significa que quem ingressou há dez anos, por exemplo, vai se aposentar com 33,4 anos de atividade. Um militar com 20 anos de serviço, por sua vez, vai para a reserva quando completar 31,7 anos de atividade.
Guedes: mais R$ 100 bilhões para a Previdência
Logo após a entrega do documento, Paulo Guedes concedeu uma entrevista à imprensa e afirmou que as mudanças na Previdência dos militares trata mais da distribuição de tarefas e pontos.
Segundo o ministro, o R$ 1 trilhão de economia esperados pelo governo na reforma geral é considerado indispensável e que, para isso, "os militares entenderam a importância de participarem dessa contribuição".
Guedes também afirmou que o projeto dos militares vai promover a reestruturação das Forças Armadas. Segundo ele, a ideia é reduzir privilégios que estavam a favor de servidores civis e contra os militares. "Jovens civis já ingressavam com salários acima de R$ 20 mil, enquanto militares em fim de carreira recebiam abaixo de R$ 20 mil", disse.
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Tabela progressiva do IR é atualizada para manter isento quem ganha até 2 salários mínimos; veja como fica e quando passa a valer
Governo editou Medida Provisória que aumenta limite de isenção para R$ 2.428,80 a partir de maio deste ano
Eletrobras (ELET3) convoca acionistas para aprovar acordo com governo federal e encerrar disputa
A União ingressou em 2023 com ação questionando dispositivo do estatuto da Eletrobras que limitou a 10% o poder de voto de qualquer acionista
Sai Durigan, entra Anelize: Banco do Brasil (BBAS3) convoca assembleia de acionistas para trocar 5 dos 8 membros do conselho; veja as indicações
Colegiado passará por mudanças depois de governo Lula ter manifestado a intenção de trocar liderança do conselho; reunião está marcada para 30 de abril do Banco do Brasil
Com eleições de 2026 no radar, governo Lula melhora avaliação positiva, mas popularidade do presidente segue baixa
O governo vem investindo pesado para aumentar a popularidade. A aposta para virar o jogo está focada principalmente na área econômica, porém a gestão de Lula tem outra carta na manga: Donald Trump
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Eleições 2026: Lula tem empate técnico com Bolsonaro e vence todos os demais no 2º turno, segundo pesquisa Genial/Quaest
Ainda segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026
A resposta de Lula às tarifas de Trump: Brasil pode pegar pesado e recorrer à OMC
O governo brasileiro estuda todas as opções para se defender das medidas do governo norte-americano e, embora prefira o diálogo, não descarta acionar os EUA na Organização Mundial do Comércio
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA
Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
STF torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe; o que acontece agora
Além de Bolsonaro, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus sete aliados do ex-presidente
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil: o que muda para cada faixa de renda se proposta de Lula for aprovada
Além da isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, governo prevê redução de imposto para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil; já quem ganha acima de R$ 50 mil deve pagar mais
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Na presença de Tarcísio, Bolsonaro defende anistia e volta a questionar resultado das eleições e a atacar STF
Bolsonaro diz que, “mesmo preso ou morto”, continuará sendo “um problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF)
Comissão confirma votação do Orçamento na próxima semana depois de suposto adiamento; entenda o que causou a confusão
Congresso vem sendo criticado pela demora na votação; normalmente, o orçamento de um ano é votado até dezembro do ano anterior
Popularidade de Lula em baixa e bolsa em alta: as eleições de 2026 já estão fazendo preço no mercado ou é apenas ruído?
No episódio do podcast Touros e Ursos desta semana, o professor da FGV, Pierre Oberson, fala sobre o que os investidores podem esperar do xadrez eleitoral dos próximos dois anos
De onde não se espera nada: Ibovespa repercute balanços e entrevista de Haddad depois de surpresa com a Vale
Agenda vazia de indicadores obriga investidores a concentrarem foco em balanços e comentários do ministro da Fazenda