Piloto mais bem pago da Fórmula 1 em 2025 ganhou R$ 412,7 milhões; saiba quem é e confira a lista completa
Os dez nomes mais bem remunerados da categoria faturaram, juntos, em torno de R$ 2 bilhões nesta temporada
No último domingo (7), chegou ao fim a temporada 2025 da Fórmula 1, com Lando Norris como vencedor do título mundial de pilotos, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O britânico alcançou o marco pela primeira vez e pôs fim à sequência de quatro campeonatos consecutivos de vitórias de Max Verstappen, entre 2012 e 2024. No entanto, no que tange a cifrões, Lorris não foi capaz de derrotá-lo.
Com US$ 76 milhões (em torno de R$ 412,7 milhões) em ganhos no último ano, o holandês ocupa o topo do ranking dos pilotos melhores remunerados do grid em 2025, publicado nesta terça-feira (2) pela Forbes.
“Os dez pilotos mais bem pagos da Fórmula 1 faturaram cerca de US$ 363 milhões (em torno de R$ 2 bilhões) nesta temporada — um aumento de 15% em relação aos US$ 317 milhões de 2024 e um salto notável de 72% desde que a Forbes começou a publicar o ranking em 2021”, afirma a revista.
Cálculo do salário
De acordo com o veículo, com exceção de divulgações ocasionais em relatórios financeiros ou processos judiciais, os valores da remuneração dos pilotos de Fórmula 1 raramente têm divulgação pública.
No entanto, entende-se que os contratos geralmente vinculam o pagamento dos pilotos diretamente ao seu desempenho na pista. Um veterano de uma equipe de renome, por exemplo, geralmente recebe um “salário alto e garantido”, segundo a Forbes, além de bônus por vitórias em corridas ou pelo título.
- A revista estima que o marco de campeão mundial de 2025 rendeu a Norris um bônus de aproximadamente US$ 10 milhões (cerca de R$ 54 milhões), por exemplo.O valor é contratual e pago pela McLaren, com a qual o piloto correu.
Já os menos experientes ou que correm por equipes menores tendem a receber salários menores. No entanto, como indica a Motorsport Magazine podem obter bônus significativos por vitórias em corridas ou por somar pontos na classificação.
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Os pilotos, no geral, podem aumentar ainda mais seus ganhos com patrocínios. Neste ranking da Forbes, todavia, diferentemente de listas focadas nos jogadores mais bem pagos, de futebol ou da NBA, as estimativas se concentram exclusivamente em salários e bônus, excluindo rendimentos fora das pistas.
Max Verstappen, o piloto mais bem pago
Embora não tenha levado o título do GP de Abu Dhabi, Max Verstappen foi o nº1 em relação aos pilotos da Fórmula 1 mais bem pagos em 2025. O holandês, que corre na equipe Red Bull Racing, teve remuneração total estimada em US$ 76 milhões, incluindo US$ 65 milhões (cerca de R$ 354 milhões) em salário e US$ 11 milhões em bônus (em torno de R$ 60 milhões).
De acordo com o RacingNews365, os ganhos fixos na casa das seis dezenas de milhões por ano é fruto da renovação de longo prazo com a Red Bull até 2028, depois da sequência de títulos de 2021 a 2024.
Esse acordo foi turbinado também pelo grande acordo de patrocínio da equipe com marcas como Oracle, o que ajudou o time a bancar um nível salarial acima dos rivais.
Segundo a Forbes, esta é a quarta temporada consecutiva que o astro holandês de 28 anos detém este título.

Embora tenha tido um início mais lento na temporada de 2025, com apenas duas vitórias em 15 etapas (frente as vitórias de pelo menos sete das dez primeiras corridas em 2023 e 2024), Verstappen reagiu na reta final.
Das últimas nove corridas, venceu seis, terminando a temporada com oito vitórias, incluindo a final de domingo em Abu Dhabi. Isso o rendeu o melhor desempenho da temporada, ficando apenas 2 pontos atrás de Lando Norris.
- Um piloto que vença menos corridas, mas esteja quase sempre no pódio ou nos pontos, pode somar mais no total do que alguém com muitas vitórias.
Pódio
O 2º lugar no ranking ficou com Lewis Hamilton, com uma remuneração de U$70.5 milhões (cerca de R$ 385 milhões). Ainda que não tenha alcançado o topo da lista, a Forbes afirma que ele é “de longe o piloto mais comercializável do grid atualmente”.
Tais rendimentos ocorreram ainda diante de uma performance ruim nesta temporada, em que estreou correndo com a Ferrari. Este ano foi o primeiro em que não ficou entre os três primeiros em sua ilustre carreira de 19 anos na Fórmula 1.

Hamilton tem ganhos estimados em US$ 20 milhões (em torno de R$ 109 milhões) fora das pistas nos 12 meses encerrados em maio. Foi isso, inclusive, que o colocou na 22ª posição da lista dos atletas mais bem pagos do mundo da revista. Verstappen, por outro lado, arrecadou cerca de US$ 6 milhões (em torno de R$ 33 milhões) no mesmo período.
Por fim, o 3º lugar no ranking dos atletas mais bem pagos de 2025 é do campeão da Fórmula 1, Lando Norris. O piloto obteve uma remuneração de U$ 57, 5 milhões (aproximadamente R$ 314 milhões).
No início da temporada passada, ele já havia conquistado uma distinção de destaque: o maior número de pódios na história da Fórmula 1 sem nenhuma vitória. Registrou, aliás, seu 15º pódio na China, em abril daquele ano.
Nesta temporada, venceu com 7 vitórias e 18 pódios em 24 corridas. Além disso, colocou um fim no jejum de 17 anos sem que a McLaren tivesse um piloto vencedor, desde Lewis Hamilton em 2008.
A lista completa
Veja, a seguir, a lista completa dos pilotos mais bem pagos da F1 em 2025, segundo a Forbes. Os valores em dólares foram convertidos aproximadamente para reais com a cotação de 9 de dezembro de 2025.
- Max Verstappen: US$ 76 milhões (R$ 412,7 milhões)
- Lewis Hamilton: US$ 70,5 milhões (R$ 385 milhões)
- Lando Norris: US$ 57,5 milhões (R$ 314 milhões)
- Oscar Piastri: US$ 37,5 milhões (R$ 205 milhões)
- Charles Leclerc: US$ 30 milhões (R$ 164 milhões)
- Fernando Alonso: US$ 26,5 milhões (R$ 145 milhões)
- George Russell: US$ 26 milhões (R$ 142 milhões)
- Lance Stroll: US$ 13,5 milhões (R$ 74 milhões)
- Carlos Sainz: US$ 13 milhões (R$ 71 milhões)
- Kimi Antonelli: US$ 12,5 milhões (R$ 68 milhões)
O que tem aumentado os salários
Segundo a Forbes, há dois aspectos que têm impulsionado os salários dos pilotos, além dos pontos que envolvem a carreira de um. O primeiro é que, no geral, eles têm surfado uma boa maré junto a Fórmula 1 atualmente.
Nos últimos anos, houve um crescimento exponencial dos negócios na categoria com patrocínios e prêmios em dinheiro cada vez maiores. Consequentemente, isso dá às equipes mais recursos financeiros.
Além disso, o teto orçamentário introduzido em 2021, não inclui remuneração dos pilotos. Com esse sistema, passou a haver um limite de quanto cada time poderia gastar no desenvolvimento e na construção dos seus carros.
Nesta temporada, de acordo com a Forbes, esse teto foi de US$ 170 milhões (cerca de R$ 925 milhões). Isso, afirma o veículo, oferece às equipes, “desesperadas por qualquer vantagem na pista, uma categoria clara onde podem demonstrar seu poderio financeiro”.
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